Táxi elétrico voador da Airbus parece saído diretamente de Duna
Airbus apresentou na Alemanha o seu mais novo eVTOL e já tem até local para seus testes
Apesar de ainda parecer algo muito distante de nós, muitas empresas já estão apresentando seus próprios veículos elétricos voadores, os eVTOL, e agora foi a vez da Airbus. A fabricante apresentou na quinta (7) seu CityAirbus NextGen e espera-se que ele alce voo ainda em 2024.
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Com uma envergadura relativamente grande, de 12 metros, o carro voador foi projetado para ter um design discreto e um voo silencioso. Espera-se que seu alcance elétrico alcance os 80 km e que sua velocidade máxima chegue nos 120 km/h.
Seu funcionamento acontece a partir de oito hélices elétricas, que o fazem subir verticalmente no ar. Já a sua parte interna comporta um piloto e outros três passageiros, que ficam sentados na parte traseira do eVTOL com seus corpos inclinados.
As suas asas fixas e cauda formam um visual em “V” futurístico e lembram um morcego, que deixa a impressão do veículo ter saído diretamente de um filme blockbuster, como o recém-lançado “Duna 2”.
A Airbus pensa que o veículo será perfeito para viagens aéreas urbanas com diversas finalidades.
As palavras Balkiz Sarihan, chefe de mobilidade urbana da empresa, só evidenciam a importância dada ao projeto. De acordo com o executivo: “Lançar o CityAirbus NextGen pela primeira vez é um passo importante e muito real que estamos dando em direção à mobilidade aérea avançada e ao nosso futuro produto e mercado”
Além disso, o conglomerado aeroespacial já está já está tentando buscar utilidades para o veículo dentro das suas companhias aéreas.
Centro de testes da Airbus
A apresentação do CityAirbus NextGen foi feita em conjunto com a do centro de testes de Donauwoerth, na Alemanha, que será exclusivamente dedicado para o teste de veículos elétricos voadores.
O local já estava operando desde dezembro de 2023, sendo apenas mostrado agora, e será o palco do voo inaugural do eVTOL, onde serão testados seus sistemas, como rotores, controle de voo e aviônicos.
Mesmo com um sistema de voo automatizado, os primeiros testes serão feitos com um piloto, para melhor desenvolvimento da tecnologia e comprometimento com os padrões de segurança.