O que é luz de condução diurna ou DRL? Item obrigatório para carros em 2024

Todos os carros lançados a partir de 2024 deverão ser equipados com DRL como item de série, conforme regra do programa Rota 2030

Vinicius Moreira
Por
15.01.2024 às 20:15 • Atualizado em 29.05.2024

Conhecido como DRL (Daytime Running Light), as tais luzes de condução diurna passaram a ser item de segurança obrigatório nos veículos vendidos no Brasil em 2024. Embora também seja um recurso de design para as fabricantes (principalmente quando os DRL são de LED), o recurso tem sua importância e geralmente é posicionado ou não nos faróis e permite que o carro seja visualizado durante o dia.

Vale lembrar que o acionamento do DRL independe do motorista. Ou seja, basta o veículo ter a ignição ligada para que as luzes diurnas se acendam. O item de segurança tem como principal função sinalizar a presença do carro para outros motoristas em períodos diurnos, situação que comumente nem sequer o farol baixo está acionado.

Publicidade

Você também pode se interessar:

Diferenças entre DRL, luzes de posição e de neblina

Como forma de enxugar os custos de produção, algumas marcas acabam alocando o DRL junto dos faróis de neblina ou luz de posição. Por isso, há uma certa confusão e muitas vezes os dispositivos de iluminação são considerados a mesma coisa, o que é um erro.

Luz de neblina: normalmente, os mais conhecidos como faróis de neblina estão posicionados na parte mais baixa do para-choque. Quando acionados pelo motorista, o dispositivo tem a função de aumentar a visibilidade do condutor em lugares sob nevoeiro ou com chuva intensa.

A posição dos projetores perto do chão não é por acaso, o faixo ajuda a aumentar o campo visual do terreno em que se trafega, já que fica numa posição mais baixa que a neblina. Outro ponto importante é que o uso do farol de neblina não pode ser confundido com farol baixo, pois um não substituiu o outro.

Luz de posição: esse nome parece estar bem longe do imaginário popular. Agora, caso seja dito lanterna, rapidamente será identificado. Pois bem, luz de posição e lanterna são a mesma coisa, só que uma é o nome técnico e a outra entrou para o vocabulário automotivo do brasileiro.

Como o próprio nome já diz, o motorista aciona a lanterna como primeiro estágio do conjunto óptico do carro. Na sequência, o farol, aquele usado após o pôr-do-sol, é próximo mecanismo de iluminação de qualquer veículo e que realmente tem a função de iluminar a via de noite.

DRL: Por fim, na linha do tempo, o DRL é o último dos projetores a ser inserido na parte dianteira do veículo. Como já dito, o item agora é obrigatório e entra para o time de dispositivos de segurança para auxiliar o condutor. Vale lembrar que a tal luz diurna (DRL) pode ter iluminação halógena (com lâmpadas convencionais) ou em LEDs (diodos emissores de luz) – esse último utilizado normalmente em carros mais equipados. As fabricantes utilizam o DRL em LED também para dar uma assinatura visual interessante ao conjunto óptico do veículo.

Quais os carros que devem ter DRL?

Todos os veículos, sejam híbridos, elétricos ou a combustão que foram ou serão lançados a partir de 2024. Independente da categoria e até mesmo versão, os carros comercializados no país sem o item não estarão em conformidade com a lei.

Alguns dos itens de segurança obrigatórios estabelecidos pelo programa Rota 2030 foram postergadas para 2024. Por conta, principalmente, da pandemia de Covid-19, o governo acatou um pedido da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), ainda em 2020, para adiar a implementação desses equipamentos.

Nesse sentido, a indústria automobilística conseguiu retomar aos poucos suas atividades sem ter no encalço as obrigações estipuladas em lei. Entretanto, o prazo concedido termina com o ano de 2023. Com isso, os modelos lançados em 2024 já devem contar com ao menos cinco novos itens de segurança:

  • Luzes de condução diurna/ DRL
  • Controle de estabilidade
  • Teste de colisão lateral
  • Alerta de cinto não afivelado
  • Setas laterais

 

 

Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.

Publicidade
Outras notícias
Publicidade