Por que Bugatti Chiron de R$ 60 milhões tem chave de VW Polo?
Hipercarro de 1.500 cv de potência tem uma economia um tanto curiosa
Apresentado mundialmente em 2016, o Bugatti Chiron é sem dúvidas um dos hipercarros mais impressionantes já produzidos na história. Recentemente ele foi substituído pelo novo Bugatti Tourbillon, mas ainda assim o Chiron mantém sua exclusividade, sendo impressionante até os dias de hoje, tanto que nesta semana uma unidade desembarcou no Brasil e circulou pelas ruas de São Paulo (SP).
Mas o Bugatti Chiron tem uma curiosidade um tanto engraçada quando consideramos seu valor de mercado, já que facilmente o hipercarro custa algo na casa dos R$ 60 milhões. Para se ter ideia, o bólido francês custa nada menos do que dez vezes mais do que uma Ferrari 812 Superfast, cujo valor fica na casa dos R$ 6.000.000, por exemplo, ou nada menos do que 810 unidades do Renault Kwid 0km mais barato quando puxamos para a realidade brasileira.
Você também pode se interessar por:
- Bugatti Tourbillon de R$ 21 milhões tem truque de Citroën C4 Pallas
- Como Ferrari e Maserati se preparam para o amanhã?
- Toyota, Ferrari, Tesla: quanto vale uma marca de carros?
- Manter um Bugatti custa um Ford Mustang... por ano
O detalhe curioso é que quem adquire o Bugatti Chiron tem a disposição nada menos do que três chaves: a principal, que é capaz de liberar a velocidade máxima do hipercarro; a segunda para você curtir mais um passeio e a terceira, que é a chave do valet, ou seja, aquela que fica nas mãos do manobrista.
O engraçado é que essa chave do Bugatti é idêntica ao de um VW Polo ou Amarok – ou qualquer Volkswagen atual. É aquela chave tipo canivete que fazia sucesso nos anos 2010, onde você apertava um botão para destacar a chave e colocar na ignição. Atualmente ficou fora de moda por conta da chamada chave presencial.
Isso pode parecer estranho num primeiro momento, já que muita gente deve imaginar que um carro dezenas de milhões de reais deveria contar com todas as chaves cravejadas de diamante e feitas de outo maciço. Mas isso fica mais para a ostentação de bilionários árabes, já que o Bugatti não abriu mão da sobriedade alemã nesse quesito.
Apesar de ser uma marca francesa, vale lembrar que a Bugatti pertence ao Grupo Volkswagen, tal qual Lamborghini, Audi e Porsche. Isso explica a chave de VW Polo para o modo manobrista ou mesmo aquela chave reserva – ou não.
A verdade é que tal detalhe desperta mais curiosidade do que deprecia o supercarro, que continua com linhas impressionantes e seu motor imenso em posição central traseira. Por falar nele, estamos falando de um gigante motor V16 de 8,0 litros e que ostenta quatro turbocompressores, que entregam nada menos do que 1.500 cv e 163,14 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 2,4 segundos, enquanto a velocidade máxima é de “apenas” 420 km/h.
Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp