Fiat Mobi: os principais problemas, segundo os donos

Subcompacto da marca italiana é modelo prático e funcional para a cidade, porém tem alguns defeitos comuns

FM
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27.12.2022 às 12:04 • Atualizado em 12.11.2024
Subcompacto da marca italiana é modelo prático e funcional para a cidade, porém tem alguns defeitos comuns

Um automóvel que carrega o termo em voga do momento e que hoje é a porta de entrada da Fiat no mercado brasileiro. O Mobi tem a pegada de ser um dos carros mais baratos do país e com proposta urbana e racional. Contudo, reúne queixas comuns, que estão em mais uma reportagem da série do Mobiauto “Os principais problemas, segundo os donos”.

Produzido sobre a plataforma do Uno, a 327, porém com entre-eixos encurtado, o Mobi chegou em 2016. Seu objetivo era fazer marcação cerrada ao Volkswagen Up!. Na época, o modelo começou com o velho motor Fire 1.0 de quatro canecos. Só foi receber o propulsor 1.0 Firefly de três cilindros sete meses após o lançamento, e por pouco tempo.

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Desde então, alternou várias versões e teve até uma equipada com o câmbio GSR, a problemática caixa automatizada que antes chamava-se Dualogic. O motor Firefly não vingou muito tempo. Em 2020, para deixar o carro numa faixa de preço mais em conta, o Mobi abandonou o três-cilindros e voltou a usar apenas o veterano Fire.

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Entre o fim de 2021 e o início de 2022, esse propulsor de 71 cv de potência com gasolina e 74 cv com etanol por ajustes para se adequar às novas normas do Proconve. Nesse ínterim, a linha perdeu a versão de entrada Easy - que sequer tinha direção assistida e ar-condicionado.

Atualmente, o Mobi é negociado em duas opções: a Like, por R$ 66.990, e a aventureira Trekking, que custa R$ 70.490 – preços nacionais apurados na segunda semana de dezembro. Além de ser aquele carro fácil de estacionar, tem no consumo uma de suas virtudes, com médias de 9,6 km/ com etanol e de 13,5 km/l com gasolina na cidade - padrões do Inmetro.

Mas também tem seus problemas. Depoimentos coletados em grupos de discussão com donos do modelo e no site Reclame Aqui mostram queixas recorrentes em relação a freios, sistema de injeção e infiltrações. Boa parte, pelo menos, foi respondida pela Fiat.

Vale ressaltar que o Mobi não tem uma manutenção das mais baratas para um carro de entrada. As seis revisões obrigatórias até os 60.000 km ou seis anos totalizam R$ 5.696. Veja agora os principais problemas do Fiat Mobi, segundo os donos.

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Problemas e defeitos do Fiat Mobi

1) Módulo dos freios

São comuns as reclamações em relação aos freios do Fiat Mobi. Primeiro começa com a luz do sistema de frenagem acesa e depois há depoimentos de panes no conjunto, com falhas na hora de parar e travamento das rodas. Algumas queixas foram respondidas pela marca e outras estão em réplica.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4

Leia também: Este é o último VW Gol de 8,5 milhões que a marca fez no Brasil

2) Vazamento de óleo

Um problema comum aos Mobi desde o lançamento é a questão de vazamentos, especialmente de óleo. As reclamações apontam problemas do tipo em carros com menos 40 mil km rodados ou menos de quatro meses de uso. Muitos casos foram resolvidos e/ou respondidos.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4

3) Injeção

Problemas no sistema de injeção em Fiat Mobi com baixa quilometragem também são “normais”. No site do Reclame Aqui, há indicações de falhas no conjunto, que acabam por afetar o desempenho e provocar falhas e até apagões no motor em veículos com pouco mais de 20 mil km. Muitos foram resolvidos.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4, Caso 5 e Caso 6

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4) Faróis queimados

Não são raros os depoimentos de unidades novas do Mobi cujas lâmpadas dos faróis queimam precocemente. Tem um caso em que o dono precisou trocar a peça por seis vezes, mas a maioria das queixas foi respondida e/ou resolvida pela Fiat.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4, Caso 5, Caso 6 e Caso 7

Leia também: Avaliação: Fiat Mobi Trekking, vale pagar R$ 70.000 por um carro popular?

5) Infiltração

Problemas de água que entra na cabine do Fiat Mobi também são frequentes nos grupos de discussão e no Reclame Aqui. Em muitos casos a culpa recai sobre as borrachas de vedação das portas do subcompacto, mas há reclamações em relação à infiltração também no forro do teto. A maioria das queixas foi resolvida ou respondida.

Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4

Os Recalls do Fiat Mobi

Para um carro relativamente novo, o Fiat Mobi, além de problemas, tem muitos chamados para reparos e verificações.

· Troca do interruptor da luz do freio em unidades produzidas de 2016 a 2020
· Substituição da bobina de ignição em carros feitos em 2016 e 2017
· Atualização da chave de setas em Fiat Mobi fabricados entre 2016 e 2018
· Troca da caixa de marchas de modelos montados em 2017
· Substituição do sensor de troca de marchas em modelos 2018
· Troca dos relês dos sistemas de injeção e ignição de veículos produzidos entre 2018 e 2019
· Substituição do eixo da coluna de direção de carros feitos de 2018 a 2019
· Troca dos retrovisores de unidades fabricadas em 2020
· Substituição dos batentes das portas traseiras de unidades produzidas em 2021

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