Por que um antigo Chevrolet Cobalt está rodando com placas de teste?
Sedan estava com adesivo de alta tensão e botão de emergência, indicando testes de motorização
Um antigo Chevrolet Cobalt com placas de teste foi flagrado em São Paulo pela página Placa Verde. No entanto, o que um carro no máximo do ano 2015, uma vez que foi reestilizado no final daquele ano, faz rodando com esse tipo de placa? A Mobiauto te explica.
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A chamada placa verde é destinada para que fabricantes testem componentes de seus veículos antes dos lançamentos - e também acabam sendo usadas por concessionárias que estão testando algum carro, mas esse não é o caso. Esse tipo de teste na rua é importante para ver como as alterações ou novidades se comportarão na rua.
No entanto, se pensarmos na gama do Chevrolet Cobalt, o sedan utilizava o motor 1.8 aspirado, o mesmo utilizado na Spin. Porém, para cumprir a próxima fase do Proconve, o propulsor já recebeu atualizações.
Além disso, algumas dicas no flagra indicam que não necessariamente o Cobalt está com sua motorização original. Na verdade, um adesivo de alta tensão colado no bocal que seria de abastecimento e um botão de emergência no painel indicam outra realidade.
Aparentemente, o Chevrolet Cobalt flagrado é na realidade uma mula. Para quem não conhece, o termo mula diz respeito ao uso de um carro já conhecido para testar componentes de um futuro lançamento.
Neste caso específico, o Cobalt parece servir de base para testar alguma motorização híbrida. Neste caso, considerando o portfólio global da General Motors, há apenas duas possibilidades: o conjunto híbrido plug-in que estreará no Brasil com o novo Chevrolet Equinox, neste caso, estamos falando de um motor 1.5 turbo com 180 cv e 25,5 kgfm de torque.
A segunda opção, também a mais plausível, é o conjunto híbrido leve do Chevrolet Monza que combina o 1.3 turbo de 163 cv de potência e 23,4 kgfm de torque a um sistema de 48V para fazer até 20,9 km/l.
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