Toyota Hilux será híbrida, mas diferente da BYD Shark
Será que a versão movida a combustão e eletricidade será capaz de encarar a rival chinesa?
No fim do ano passado, a Toyota Hilux vendida no mercado europeu passou por uma reestilização e ganhou um conjunto motriz híbrido. A picape deverá chegar ao Brasil como última atualização antes da troca de geração, programada para estrear a partir de 2025.
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A Toyota Hilux híbrida-leve é dotada de um sistema de 48 volts (MHEV) combinado ao atual motor 2.8 turbodiesel de quatro cilindros de 204 cv de potência e 50,9 kgfm de torque. Com o auxílio do propulsor elétrico de 16 cv e 6,6 kgfm, o conjunto atinge 224 cv e 57,5 kgfm em determinadas condições.
A BYD Shark, que já está em pré-venda no Brasil desde semana passada, conta com um conjunto híbrido plug-in (PHEV), que associa um motor 1.5 turbo a gasolina a dois propulsores elétricos para gerar 430 cv (a marca chinesa não divulgou o torque combinado), potência combinada consideravelmente superior à da Hilux.
Vale ressaltar, porém, que essa disparidade se dá pelo tipo de sistema que cada um dos modelos utiliza. No caso do sistema híbrido-leve da Hilux, a função principal é auxiliar a picape nas acelerações e retomadas ou manter a velocidade de cruzeiro durante viagens para reduzir o esforço do motor a combustão e, consequentemente, reduzir o consumo.
Já o sistema híbrido plug-in da Shark tem funcionamento completamente diferente. As baterias têm maior capacidade de armazenamento e os motores são mais potentes. Os híbridos plugáveis podem ser recarregados em fontes externas, além de serem capazes de rodar somente com eletricidade como fonte energética. No caso da BYD Shark, a picape pode percorrer 100 km utilizando somente a carga das baterias, poupando a gasolina do tanque.
Ou seja, a disparidade de rendimento entre as duas picapes não é por acaso. São apenas propostas distintas de utilizar a eletrificação.
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