Como montadoras estão dando nova função para veículos condenados por enchentes

O Rio Grande do Sul ainda se recupera da tragédia que atingiu boa parte do estado com inundações, que acabou afetando muito a vida das pessoas e por consequência inúmeros carros, que foram atingidos e condenados. Agora, imagine essa situação com uma frota 0km de Ford Mustang, mas que conseguiram ganhar uma nova utilidade depois de serem danificados pela água.

Esse grande prejuízo aconteceu nos Estados Unidos. Um pátio da Ford em New Boston foi atingido por uma tempestade por lá e consequentemente ficou alagamento no ano passado. Em vez de descartar os veículos por conta da perda total de todos os esportivos, a Ford achou uma solução melhor.

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A montadora decidiu doar os esportivos condenados para escolas após boa parte deles terem sido inundados até a altura do carpete. O objetivo foi oferecer para professores e alunos de escolas técnicas veículos com o que existe de mais atual na indústria automobilística.

Esse movimento faz parte de uma campanha da Ford para tentar “recuperar” de alguma forma os veículos. Além do esportivo Ford Mustang, alguns modelos como a Ford F-150 e a van de trabalho Transit também foram incluídos.

"Nós tiramos esses Mustangs do pátio de New Boston depois que ele foi inundado por uma tempestade", disse o coordenador de mercado da Ford, Mike McLean ao Detroit Free Press.

"Desde setembro, doamos mais de 300 veículos nacionalmente”, completou.

Uma das unidades do Ford Mustang foi enviada à escola técnica Washtenaw Community College. Por lá, o professor de reparos automotivos, Rocky Roberts, de 41 anos, disse que já usou o esportivo para ensinar reparos de fase de aquecimento do motor e no ar-condicionado.

Já no caso do Rio Grande do Sul, o problema é mais complicado de ser resolvido, isso porque muitos dos carros ficaram submersos por dias seguidos. Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados. Uma estimativa inicial feita pela empresa Bright Consulting indica que mais de 200 mil carros foram afetados. Entre 5 a 10% da frota gaúcha pode ter sido inutilizada por conta das inundações.

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