5 carros de assustar no Halloween que foram vendidos no Brasil

Lista tem desde sedans compactos com visual controverso a hatch aventureiro exagerado

Diego Dias
Por
31.10.2024 às 21:47 • Atualizado em 27.11.2024

Chegamos ao último dia de outubro (31), que também é conhecido como Dia das Bruxas ou o famoso Hallowen – que é febre em países de língua inglesa. Mas no Brasil essa celebração também está na moda e por consequência assustando muita gente com fantasias de terror. Você deve estar pensando: o que isso tem a ver com carros? Tudo, pois tivemos no mercado nacional alguns carros com desenho digno de assustar por aí.

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Com o hallowen fechando o mês, Mobiauto aproveitou para elaborar uma lista de 5 carros nacionais de assustar que tivemos à venda por um período no Brasil. A nossa seleção agrega desde carros que nunca foram unanimidades quanto ao design no país, à exemplo de um hatch aventureiro japonês, como também um hatch médio que é muito apreciado por aqui quando esteve à venda, mas que ficava devendo no estilo em relação ao modelo europeu. Confira abaixo:

Chevrolet Agile

Lançado no Brasil em 2009, o Chevrolet Agile simbolizava à época uma nova fase para a GM do Brasil, que contava com uma linha já defasada no mercado com seus modelos Opel – que deixam saudades até hoje para os fãs, à exemplo de Corsa, Astra e Vectra. A questão é que o Chevrolet Agile estreou uma nova linguagem de design para a marca no Brasil, que consistia em uma grade e faróis totalmente desproporcionais para o carro.

A receita do projeto GPix, que deu origem ao Chevrolet Agile, era um carro conceito apresentado no Salão do Automóvel de 2008 que criou uma expectativa acerca do novo hatch. A questão é que o Agile pouco herdou da estética do protótipo, que trazia linhas de SUV, grade, faróis e lanternas mais proporcionais. Além disso, o hatch foi criticado à época por trazer plataforma do Corsa B, sendo que no mercado havia disponível o Corsa C. O Agile foi comercializado entre 2009 e 2013 no país.

Peugeot 207 Passion

Eis o primeiro carro francês da lista: o Peugeot 207 Passion, que sem dúvidas figura na lista de carros de estilo mais controverso que tivemos à venda no mercado brasileiro. Lançado em 2007, o Peugeot 207 Passio nada mais era do que a versão sedan do hatch 207, que basicamente já era uma reestilização pesada do 206 com a dianteira do 207 europeu.

Mas a fórmula não deu muito certo para o 207, que acabou com linhas desproporcionais. Com o 207 Passion não foi muito diferente, pois o terceiro volume de traseira parecia um elemento à parte do restante da carroceria, contando até com as mesmas lanternas do 207 hatch. A tampa do porta-malas arredondada também era um tanto esquisita para o visual geral do modelo, que no fim da sua vida já era chamado de 207 Sedan, quando saiu de linha em 2015.

Renault Clio Sedan

O segundo francês da lista vem na sequência: Renault Clio Sedan, que sofre da mesma questão do Peugeot 207 Passion. Isso porque o sedan trazia um terceiro volume que destoava por completo do restante do carro, com o detalhe ainda de manter uma das principais características do Clio, que era o vidro traseiro abaulado.

As lanternas pelo menos eram exclusivas do sedan (diferente do 207 Passion), mas ainda assim o estilo era controverso. O vidro traseiro com forma fora do padrão que estamos acostumados em sedans, assim como a tampa do porta-malas mais alta eram elementos que deixam o visual ainda menos agradável. Ele foi vendido de 2001 a 2009, quando foi substituído pelo Symbol – que também não trazia estilo muito inspirado.

Toyota Etios Cross

O mercado de hatches aventureiros no Brasil já passou, mas não tem como lembrar de um modelo em específico com visual exagerado: Toyota Etios Cross. A configuração aventureira do hatch trazia o design base das demais versões, mas as inserções em plástico nas laterais e a dianteira com para-choque dotado de skid plate prata e uma moldura na mesma tonalidade o deixavam com estilo mais abrutalhado.

A pintura amarela nesta configuração também dava o toque final para deixá-lo ainda mais controverso, já que sua carroceria quadrada junto a todas as partes plásticas em preto davam um contraste um tanto esquisito. Seu sucesso comercial passou longe do restante da linha, sendo vendido entre 2013 e 2021.  

VW Golf mk4,5

Por fim o último integrante da lista, que é talvez o mais polêmico: Volkswagen Golf sapão reestilizado, conhecido popularmente como mk4,5 – quarta geração do hatch médio que teve essa atualização feita especificamente para o mercado brasileiro. Isso porque, enquanto a Europa tinha a quinta geração do Golf, conhecida como mk5, no Brasil tínhamos a quarta geração reestilizada a partir de 2007 e que durou até 2014.

Para quem não se lembra, o Golf de quinta e sexta geração não foram vendidos no país, que recebeu o Golf de sétima geração a partir do final de 2013. Voltando ao Golf mk4,5, o modelo destoava por trazer a linguagem de design da marca à época com faróis circulares no desenho quadrado do modelo sapão – que foi uma referência de design até então. Foi uma solução caseira para manter o hatch à venda, mas que não agradou à todos.  

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Entusiasta de carros desde criança, achou no jornalismo uma forma de combinar paixão e profissão. É jornalista formado pela faculdade FIAM-FAAM e atua no setor automotivo desde 2014, com passagens por Auto+, Quatro Rodas e Motor1 Brasil.

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