Como é a Toyota Hilux elétrica de mineração que será base para versão de rua
Dois anos após ser apresentada, a Toyota Hilux elétrica será usada em minas australianas por um ano
Toyota, picape média e veículo elétrico é uma associação de palavras que não parece combinar muito. Tanto a marca japonesa quanto os fãs das caminhonetes parecem um tanto cautelosos quanto à eletrificação. Porém, a fabricante apresentou recentemente uma Toyota Hilux elétrica de mineração que será base para versão de rua
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Desenvolvida em conjunto com a mineradora BHP, a Toyota Hilux elétrica será usada inicialmente na unidade mineradora de Port Hedland, que é uma das maiores minas do planeta, na Austrália.
A intenção da BHP é que a picape movida a bateria substitua veículos movidos a diesel na jazida, de modo a reduzir as emissões de gás carbônico da operação, mas também propiciar melhores condições de trabalho em locais fechados na mina.
Por enquanto, a ideia é que a Hilux elétrica opere por 12 meses no local, como uma espécie de período de testes. Este um ano será uma “prova de fogo” a picape movida a bateria, que foi apresentada como conceito em 2022.
O intuito da Toyota é avaliar, durante estes 12 meses, se a Hilux elétrica se sai bem em trabalhos pesados, ou se precisa de ajustes em sua versão de produção, antes de chegar aos mercados oficialmente.
Quanto às mudanças que a picape recebeu para se tornar elétrica, externamente quase nada mudou, a não ser pela nova saída de carregador posicionada no paralama dianteiro. Sobre a parte mecânica, a fabricante japonesa não deu nenhum detalhe sobre o conjunto propulsor da picape elétrica.
Vale dizer que a Hilux já é oferecida com motorização híbrida-leve (MHEV) na Austrália e em certos países da Europa. Seu conjunto associa sistema elétrico de 48 volts ao atual motor 2.8 turbodiesel que conhecemos, de modo a reduzir o esforço do propulsor térmico e, consequentemente, seu consumo.
Ao que tudo indica, a Toyota Hilux elétrica será lançada oficialmente até o fim de 2025, inicialmente para o mercado tailandês. Vale dizer que, além do teste na mina australiana, o veículo também será testado justamente na Tailândia, o que revela ainda mais a cautela, e calma, da Toyota para que o produto chegue ao mercado já provado em situações de uso.
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