Novo Renault Duster terá misterioso irmão SUV cupê híbrido
Projeto C-Neo vem sendo desenvolvido pela Dacia na Europa, com direito a motorização híbrida. Será que tem chances de vir ao Brasil?
A Renault prepara uma família de novos produtos compactos-médios derivada do Dacia Duster de terceira geração. A Mobiauto falou sobre eles neste artigo. Além do SUV de cinco lugares, o projeto contempla uma picape sucessora da Oroch, de porte um pouco maior, e o SUV de sete lugares Bigster. Falta um membro da lista: o SUV cupê C-Neo.
Na verdade, o projeto C-Neo vem sendo tratado pela imprensa europeia como um liftback ou uma espécie de “sedan SUV cupê”. O modelo teria cerca de 4,60 metros de comprimento, sendo talhado para brigar diretamente com o Citroën C4 X no Velho Continente. Assim como os novos Oroch e Bigster, usaria boa parte da estrutura do Duster G3 em sua carroceria.
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Ainda sem nome definido (ou pelo menos confirmado), o projeto C-Neo é, na prática, um substituto direto do Arkana, SUV cupê derivado do Duster de segunda geração (plataforma B0) e que chegou a ser duas vezes cotado para o Brasil, primeiro como um produto de fabricação nacional e, depois, como um importado híbrido.
Entretanto, ainda não se sabe se o modelo manterá o nome. Fato é que ele utilizará a plataforma CMF-B e deve herdar boa parte da mecânica (suspensão, freios e trens de força) monobloco do próprio Duster, porém usando um balanço traseiro exclusivo e com traços visuais próprios.
A motorização, ao que tudo indica, será híbrida: o motor 1.6 E-Tech híbrido pleno de 145 cv, que vem sendo preparado pela fabricante francesa para ser flex no Brasil, é forte candidato a equipá-lo, assim como uma possível variante híbrida leve de 48 Volts, aliada provavelmente ao motor 1.3 TCe turbo.
Se você se animou, melhor conter as emoções, pois o projeto C-Neo dificilmente virá para o Brasil. Nossa reportagem apurou que a fabricante francesa vem trabalhando apenas o desenvolvimento do Duster de terceira geração, do SUV de sete lugares Bigster (projeto X1312) e na sucessora da picape Oroch.
Tanto o Duster de terceira geração quanto a Oroch de segunda geração têm boas chances de mudar de nome em nosso mercado, a fim de conviver com os modelos atuais, que seguiriam em linha. O SUV será fabricado em São José dos Pinhais (PR) e a picape, na Argentina, com direito a uma irmã gêmea vendida pela Nissan.
Por fim, o Bigster também deve ter produção em solo brasileiro. Todos usarão motores turbo da família TCe, com a opção 1.0 de cerca de 120 cv restrita ao Duster e à picape, e o Bigster usando sempre o 1.3 de até 170 cv. A motorização híbrida plena de 145 cv pode pintar em todos eles. Já em relação ao projeto C-Neo, devemos ficar só passando vontade.
Projeções: @kolerasu e Auto Moto