Honda Biz muda e agora é apenas 125 cc para encarar Shineray e Yamaha
Cub da Honda é vendida em duas versões, com preços que partem de R$ 12.000
A Honda Biz é a segunda motocicleta mais vendida do país, atrás apenas da CG, com mais de 174 mil unidades emplacadas somente este ano. Na última semana, a Honda apresentou as novidades da linha 2025 da Biz, que abandonou a versão 110i e agora conta com dois manetes de freio, tal qual as scooters, como principais novidades.
A partir de agora, a Biz só é oferecida nas versões 125i, com motor monocilíndrico de 123,9 cm³ refrigerado a ar e dotado de injeção eletrônica. Na versão de entrada, a ES, ela aceita somente gasolina e parte de R$ 12.000 pelo preço tabelado, sem frete e taxas. Já na EX, o motor também aceita etanol e o preço público sugerido sobe para R$ 14.970, também sem incluir o frete.
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Além de ser flex, a Biz EX traz rodas de liga leve, pneus sem câmara, freio a disco na dianteira e DRL de LED como diferenciais em relação à ES. Nas duas versões, o pedal de freio traseiro foi substituído por um manete esquerdo, o painel é 100% digital (blackout na EX) e há um novo porta-objetos na parte direita do escudo e uma entrada USB-C do lado esquerdo.
Com esta mudança de motor na opção mais barata, que antes contava com motor de 110 cc, a Biz 125 ES passa a concorrer de igual para igual no quesito motor com modelos como a cub Shineray Rio 125 EFI e a scooter Yamaha Neo 125 UBS, que partem de R$ 11.590 e R$ 13.090, ambos os preços sem frente, respectivamente. Qual das três oferece mais pelo preços pedidos?
Motorização
O motor 125 cc da Biz ES passou por uma alteração em seu pistão e câmara que, de acordo com a Honda, o deixou com uma melhor curva de torque em baixas rotações. São 9,53 cv a 7.500 rpm e 1,03 kgfm a 6.000 rpm, trabalhando com o já conhecido câmbio semi-sequencial de 4 marchas (que dispensa manete de embreagem, pois a atuação é somente nos pés). Como já citado, esse motor só aceita gasolina, assim como o da Rio 125 EFI e o da Neo 125 UBS.
No caso da cub chinesa, o motor de 123,6 cm³ é o menos potente. São 8 cv a 8.000 rpm e 0,9 kgfm a 6.000 rpm, também em conjunto com um câmbio semi-sequencial de 4 marchas. Assim como o das outras duas concorrentes, o motor da Rio é dotado de injeção eletrônica e partida elétrica. Já no caso da scooter Neo, devido à sua categoria, ela tem a vantagem de possuir um câmbio CVT, ou seja, automático. Além disso, ela é a mais potente das três, com 9,8 cv a 8.000 rpm e 1 kgfm a 5.500 rpm.
A Biz é a mais pesada das três, com 96 kg de peso seco, enquanto a Rio pesa 90 kg e a Neo 97 kg (neste caso, a medida já é em ordem de marcha). Nenhuma das três se destaca por um desempenho particularmente empolgante e todas podem garantir um consumo acima dos 40 km/l, porém a Biz tem a conveniência de ter um tanque maior, com capacidade para 5 litros, contra 4,2 litros das outras duas.
Características
Nesta versão de entrada, a nova Biz 2025 continua usando apenas freios a tambor na frente e atrás, com lonas de 130 mm de diâmetro, equipados com recurso CBS de frenagem combinada. As outras duas também têm freios combinados, mas elas possuem disco na frente e tambor atrás.
Uma vantagem da Biz e da Rio é o fato do pneu dianteiro ter aro de 17’’, o que facilita a transposição de buracos e imperfeições do asfalto. Atrás, a medida é de 14’’ nas duas, mas somente a Rio tem rodas de liga de leve, na Biz são raiadas e os pneus têm câmara. A Neo, por ser uma scooter, tem rodas de 14’’ de liga leve nos dois eixos.
O curso de suspensão da Biz é maior que o da Neo, são 10 cm na frente e 8,6 cm atrás, contra 9 cm e 8 cm, respectivamente, da Yamaha. A Shineray não divulga esta informação na ficha técnica da Rio.
Equipamentos
Na versão de entrada, agora a Biz conta com painel 100% digital, com indicador de marcha, e há uma nova entrada UBS-C e um porta-objetos, um em cada lado do escudo. Sob o banco, há o compartimento convencional, que também existe na Rio e na Neo. A Rio também conta com entrada USB e ainda traz cavalete central, setas de LED e luzes diurnas de série, além de possuir painel digital também.
Somente a Neo não conta com painel digital, ele é totalmente analógico, mas pelo menos é a única que traz farol de LED.
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