VW Passat GTS Pointer foi o melhor esportivo da década de 1980?
Modelo marcou época com motor 1.8 aspirado e carburação de corpo duplo
Começo a matéria de hoje com uma pergunta: qual foi o melhor esportivo nacional da década de 80? A resposta pode variar de acordo com a experiência pessoal do leitor com um deles ou se atendo diretamente aos dados técnicos e de desempenho. Talvez até os testes das revistas especializadas da época que apontavam o melhor.
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De qualquer forma foi um período único em nossa história. O Brasil passava por um período de importações fechadas. Portanto as marcas procuravam criar opções para quem tinha dinheiro para gastar em coisas diferentes. Foi assim com a indústria dos foras-de-série em sua época de ouro e também com opções bem legais no segmento de esportivos.
Essa história começou com aquela transição da década de 70 para os anos 80. Foi um período no qual os carros diminuíram de tamanho, de modo geral, trocaram a tração traseira pela dianteira e passaram a ter uma dinâmica de condução mais bem acertada, de certo modo. A indústria então trabalhou para trazer projetos europeus para o nosso mercado e criou versões que se tornaram lendárias.
Vale lembrar das siglas: XR3, GT, GTS, S/R. Sem dúvida nenhuma elas trazem muitas recordações e embates históricos nos comparativos de época. E também modelos com diferenciais efetivos, tanto de motorização quanto de acerto de suspensão e interior. Quem não se lembra dos icônicos bancos da Recaro? Alguns com o ajustes e outros mais simples sem ajustes. Porém bem acertados para uma pilotagem esportiva.
O Passat GTS Pointer sempre foi apontado como um dos melhores de sua época. Ele trazia a filosofia esportiva da versão TS lançada em 1975 E, portanto, já tinha um DNA que ficou ainda melhor nos anos 80. Nos comparativos já citados ele conseguia ser mais rápido e agradar mais aos jornalistas especializados.
A combinação do motor de 1,8 litro com carburador de corpo duplo, o volante quatro bolas e as rodas Avus de 14 polegadas faziam muita gente sonhar em ter um deles na garagem. E o desempenho tirava de letra veículos com motores mais potentes. Fora a dirigibilidade excepcional.
O exemplar da matéria traz a rara cor branca de carroceria. Não é mais bonita mas se tornou uma mosca branca, quase que literalmente. Especialmente porque as preferidas eram vermelho, preto e prata. Mas esse exemplar tem um charme bastante próprio como veremos no vídeo.
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