Honda Biz 125: os principais problemas, segundo os donos

A Honda Biz é uma das motocicletas mais conhecidas do mercado, fazendo parte da categoria “cub”, que mescla elementos característicos de scooters, como a praticidade e oferta de bagageiro, e motos convencionais, pelo fato do motor ser centralizado e possuir trocas sequenciais de marcha, ainda que com engrenagem automática. A Biz é a segunda moto mais vendida do Brasil atualmente, com 152.059 unidades emplacadas no primeiro semestre deste ano, atrás apenas da Honda CG 160.

Lançada pela primeira vez no mercado em 1998, a Biz passou por poucas variações desde então, ganhando apenas melhorias pontuais em seu projeto, como a chegada de freios combinados (CBS), injeção eletrônica, adoção de partida elétrica e motorização flex ao longo dos anos. Atualmente, ela é vendida em duas versões, a 110i e a 125, sendo o motor a única diferença entre elas. No caso da 125, ela possui um cilindro de 124,9 cm³, flex, de 9,2 cv e 1,04 kgfm, trabalhando com câmbio de quatro marchas.

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A versão 125 da Biz parte de R$ 14.610 segundo o site da Honda, mas este valor não inclui taxas e frete, sendo a faixa de R$ 17 mil a R$ 18 mil mais condizente com a realidade para ela. Com tamanha procura, é natural que a Biz também seja um dos modelos mais buscados no mercado de usados, onde as ofertas para unidades com cerca de três anos de uso giram em torno dos R$ 14 mil a R$ 15 mil (exatamente, o preço público sugerido 0 km).

A Mobiauto preparou esta matéria para apontar quais são os principais prós, contra e problemas apontados pelos proprietários de Honda Biz 125 para quem está interessado em uma para o dia a dia.  

Os pontos negativos

Uma das principais reclamações sobre a Biz que você vai encontrar ao fazer uma pesquisa na internet é com relação aos seus ruídos. No site Reclame Aqui, por exemplo, alguns relatos dão conta que esses barulhos irritam e podem ser provenientes tanto da vibração da carenagem quanto da fechadura do assento. O painel também pode gerar trepidação e provocar ruídos, bem como pode estar sujeito a, em alguns casos relatados por proprietários, infiltração de água. Ainda sobre o painel, seu acabamento também pode apresentar manchas de exposição ao sol e intempéries, mesmo com a motocicleta ainda seminova, sem tantos anos de uso.

O comportamento da suspensão é outro ponto de atenção dos usuários. Embora ela tenha roda de 17’’ na frente e 14’’ e cursos de 22 cm e 11 cm, respectivamente, ou seja, é um conjunto mais generosa do que muita scooter, ainda assim a suspensão pode ser dura e causar incômodos dependendo da situação da vida.

Por fim, o desempenho do motor 125 exige cautela na hora de pegar vias expressas ou rodovias, uma vez que não é exatamente o habitat natural da Biz. Há certa falta de fôlego para embalar a moto e muitos proprietários sentem faltam de uma quinta marcha para deixar o motor trabalhando com menos esforço em velocidades mais altas (o que também ajudaria a diminuir a sensação de ruído e vibração já comentadas).

Links dos casos citados:

Caso 1; Caso 2; Caso 3; Caso 4; Caso 5; Caso 6; Caso 7; Caso 8; Caso 9 e Caso 10.

Os pontos positivos

No geral, os problemas indicados pelos proprietários costumam ser compensados pelas vantagens que a Biz traz. A principal delas é a praticidade para o dia a dia, uma vez que se trata de uma moto leve (são 100 kg de peso seco) e com um porta-objetos generoso sob o assento, capaz de guardar um capacete integral.

Desde 2011, quando se tornou flex, o tanque de combustível passou de quatro litros de capacidade, para 5,1 litros, diminuindo reclamações quanto à sua autonomia. A gasolina, a moto pode render cerca de 45 km/l a 50 km/l, dependendo do uso.

A manutenção simples e de custos relativamente acessíveis são outros destaques facilmente encontrados pelos relatos de quem possui uma Biz 125.

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