Harley de 400 cc, anti-R3 e mais: 5 motos que poderiam ser vendidas no Brasil

Mercado de motos em alta no Brasil abre espaço para modelos que cairiam bem no País

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25.10.2024 às 10:50

Mercado de motos em alta no Brasil abre espaço para modelos que cairiam bem no País

As vendas de motos no Brasil já passam das 1,5 milhão de unidades em 2024. Isso significa um crescimento de cerca de 20% em relação a 2023, que já tinha representado um aumento de 16% sobre o acumulado de 2022. Ou seja, o universo das duas rodas está em franca expansão nos últimos anos no País.

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Não é à toa que, nos últimos dois anos, vimos a chegada de diversos modelos inéditos no Brasil, além de marcas que se instalaram pela primeira vez por aqui, como é o caso da indiana Bajaj e da chinesa Zontes, da expansão do portfólio da Royal Enfield, além da expectativa para a chegada da marca Hero e de modelos como a Yamaha Ténéré 700 e da Honda CB 1000 Hornet para o ano que vem.

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Contudo, ainda que o Brasil esteja atraindo cada vez mais atenção das fabricantes de motos como um mercado promissor, existem várias motos à venda no exterior com potencial para fazerem bonito no Brasil, mas, por enquanto, ainda não têm nenhum plano concreto de aparecerem por aqui. Mobiauto preparou uma lista com cinco modelos que poderiam movimentar ainda mais o mercado de motos no Brasil.

1 - Honda MSX125 Grom

Você viu recentemente aqui mesmo na Mobiauto que a Honda registrou os desenhos industriais da Grom no Brasil. Embora para os mais otimistas este movimento já possa indicar um interesse da marca em trazer a moto para cá, este tipo de registro é comum na indústria e nem sempre se concretiza em algo mais relevante do que a mera proteção de propriedade.

De qualquer forma, a Grom já é vendida em outros mercados latinoamericanos, além dos Estados Unidos e Europa, e poderia muito bem trazer mais sofisticação ao segmento de entrada do País.

A minimoto, com porte similar ao de uma Pop 110i, pesa meros 103 kg e é impulsionada por um motor de 124 cm³, monocilindrico, de 9,8 cv e 1,1 kgfm de torque. Com cada vez mais novos adeptos às motos em grandes cidades, por conta da praticidade para se livrar do trânsito, a Grom 125 seria uma opção estilosa e bem equipada, com direito à suspensão invertida e freios a disco com ABS, para um público urbano mais descolado.

2 - Harley-Davidson X440

O anúncio da chegada da fabricante indiana Hero ao Brasil, programada para o ano que vem, pode aumentar a possibilidade de vermos a única moto de média cilindrada da Harley-Davidson no mundo. Isso, porque a X440 usa a mesma base da Maverick 440 da Hero, que é uma das cotadas para serem vendidas no Brasil quando a marca se instalar por aqui.

A Harley-Davidson X440 seria o modelo ideal da marca americana para disputar terreno com a linha 400 cc da Triumph e com as motos de apelo clássico e custom de 350 cc e 650 cc a Royal Enfield. Este segmento vem crescendo no Brasil.

A Harley X440 traz um motor de 440 cm³ de 27 cv e 3,8 kgfm, pesando 194,5 kg. Ela conta com freios a disco nas duas rodas, ABS de dois canais e rodas de 18’’ na frente e 17’’ atrás. Ela também conta com iluminação de LED e painel digital de TFT.

3 - Aprilia RS 457

A marca italiana Aprilia, presente na MotoGP, possui um vasto catálogo de motos esportivas que poderiam movimentar a categoria no Brasil. Porém, dentre todas as opções disponíveis da marca, talvez a RS 457 seja a com maior potencial para disputar as vendas na categoria de esportivas.

A RS 457 compete diretamente com motos muito bem conhecidas no Brasil lá fora, a Kawasaki Ninja 400 e a Yamaha R3 que, depois da Yamaha R15, é a esportiva mais vendida do País.

A esportiva da Aprilia conta com motor bicilíndrico paralelo de 457 cm³, capaz de gerar 47,5 cv de potência. Um dos seus principais destaques é o seu chassi feito de alumínio, o que reduz bastante seu peso, de 159 kg (a seco). Ela dispõe de suspensão dianteira invertida, freios ABS nas duas rodas, controle de tração, além de acelerador eletrônico e diferentes modos de condução.

4 - CFMoto 675SR-R

Ainda no universo das esportivas, uma das motos que mais chamaram atenção da mídia estrangeira recentemente foi a chinesa CFMoto 675SR-R. A expectativa com a moto é alta tanto por seu visual muito bem resolvido e agressivo, quanto pela promessa do seu desempenho.

A marca chinesa está presente nas categorias de Moto3 e Moto2 e promete entregar 95 cv e 7,1 kgfm com o motor tricilíndrico da 675SR-R, ou seja, trata-se de potência similar à da Triumph Daytona 660, que é vendida no Brasil e seria uma rival direta ao modelo chinês.

Com suspensões ajustáveis da KYB, freios J-Juan de 300 mm na frente e 240 mm atrás e peso em ordem de marcha de 194,5 kg, a 675SR-R teria potencial para atrair muitos pilotos de track day por aqui.

5 - LiveWire S2 Mulholland

As motos elétricas ainda não despontaram no Brasil como os carros elétricos parecem estar conseguindo. Marcas como a Voltz até atuam neste segmento no Brasil, mas o foco em custo-benefício faz com que a concorrência com motos mais racionais e consagradas como a Honda CG dificulte a vida destes modelos.

Talvez o que falta para a reputação das motos elétricas no País seja modelos capazes de apelar à emoção dos pilotos. E uma moto que acelera até os 100 km/h em 3,3 segundos seria uma forte candidata para assumir essa missão.

A LiveWire S2 Mulholland, marca que pertence ao grupo da Harley-Davidson, traz um motor elétrico de 84 cv e 26,2 kgfm, alimentado por uma bateria de 10,5 kWh. Com esse motor, o desempenho da motocicleta é capaz de render um sorriso bastante satisfatório em quem a pilota. Ela pode ir até os 150 km/h de velocidade máxima e roda até 195 km na cidade com uma carga cheia.

Além do desempenho de supermoto, o visual da S2 Mulholland também ajudaria a moto a destacar no mercado com seu design retrofuturista que está em moda atualmente.

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