Mercedes-Benz Sprinter elétrica estreia no Brasil mais barata que Ford e-Transit
Comercial leve tem 200 cv, duas versões de bateria e até 478 km de autonomia
A Mercedes-Benz tardou, mas não falhou em comemorar os 30 anos de seu principal comercial leve: a Sprinter. Quase no apagar das luzes de 2024, a versão elétrica estreia no Brasil para concorrer diretamente com a Ford e-Transit. A eSprinter, como é chamada, será vendida nas configurações chassi, furgão e van com preços entre R$ 482.900 e R$ 598.000 — a rival começa em R$ 542.000.
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A Sprinter elétrica chega importada da Alemanha para compor a já variada gama do veículo, que é oferecido em diversas configurações a combustão. São 200 cv e 41,1 kgfm de torque para todas as opções — mais potente que as diesel, que têm até 163 cv e 40,8 kgfm. A e-Transit, por sua vez, tem mais força: 269 cv.
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O modelo elétrico tem ainda duas opções de tonelagem, com Peso Total Bruto (PBT) de 3,5 toneladas — que pode ser conduzido com CNH tipo B — e 4,25 t, que já exige uma categoria maior de habilitação. Além disso, o entre-eixos pode ser de 3,66 m ou 4,32 m (alongado). Já a capacidade volumétrica traz duas variações: 10,5 m³ e 14 m³.
As baterias do tipo lítio-ferro fosfato (LFP) têm duas capacidades de armazenamento: 81 kWh ou 113 kWh. Dependendo da versão e aplicação, a autonomia varia de 329 km e 478 km, de acordo com medições do WLTP. O Inmetro só homologa veículos com até 3,5 t de PBT. Neste caso, o número menor cai para 212 km no padrão brasileiro. A eSprinter aceita recargas de até 11 kW em corrente contínua (AC) e até 50 kW em corrente alternada (DC).
90 km/h?
Outra forma de regeneração é por meio dos freios, que converte a energia cinética em elétrica e gera mais mais autonomia. São quatro níveis controlados através das borboletas atrás do volante: a de maior atuação (como se fosse a tecnologia one pedal) até a mais livre: D-, D, D+, D++.
Os modos de condução, por sua vez, gerenciam a energia. O “Comfort" oferece toda a potência e torque disponíveis, enquanto o "Economic" limita a potência do motor. O mais extremo, intitulado "Maximum Range", reduz ainda mais a potência, limita o uso de funcionalidades, como o ar-condicionado para otimizar ao máximo a autonomia. Um fator comum é que, independente do ajuste, a eSprinter tem velocidade máxima limitada a 90 km/h. A e-Transit, por exemplo, atinge 130 km/h.
A marca alemã também capricha na lista de equipamentos de série dos furgões, que vêm com itens de carros de passeio, como faróis de LED, volante multifuncional, piloto automático, sensor de chuva, além de central multimídia MBUX com tela de 10,25”, partida sem chave, câmera de ré, painel de instrumentos colorido e banco do motorista com aquecimento.
No quesito segurança, destaque para o alerta de ponto cego, sensor de pressão dos pneus, assistente de manutenção de faixa, assistente ativo de frenagem e controle de estabilidade. A Sprinter elétrica também oferece pacotes de acabamento que podem trazer rodas de liga leve ou de aço, por exemplo, para uma operação mais comercial.
A Mercedes-Benz eSprinter, inicialmente, será comercializada apenas em 14 concessionárias da marca e em estados específicos restritos à região Sul-Sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais. Os veículos saem de fábrica com dois anos de garantia e oito para a bateria (ou 160.00 km). O intervalo de manutenção é a cada 40.000 km ou 12 meses. E as quatro primeiras revisões são grátis.
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