Bugatti Tourbillon de R$ 21 milhões tem truque de Citroën C4 Pallas

Difícil imaginar que um hiperesportivo tenha algo parecido com um carro comum. Ainda mais quando falamos de um sedan que já saiu de linha há 11 anos. Pois é, mas há semelhança entre o recém-chegado Bugatti Tourbillon e o saudoso Citroën C4 Pallas.

Estamos falando de algo essencial em qualquer carro e comum até para os projetos mais simples: o volante. Nesse caso, a Bugatti mostrou que, ao movimentar o volante, a parte central da peça e o painel de instrumentos ficam imóveis, assim como o C4 Pallas já tinha apresentado há mais de uma década.

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No mais, o sedan que almejou brigar com Toyota Corolla e Honda Civic não se parece em mais nada com o Tourbillon. Afinal, a marca francesa que pertence ao grupo Volkswagen não veio para brincar com o substituto do Chiron.

A começar que o Tourbillon é um híbrido plug-in, que contou com o auxílio da Rimac, especialista em esportivos elétricos, inclusive com recorde no Guinness Book.

Claro que com o novo conjunto híbrido, o ganho de peso é inevitável. São quase das toneladas (1.995 kg) distribuídos pelos 4,67 metros de comprimento, 2,16 de largura, 1,19 metros de altura e 2,73 de entre-eixos.

Mas calma, nada que quatro motores, um a combustão e outros três elétricos não resolvam. Primeiro um V16 de 8,3 litros aspirado, que oferta 1.000 cv de potência e 91,8 kgfm de torque.

Agora, vamos aos elétricos; dois motores na dianteira, que rendem 335 cv de potência e 305,9 kgfm de torque. Além de outro posicionado no eixo traseiro, com 335 cv de potência e 24, 5 kgfm de torque. O câmbio é DCT longitudinal de oito velocidades.

Todo esse conjunto oferece ao condutor uma velocidade máxima de 445 km/h e acelerações de:

• 0 a 100 km/h em 2 segunds;
• 0 a 200 km/h em 5 segundos
• 0 a 300 km/h em 10 segundos
• 0 a 400 km/h em 25 segundos

No interior, o visual tecnológico deu espaço para uma vertente mais minimalista e com mostradores analógicos. Mas nada comparado com um visual retrô, a Bugatti contou com designers de relógios suíços para produzir os mostradores do Tourbillon.

A riqueza dos materiais também não ficou de fora, rubi, safira e titânio foram usados para compor o painel de instrumentos.

Tudo isso pelo preço de 3,6 milhões de euros, algo em torno dos R$ 21 milhões em uma conversão direta. Serão produzidas apenas 250 unidades com previsão de entrega a partir de 2026.

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