12 carros que são certeza de casamento eterno

Comprar um desses modelos é pedir por um relacionamento até que a morte os separe, e quase sem possibilidade de divórcio

Camila Torres
Por
12.06.2021 às 11:00 • Atualizado em 29.05.2024

12 de junho é Dia dos Namorados, mas como amantes fiéis do mercado automotivo, continuamos só pensando em carro. 

Como homenagem aos apaixonados, poderíamos ter escolhido uma bela história de amor envolvendo alguma caranga. Mas não, até porque também pensamos nos nossos leitores solteiros e não queremos ninguém se desmanchando em lágrimas. 

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Lembre-se: rir faz bem e antes sozinho do que mal acompanhado, seja por uma pessoa ou por um carro. Afinal, acabamos de listar 12 modelos que tinham tudo para ficar encalhados por falta de atributos, mas que alguém muito corajoso, bondoso ou desinformado resolveu levar para casa. 

Mal sabia o seu comprador que não teria direito a divórcio. Sendo assim, não sei se desejamos felicidades eternas ou os pêsames aos donos desses modelos, pois é bem possível que o casamento deles com estes carros dure até que a morte os separe.


12 Carros que são um verdadeiro “até que a morte os separe”

1. Fiat Marea

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A estadia do Fiat Marea no Brasil durou menos de dez anos, tempo suficiente para não ser esquecido pelo brasileiro. Apesar de ser um carro à frente do seu tempo, com teto solar elétrico, comandos de som no volante e acabamento refinado, o que ficou na memória foram os problemas apresentados pelas versões equipadas com o motor de cinco cilindros, que rendeu ao carro a fama de ser uma verdadeira bomba ambulante. 

Mas como por aqui a gente ri de tudo, mesmo o icônico Marea sendo um problema ou até prejuízo dos grandes, graças ao alto custo de manutenção para alguns de seus donos, ele virou piada para os amigos. 

É aquela coisa: “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. E como a gente também não perde piada, se você tem um Marea e está pensando em vendê-lo, só temos a te desejar sucesso na reconciliação e felicidades eternas.

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2. Renault Scénic

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Apenas a primeira geração do Renault Scénic foi comercializada no Brasil, estreando em 1999. Basta olhar para essa minivan para entender por que ela é sinônimo de casamento eterno. 

Se a foto não estivesse estampada aqui em cima ou se você não conhecesse a fama, poderia até achar que o motivo é ser um carro apaixonante. Mas não meu amigo, o problema é que é difícil encontrar duas pessoas dispostas a comprar o mesmo Renault Scénic. 

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3. Peugeot 408

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Digamos que os carros franceses não foram tão bem recepcionados aqui no Brasil. A fama de modelos frágeis e de manutenção cara foi um verdadeiro pé na roda na vida das fabricantes. Não à toa, o Peugeot 408 nunca foi um dos líderes do seu segmento. 

E mesmo quem deu uma chance ao charmoso porém temperamental três-volumes, cujo projeto era exclusivo para a América do Sul, certamente encontrou grande dificuldade quando quis repassá-lo, se é que conseguiu. 

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4. Chery Celer Sedan

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O Chery Celer Sedan é um dos carros mais rejeitados desta lista, apesar de ter gerado grande expectativa na marca chinesa. Mas quem vai querer comprar um sedan usado que abre a tampa do porta-malas até o vidro, não é mesmo?

É preciso considerar que, quando o Celer chegou ao mundo, o cenário não era tão favorável para a marca em Terras Tupiniquins, já enfrentando uma crise econômica quase de cara e em um momento em que todo mundo só tinha olhos para os SUVs.

Uma curiosidade é que o Celer também era comercializado na carroceria hatch, que mais tarde passou por uma reestilização, ganhou suspensão elevada e foi batizado de Tiggo 2, já sabia dessa? Por sinal, essa mesma carroceria se tornou neste mês o Tiggo 3X.

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5. Citroën C4 Pallas

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O Citroën C4 Pallas foi comercializado no Brasil de 2007 a 2013, e até se saiu bem no começo. Seu visual ousado e os generosos 580 litros de porta-malas eram os maiores chamarizes do modelo. 

