Renault Logan sai de linha e dá pistas sobre o futuro da marca no Brasil
Vendido no Brasil há cerca de 17 anos, o Renault Logan já não é mais oferecido no mercado de varejo
O Renault Logan saiu de linha oficialmente no Brasil e deve parar de ser vendido por aqui até o fim do ano. O fim da vida do sedan estabelece o fim de uma era, visto que o modelo é vendido aqui desde 2007, mas também dá pistas sobre o futuro da marca francesa no mercado brasileiro. A informação sobre o fim da linha para o Renault Logan foi antecipada pela revista Autoesporte.
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Antes de tudo, vale ressaltar que o fim do Renault Logan já era previsto. Na verdade, imaginava-se que o sedan compacto deixaria de ser produzido logo no início do ano, mas o modelo ganhou uma sobrevida graças a adição do controle eletrônico de estabilidade (ESP), que se tornou obrigatório no Brasil. Agora, porém, seu fim é oficial.
Mobiauto apurou juntamente a concessionárias oficiais da Renault que Logan já não é mais oferecido para o mercado de varejo, ou seja, para pessoas físicas. Segundo as fontes ouvidas, o sedan ainda está disponível para frota e taxistas.
A nossa publicação acredita que essas vendas que ainda são feitas, para frota e taxistas, digam respeito às unidades restantes do modelo. Assim, imagina-se que até o fim do ano, quando essas unidades acabarem, o Logan deixará de ser vendido oficialmente.
Agora, o sedan compacto abre mais espaço na fábrica de São José dos Pinhais (PR), com intuito de ampliar a capacidade de produção do Kardian, o que vai de encontro justamente com a nova estratégia da Renault no Brasil.
Isso porque, a marca francesa planeja fabricar produtos de maior valor agregado no mercado brasileiro, justamente como o Kardian. A estratégia é de lançar produtos construídos sob a nova plataforma CMF-B, ou RGMP, desenvolvida conjuntamente com a Nissan.
Assim, não é à toa os diversos novos modelos da Renault que tem sido ventilados no Brasil. A nova picape intermediária baseada no conceito Niágara, o novo SUV cupê compacto sucessor do Duster e o novo SUV médio prometido ao Brasil, que pode ser o Bigster; todos esses fazem parte do novo plano que os franceses projetam para cá.
O que a Renault faz é apenas seguir a tendência do mercado, se concentrar em vender picapes e SUVs. Já não é mais tão vantajoso comercializar sedans compactos como o Logan, basta ver seus emplacamentos nos últimos anos.
O fim do Renault Logan, deste modo, não marca somente a morte de um modelo tradicional no Brasil, mas o início de uma nova era da Renault dentro do mercado brasileiro, mais de acordo com as demandas atuais.
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