Mitsubishi Eclipse Turbo com 45.000 km é vendido a preço de VW T-Cross

Icônico esportivo permanece no imaginário e ainda hoje tem cavalaria de respeito

Vinicius Moreira
Por
04.12.2024 às 18:24 • Atualizado em 05.12.2024

Sonho de consumo nos anos 90, o Mitsubishi Eclipse ficou marcado na história do Brasil, principalmente no período de abertura econômica promovido pelo governo Collor. Por aqui, versões com tração integral e motor aspirado também chegaram, mas é sobre um Eclipse GS que está disponível para compra pelo preço de um Volkswagen T-Cross Highline que vamos falar.

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A loja Reginaldo de Campinas, especialista em raridades com baixa quilometragem, está vendendo o clássico esportivo por R$ 189.000, preço próximo do que é cobrado pela versão de topo do SUV da Volkswagen.

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Claro, são propostas completamente diferentes, um é voltado para experiência sensorial de um esportivo e permaneceu no imaginário de quem viveu ou viu um Eclipse pelas ruas brasileiras. O outro é um utilitário voltado para o dia a dia.

No painel analógico, a marcação da quilometragem marca pouco mais de 28.000 milhas, o que representa 45.658 km. Para um carro com 32 anos, a rodagem chama a atenção, o que representa cerca de 1.424 km rodados por ano, bem abaixo da média do brasileiro.

Para os mais novos, o Eclipse ficou conhecido em um dos filmes da franquia Velozes e Furiosos. Mas a versão em questão, usada em 2001, era ano modelo 1996, enquanto a versão à venda que mostramos é de 1992. Lembrando também que o Eclipse ficou marcado como “carro de jogador” nos anos 90.

Em termos de visual, a frente do Eclipse traz faróis bem maiores do que os de hoje. Além disso, vemos peças fixas em vez do modelo escamoteável das primeiras versões que chegaram aqui no início dos anos 90.

A pintura em duas cores demarca bem da linha dos retrovisores até o teto. A cor vermelha também pode ser considerada a mais tradicional do modelo.

Na traseira, as lanternas são ligadas por barra extensora, que não é inteiramente iluminada, mas traz um design que encontramos na primeira versão do T-Cross e na atual variante Sense do SUV, ou seja, sem a iluminação inteiriça.

Por dentro, bancos em tecido aparentam estar em bom estado para os 32 anos de uso. Outra coisa curiosa é o formato do painel central, ligeiramente caído, com as saídas de ar na descendente.

Nessa versão turbo, o esportivo cupê possui um motor 2.0 de quatro cilindros em linha, que rendem 192 cavalos de potência e 6.000 rpm e 28 kgfm de torque a 3.000 rpm. Rodando sempre na gasolina, o Eclipse GS tem transmissão manual de cinco marchas e tração dianteira.

Os pneus são, geralmente, de perfil 205/55 de 16 polegadas, com freios a disco nas quatro rodas. Para um tanque de 60 litros, o consumo divulgado  era de 6,5 km/l na cidade e 10,8 km/l na estrada, nada mal para um esportivo de época.

Isento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), esse Eclipse tem o preço de tabela FIPE de R$ 25.707. Porém, a raridade do esportivo acabou valorizando seu custo em mais de 635%.

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Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.

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