Toyota Hilux: os principais problemas, segundo os donos
Líder entre as picapes médias e idolatrada por picapeiros, modelo também tem suas ocorrências
Pergunte a qualquer pessoa na rua, picapeiro ou não, mesmo com pouca familiaridade com automóveis, sobre picape. Ela provavelmente terá como referência a Toyota Hilux. Cultuada por muitos e a mais vendida do segmento de médias, ela se tornou exemplo de robustez e confiabilidade.
Só que mesmo a Hilux não está imune a falhas e percalços. Por isso, ela é o modelo da vez na série “Principais problemas, segundo os donos”, da Mobiauto.
A Hilux acaba de completar 30 anos no mercado brasileiro e foi um dos primeiros veículos da Toyota a ser importado para cá após a abertura do mercado, nos anos 1990 - até então, só fazia o Bandeirante. Atualmente em sua oitava geração global - lançada aqui em 2015 -, a picape é fabricada na unidade da marca japonesa em Zárate (Argentina).
Além das opções chassi-cabine e cabine simples (CS), a Hilux é importada de lá em sete versões com cabine dupla. Os preços começam em R$ 244.390 na STD Power Pack e chegam a R$ 354.790 na “esportiva” GR-S. A linha 2023 ainda trouxe a nova variante Conquest, por R$ 339.190.
Todas usam o motor 2.8 turbodiesel de 204 cv, com câmbio automático de seis marchas, exceção para a caixa manual de seis velocidades da STD e das chassi-cabine e CS - nessas duas o torque máximo é de 42,8 kgfm, ao contrário dos 50,9 kgfm das cabines duplas. Já na GR-S, o mesmo motor gera 224 cv e 55 kgfm.
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Com fama de robusta, a Hilux também bebe naquela fonte da Toyota de carros que não dão problema. Mas não é bem assim. No site do Reclame Aqui e em fóruns de discussão sobre a picape nas redes sociais e na Internet há queixas sobre defeitos comuns.
Veja agora os principais problemas da Toyota Hilux, segundo os donos.
Toyota Hilux – Os quatro principais problemas
1) Peças descascando
A qualidade da pintura e do acabamento é muito questionada quando o assunto é a Toyota Hilux. Segundo os donos, são frequentes os casos de peças que apresentam desgaste prematuro na pintura, que chega a descascar em veículos com menos de um ano.
O problema recai especialmente sobre componentes como grade dianteira, para-choques e até volante, A maior parte das reclamações foi resolvida ou respondida pela marca japonesa.
Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4 e Caso 5
2) Sistema de injeção
O sistema de injeção do motor turbodiesel também é uma das razões para os donos de Toyota Hilux terem de levar a picape pouco rodadas à concessionária. São depoimentos de falhas no desempenho de modelos que soltam fumaça nas arrancadas, cujos problemas estão nos bicos e até na bomba injetora. Boa parte foi respondida.
Relatos: Caso 1, Caso 2 e Caso 3
3) Freios
São comuns os problemas nos discos de freio da Toyota Hilux. Segundo relatos dos donos, as peças empenam em unidades da picape com menos de um ano de uso. A reclamação dos proprietários também recai sobre a postura das concessionárias.
Isso porque, ainda de acordo com as ocorrências, a lojas sugerem um faceamento - espécie de retífica que ajusta os dois lados do disco para ele voltar a ficar uniforme. Como são veículos na garantia, os donos da Hilux exigem a troca da peça. Muitos casos estão em réplica e alguns não foram respondidos.
Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3 e Caso 4
4) Cadastro na BIN
Um dos dramas de muitos proprietários recentes de Hilux tem sido a Base de Índice Nacional (BIN). Trata-se de um banco de dados geral e digitalizado, uma espécie de DNA do veículo, para um controle da frota por parte do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Porém, muitos modelos 2022/23 da picape da Toyota estavam sem o número do chassi no cadastro da BIN. Isso provocou dores de cabeça nos proprietários, que tiveram problemas para emplacar a picape. Existem relatos de pessoas que levaram quase um ano para regularizar a situação ou depois de mais de seis idas ao Detran. Boa parte foi resolvida.
Relatos: Caso 1, Caso 2, Caso 3, Caso 4, Caso 5, Caso 6 e Caso 7
Toyota Hilux - Recalls
Esta oitava e atual geração da picape teve unidades envolvidas no recall gigantesco dos airbags assassinos da Takata, em modelos produzidos entre 2015 e 2017.
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