GWM terá pelo menos cinco lançamentos no próximo ano; veja quais

Marca chinesa prepara ofensiva para 2025 e quer seguir passos da BYD

Renan Bandeira
Por
03.10.2024 às 14:18

A GWM tem como principal rival a BYD em nosso mercado. Ambas são marcas chinesas e chegaram praticamente juntas por aqui para aterrorizar as rivais tradicionais. Depois de uma chuva de lançamentos da BYD, é a vez de a GWM se preparar para uma série de novidades em nosso mercado.

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De acordo com fontes próximas à marca, para 2025 são esperados mais cinco ou seis lançamentos. Dois deles já estão revelados: Tank 300 e Wey 07, como a Mobiauto contou em detalhes, e que foram confirmados durante o Festival Interlagos deste ano.

Os terceiro e quarto modelos são mais fáceis de acertar. Atualmente, Haval H6 é o principal modelo da marca no Brasil, e a GWM já informou que ele será fabricado por aqui, em Iracemápolis (SP). Ou seja, um dos lançamentos será o Haval H6 nacional, ainda sem tecnologia flex – como contaram os colegas da Quatro Rodas.

Dito isso, podemos esperar pelas mesmas carrocerias e também motorizações que vemos atualmente. Na opção convencional, temos o HEV de até 243 cv de potência e 54 kgfm de torque; o PHEV19 com 326 cv de potência e 54 kgfm de torque; e o PHEV 34 com 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque.

Para a carroceria cupê, temos o GT em versão única com 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque.

O SUV médio deve ser lançado ainda no primeiro semestre, já que a produção via CKD deve começar já em março. Com isso, outro produto que deve chegar aqui é o Haval H4, que é um SUV menor e que brigaria com o BYD Song Pro.

Ele usa a mesma plataforma do H6 e pode ser um segundo modelo da marca aqui, afinal facilitaria a construção desse produto reduzindo o custo de produção para os dois modelos.

O quinto modelo deve ser a Poer, picape média chinesa com medidas pouco mais avantajadas do que vemos em Toyota Hilux e Ford Ranger, por exemplo.

Ela tem disponível um motor 2.0 turbo de ciclo Miller que trabalha junto de um sistema elétrico para formar um híbrido do tipo pleno, que não vai à tomada. Ele pode render entre 245 cv de potência e 37,7 kgfm de torque e 304 cv e 65,3 kgfm.

Ainda que fosse esperado um conjunto híbrido flex para o Brasil, isso não deve acontecer – pelo menos não agora. A Poer seria o primeiro produto fabricado no Brasil, e havia sido prometida para maio deste ano.

No entanto, com os novos impostos de importação, a marca chinesa reviu os passos para o nosso mercado e apostou na fabricação do H6. Dessa forma, a picape deve vir para cá sem ter motorização híbrida flex, sendo apenas híbrida a gasolina.

Ainda há a possibilidade de acontecer um sexto lançamento para o próximo ano, de acordo com o planejamento da marca. Resta saber agora se ela investirá ainda mais na progressão das marcas Ora e Haval que já estão no Brasil, ou se focará na linha de luxo com Wey e Tank por aqui.

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