VW Amarok usa truque para evitar atropelamentos de animais nas estradas

Acessório posicionado atrás do logotipo faz alerta sonoro para evitar atropelamentos

Vinicius Moreira
Por
05.04.2024 às 08:46 • Atualizado em 12.11.2024

Já é comum ver assistentes de condução com sensores instalados atrás de logos e logotipos das fabricantes. Agora, imagine ter um dispositivo sonoro acoplado atrás do emblema da Volkswagen em uma Amarok, que seja capaz de emitir sinais para alertar os animais da presença de um veículo.

É basicamente isso que a Volkswagen desenvolveu em parceria com a Universidade de Melbourne, na Austrália. Batizado de RooBadge, o dispositivo foi projetado inicialmente para solucionar um problema na Austrália: o atropelamento de cangurus nas estradas do país.

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A ideia surgiu há três anos para diminuir o número de acidentes com o mamífero, mas os envolvidos já admitem expandir o projeto para salvar outros animais.

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Para saber qual tipo de som emitir, a Volkswagen e a Universidade australiana captaram sons significativos para os cangurus como: gritos de alarme de pássaros, sons predatórios e de patas de canguru. Com isso depois eles os transformaram em sons sintéticos.

Como funciona o RooBadge?

O RooBadge se conecta à central multimídia do carro ou app no celular que compila dados geográficos. Funciona assim, o mecanismo recebe coordenadas de GPS dos locais com a presença de cangurus, posteriormente isso é compilado e vai para o dispositivo.

Com esses dados, o dispositivo emite sons captados pelos cangurus, o que alerta os animais para ficarem atentos à presença da picape. Dessa forma, os animais não vão atravessar a via enquanto o veículo passar pelo local.

De acordo com os envolvidos no projeto, conversas com outros parceiros na Europa e América do Norte já ocorrem para expandir a iniciativa e assim salvar outros animais, como cervos.

Atualmente, o projeto está na quarta fase de testes. Mas vale ressaltar que nas etapas anteriores o mecanismo demonstrou que os sons emitidos da Amarok poderiam ser detectados à distância, mesmo que a picape esteja a uma velocidade de 100 km/h.

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Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.

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