Muita gente talvez nem concorde que ele esteja aqui, já que ele conseguiu por algum tempo vender mais de 10.000 unidades por ano. 

Porém, sua mecânica cheia de e artimanhas, a começar pelo problemático câmbio AL4, fez as vendas irem caindo significativamente. Atualmente, o modelo tem mais oferta do que demanda, e transferir o carro de garagem é quase uma peregrinação. 

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6. Audi A3 AVR 1.8 Turbo

Qual o problema do Audi A3? A falha ficou por conta da primeira geração do modelo, mas só na versão munida pelo motor 1.8 Turbo. Essa configuração, além de ostentar 192 cv e exibir um visual que o diferenciava do restante da linha, custava quase três vezes mais. Caro desde a compra até a manutenção.

Poucas unidades foram comercializadas. Hoje é mais fácil encontrá-lo no ferro velho do que alguém vendendo. O tipo de carro que o dono fica viúvo, mas não consegue vender. 

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7. Mercedes-Benz Classe A (1ª geração)

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Dentre todos esses carros, acho difícil um ter o visual e a dinâmica menos empolgantes que os da primeira geração do Mercedes-Benz Classe A. Há vários modelos de 20 anos atrás que ainda mexem com o coração de alguns amantes de lasanhas. 

Mas esse Classe A com o visual chamado de “sanduíche” na época, com motor montado quase na horizontal, um vão para acomodá-lo em caso de acidente, um assoalho bizarramente alto e muitos problemas de dirigibilidade, está longe de ser um clássico ou conquistar corações. Esse carro já está tão estigmatizado que muito dono tem até vergonha de anunciá-lo. 

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8. Daewoo Espero

Prazer, Daewoo Espero. Só os amantes do mundo automotivo conhecem esse carro pelo nome, já que o Chevrolet Vectra, VW Monza e Santana não o deixaram brilhar nem quando se tratava de um modelo atual, muito menos nos dias de hoje, mais de 20 anos depois. Se pode ajudar na propaganda, não há muitas críticas relacionadas à mecânica. Ainda assim, boa sorte ao tentar vender o seu.

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9. Hyundai Accent 

Mais um carro coreano encalhado na garagem de alguém. O que o modelo tinha de tímido nas vendas, compensava nas cores berrantes, o que, junto com a fragilidade dos materiais para encarar as ruas esburacadas daqui, fizeram com que fosse muito difícil ele sair das concessionárias nos anos 90 e, mais ainda, da garagem de quem teve a coragem de comprá-lo. Gosto é gosto. 

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10. Ford EcoSport Supercharger

Essa foi uma das vezes que a Ford abusou do consumidor brasileiro. Um SUV com motor 1.0 de 95 cv e 12,6 kgfm de torque. O modelo foi vendido até 2006. Consultamos a Tabela Fipe dele só por curiosidade e um Supercharger 2006 está avaliado em R$ 22.315. Se tiver coragem de pagar, só precisa encontrar alguém para puxar, porque, com esse motor, só se arrastando. 

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11. Chrysler Neon

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É feio, mas é simpático. Na prática, esse adjetivo só funciona para amizade. O Chrysler Neon é um ótimo exemplo de que nem sempre criatividade é uma qualidade. 

Quem conhece mais um pouco sobre esse carro sabe que poderia ser pior: na Europa eles receberam o modelo com portas corrediças. 

Mas quem vê cara não vê coração, e o do Neon é um motor 2.0 de 131 cv e 17,7 kgfm de torque. Bons números para 1994 e até para os dias de hoje. 

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12. Nissan Pathfinder

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O que é o Nissan Pathfinder vendido entre 1986 – 1995? Acho que a palavra mais delicada para usar é trambolho. 

Pode parecer inacreditável, mas na época o modelo se destacava pelo visual aventureiro, diferentão e robusto. Para puxar tudo, a Nissan oferecia duas opções de motor: 2.4 de 106 cv ou 3.0 V6 com injeção multiponto de 145 cavalos. Se vir essa relíquia em alguma garagem, mande uma foto.


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A faculdade me fez jornalista, a vida me fez aficionada por carros esportivos e adrenalina. Unindo paixão e profissão, realizo a missão de conectar pessoas com o universo automotivo, mas confesso que já tentei pilotar um kart e não deu muito certo.

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