Mini-Wankel que gira como motor de F1 será extensor de autonomia da Mazda

Motor Wankel cultuado em carros do passado da marca japonesa renasce como gerador de energia para bateria de carros elétricos.

Camila Torres
Por
14.03.2022 às 14:00 • Atualizado em 29.05.2024

Como alternativa aos motores a combustão, nasceu na década de 50 o motor Wankel. Uma ideia original que foi colocada à prova em 1961 pela Mazda. O motor foi desenvolvido pelo engenheiro Felix Wankel, mas só se tornou realmente conhecido depois de patenteado pela marca japonesa. 

Mas não é do seu nascimento que vamos discorrer nos próximos parágrafos, e sim do seu renascimento, acho que podemos chamar assim. Tão pequeno que cabe na palma da mão, o “mini-Wankel” parece uma experiência bem-sucedida elaborada pelo canal no YouTube JhonnyQ90.

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O melhor é que é possível acompanhar cada etapa (inclusive os imprevistos, falhas e soluções) da contribuição do minimotor. Sem dúvidas, fazendo uma analogia um pouco grosseira, poderíamos dizer que a concepção desse pequenino motor foi quase um parto a fórceps.

Para a alegria dos fãs de experimentos excêntricos automotivos, tanto o engenheiro quanto o motor rotativo estão em perfeito estado. Inclusive, o recém-nascido dará as caras ainda este ano, não como principal propulsor, mas sim como um gerador de energia.

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Seu retorno acontecerá no novo Mazda MX-30. Como um extensor de autonomia, o pequeno Wankel atuará recarregando as baterias do SUV elétrico. Ou seja, não será usado para tirar o carro da inércia, visto que um motor elétrico de maior potência, que já equipa o modelo, continuará sendo o responsável pela tração.

Ainda não foi revelado o quanto o Wankel poderá aumentar a autonomia do Mazda MX-30. Atualmente, o SUV tem um alcance de 200 km (ciclo WLTP), podendo chegar a 260 km na cidade.

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A solução deve ser apresentada futuramente para outros mercados e não se prenderá apenas ao modelo da fabricante japonesa. No vídeo abaixo é possível ver o motor funcionando em marcha lenta a 4.000 rpm e alçando até 14.000 rpm em um curto intervalo. É quase o pico de giros (15.000 rpm) de um motor da Fórmula 1.

Imagens: JohnnyQ90 

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A faculdade me fez jornalista, a vida me fez aficionada por carros esportivos e adrenalina. Unindo paixão e profissão, realizo a missão de conectar pessoas com o universo automotivo, mas confesso que já tentei pilotar um kart e não deu muito certo.

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