Fiat 500 comemora 15 anos de Brasil na expectativa pelo híbrido

Com vendas abaixo do esperado, o Fiat 500 deve ganhar sistema híbrida para ser tornar mais atrativo

DR
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01.11.2024 às 14:40
Com vendas abaixo do esperado, o Fiat 500 deve ganhar sistema híbrida para ser tornar mais atrativo

O Fiat 500 comemora, neste mês de outubro, 15 anos de vida no mercado brasileiro. O modelo chegou ao Brasil em 2009, dois anos após ser remodelado como Nuevo 500, e agora vive a expectativa de se tornar híbrido.

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Também conhecido como “Cinquecento”, o Fiat 500 é comercializado na Europa desde 1957. Nos últimos anos, porém, o clássico subcompacto passou a ser vendido também em versão puramente elétrica, como o Fiat 500e.

 

No Brasil, inclusive, o modelo é vendido somente nesta configuração movida a bateria, que “substituiu”, de certa forma, o 500 a combustão por aqui. Porém, tanto no mercado europeu quanto no brasileiro, esse panorama deve mudar.

No caso da versão a combustão, que é vendida na Europa, o veículo não irá se enquadrar mais nas novas regras de emissão da União Europeia, que começarão a ser válidas a partir do início de 2025.

 

Deste modo, a Fiat teria que realizar adaptações no conjunto térmico do 500, de modo a diminuir suas emissões. Porém, parece que a marca não quer gastar o necessário para isso, uma vez que está mais focada em destinar seus recursos à fabricação do Fiat Grande Panda.

Já a variante elétrica apenas parece não ter atendido às expectativas de sua fabricante quanto ao número de emplacamentos, tanto no Brasil quanto na Europa. Segundo um estudo da empresa Data Force, o 500e vendeu 62 mil unidades no mercado europeu em 2023.

 

Com esse panorama em vista, a Fiat estuda adotar uma motorização híbrida-leve (MHEV) para o clássico subcompacto. A informação vem da publicação Automotive News, segundo a qual o modelo híbrido seria produzido na planta de Mirafiori, em Turim, onde o 500 a combustão é fabricado.

A troca da usina elétrica pela híbrida poderia também reduzir o preço do modelo na Europa,o deixando mais atrativo. O 500 de motor térmico, porém, não deve morrer, pois deve seguir em outros mercados, sendo fabricado na unidade de Tafraoui-Oranom, na Argélia.

 

Quanto à motorização, suspeita-se que o 500 híbrido possa herdar o propulsor de seu modelo a combustão. Assim, o veículo deve empalhar um sistema elétrico ao propulsor 1.0 da família Firefly, que já conhecemos do Fiat Mobi.

Por fim, fica a questão: o futuro Fiat 500 híbrido vem ao Brasil? Mobiauto acredita que o modelo não virá ao mercado brasileiro, visto que não há demanda e a versão elétrica não fez muito sucesso por aqui.

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