Fusca Inch Pincher era capaz de desafiar os esportivos com motor V8
Além das preparações mecânicas, Inch Pincher chamava atenção pelo visual
O Fusca foi criado na década de 30 com um objetivo bastante simples: chegar a 100 km/h, ter manutenção baixa e levar quatro passageiros, o que representava uma típica família alemã daquela época. E isso foi algo que ele fez com bastante maestria naqueles primeiros anos.
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Após a Segunda Guerra Mundial o besouro voltou a ser produzido e literalmente ganhou mundo com a produção em vários países e uma forte publicidade ligada às grandes vantagens de sua simplicidade mecânica e custo baixo, tanto de aquisição quanto de manutenção. Nos Estados Unidos ele se tornaria uma febre na década de 60 juntamente com a Kombi.
Foi nessa época que a Empi, uma empresa especializada em preparação dos motores boxer refrigerados a ar, resolveu reunir as melhores peças para criar um modelo que representasse tanto a qualidade do seu serviço quanto a possibilidade de preparação do pequeno e simpático modelo alemão.
Dessa forma nasceu o Inch Pincher, um projeto que chamava atenção tanto pela preparação mecânica quanto pela parte estética. A marca propositalmente fez algo bastante chamativo do lado externo para que a pintura atraísse a atenção dos espectadores nas provas de arrancada.
Como sabemos o quarto de milha é extremamente popular nos Estados Unidos. Essa medida para eles representa basicamente tudo que um carro pode entregar de desempenho. É claro que existem milhares de autódromos e disputas por lá também. Mas podemos dizer que essa medida de 1.600 metros tem um lugar especial no coração dos entusiastas norte-americanos.
E foi essa ideia do empresário José Ricardo de Oliveira ao criar uma versão nacional do ícone. O trabalho levou alguns meses e conseguiu personificar o verdadeiro espírito do modelo original. Vale ressaltar que este último sofreu várias mudanças ao longo dos anos, mas sempre manteve o estilo chamativo como diferencial.
Para fechar o texto vale destacar as impressões no volante. A primeira coisa é o som do escape "tatuzão" que avisa de sua chegada há alguns quarteirões de distância. Fora isso o simpático Fusca ficou eternizado em uma versão que foi extremamente popular nos Estados Unidos e segue chamando atenção nas ruas do Brasil.