Como a Nissan usará estratégia da Chevrolet para ter picape anti-Toro

A Nissan terá uma nova picape compacta média para o mercado brasileiro, isso é certo. A ideia é que o modelo bata de frente com Fiat Toro e Chevrolet Montana, e é justamente nesta última que ela se baseará para tentar alcançar sucesso.

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A confirmação da picape “anti-Toro” da Nissan para o nosso mercado veio de Guy Rodriguez, presidente da marca para a América do Sul, no fim de junho. As informações sobre o modelo são escassas, no entanto. Mas afinal, qual é a estratégia da Chevrolet?

 

Para começar, aos que não sabem, a Chevrolet Montana é construída com sobre o Chevrolet Tracker, o SUV compacto da marca norte-americana. A picape em questão, é fabricada sobre a plataforma GEM da montadora, a mesma do Tracker. Algo parecido deve acontecer com a nova caminhonete da Nissan.

Isso porque a nova “anti-Toro” japonesa deve se basear no SUV compacto de sua fabricante, assim como a Montana faz, o Nissan Kicks. O modelo será construído sobre a arquitetura monobloco CMF-B, aliás, RGMP, como a Renault rebatizou no Brasil e que será a mesma usada pelo Kicks.

 

A relação com a Renault pode surpreender alguns, mas não é nenhuma novidade. Vale lembrar que a Mobiauto informou no início de 2023 que a sucessora da Oroch, apresentada como o conceito Renault Niágara, ganharia uma gêmea feita pela Nissan.

É certo então que a picape da Nissan beberá bastante na fonte da Niágara. Assim, pode-se esperar medidas muito próximas de 5 metros de comprimento e 2,95 metros de entre-eixos - estas são as maiores permitidas pela arquitetura RGMP.

 

Quanto ao seu visual, é provável que ele seja bastante inspirado na nova geração Nissan Kicks, já lançada no exterior e que deve chegar por aqui no ano que vem. Deste modo, pode-se esperar um visual bem robusto e parrudo, assim como linhas futuristas e interior tecnológico.

Sobre a motorização, existem algumas opções que são especuladas para a picape. A primeira é o trem de força híbrido E-Power da Nissan, prometido há tempos para o Brasil e que usa o propulsor elétrico para movimentar o carro.

 

Há ainda a possibilidade da picape da Nissan receber o motor 1.3 turbo flex TCe, o mesmo que a Niágara pode trazer, de 170 cavalos de potência e 27,5 kgfm de torque. Este ainda pode vir receber um sistema elétrico de 48 V, o que o transformaria em um micro-híbrido (MHEV) e o permitiria a picape chegar a 200 cv, além de possuir tração 4x4.

Imagens: KDesignAG

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