Novo Renault Duster: o que o sucessor do SUV pode herdar do primo gringo
Multimídia maior e interior renovado, equipamentos exclusivos e até versão híbrida; confira
Pode ser uma vantagem ou não ver primeiro em outros lugares do mundo como ficarão os carros vendidos no Brasil. A única certeza é que a chegada do novo Renault Duster na Europa, e em breve na Índia, indica que o SUV compacto vai ganhar uma boa repaginada e itens que cairiam muito bem por aqui.
Sabemos que o Renault Duster terá um sucessor, mas não sabemos ainda ser manterá essa assinatura - como a Mobiauto contou em detalhes aqui. A ideia da marca francesa é distanciar seus produtos vendidos aqui com o DNA romeno da Dacia, subsidiária de baixo custo da montadora que deu vida a Sandero, Logan e ao próprio Duster.
Com isso, o SUV compacto pode ter um sucessor de nome diferente, parecido com o que vemos entre Stepway e Kardian, por exemplo. E é por isso que não chamamos o sucessor do Duster de Duster, e aguardamos pela próxima nomenclatura que será usada pela Renault.
No entanto, isso não quer dizer que o novo SUV não terá itens que vemos no novo Renault Duster lançado fora do Brasil. A verdade é ele deve receber alguns bons itens da nova geração do icônico utilitário, e que serão bem-vindos por aqui.
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O que o Duster brasileiro pode ter?
Logo de cara ou de frente, o visual já mostra que em vez do logo convencional a Renault preferiu escrever o nome da marca por extenso na grade. O conjunto óptico tem o DRL, faróis e lanternas em LED e distribuída em formato de “Y” – a versão Plus vendida aqui tem algo parecido.
O para-choque sobresselente abriga a placa, a entrada de ar e as luzes de neblina. O visual até aparenta que o SUV ficou mais parrudo, mas a verdade não é bem assim. Afinal, o novo Duster ficou menor.
São 4.343 mm de comprimento, 1.810 mm de largura, 1.656 mm de altura e 2.657 mm de entre-eixos. De espaço interno, o modelo deve manter o mesmo que oferece atualmente, afinal o sacrificado aqui foi o porta-malas, que caiu de 475 litros para 472 litros.
E se alguém reclamava do apetite off-road do Duster, vale lembrar que o modelo ganhou cinco modos de condução: Auto, Neve, Lama, Off-road e Eco. Eles mudam o comportamento do carro, principalmente o funcionamento do motor do SUV. Que nesse caso, tem opções aspiradas simples e híbridas.
Por fim, o interior tem central multimídia ligeiramente voltada para o motorista. A novidade é que o suporte para celular foi retirado ao lado do cluster, o qual agora é digital. O item é até uma boa solução, mas para países com a segurança pública em dia, que não é o caso do Brasil.
Voltando a falar da multimídia, a tela é flutuante de 10,1 polegadas com conexão de Apple Car e Android Auto sem fio. O SUV ainda oferece carregamento por indução e ganhou assistentes de segurança do pacote ADAS: frenagem autônoma; detecção de veículos, pedestres, ciclistas e motocicletas; reconhecimento de sinais de trânsito com alerta de excesso de velocidade; assistente de estacionamento traseiro; aviso e assistência para mudança de faixa.
Tá mas e o no Brasil, o que vamos ter?
A carroceria do sucessor do Duster no Brasil ainda é uma incógnita. Isso porque não se sabe ainda se será um SUV convencional ou um do tipo cupê. De qualquer maneira, podemos esperar por um visual mais inchado como o da nova geração, com vincos bem marcados e carroceria mais musculosa.
A iluminação também será de LED para lanternas, faróis e assinaturas internas desses dois. O logo na frente não deve ser por extenso como vemos lá fora, e o sucessor do Duster deve carregar o novo emblema da Renault – aquele que já está sendo usado pelo Kardian.
Por dentro, painéis digitais e uma nova central multimídia são importantes. Bem como o carregador por indução a materiais de melhor qualidade em relação ao que vemos atualmente. Claro que não podemos esquecer de novas tecnologias, e o sistema ADAS é bem esperado por aqui.
Afinal, é uma evolução que a plataforma CMF-B pode trazer. Com isso, o novo SUV terá assistência de condução e segurança para se equiparar aos concorrentes do mercado, e sair de vez do ostracismo. Talvez não todas citadas acima, mas frenagem autônoma de emergência, manutenção de faixa e controle de velocidade adaptativo, podemos esperar.
Para fechar com chave de ouro, as motorizações ofertadas na Índia podem não chegar aqui. A Renault deve manter o 1.3 turbo flex no catálogo – aquele mesmo feito em parceria com a Mercedes. É uma boa usina e que rende até 170 cv de potência e 27,5 kgfm de torque.
No entanto, o motor 1.6 aspirado flex atual deve sair de cena. E podemos receber por aqui um conjunto híbrido, formado por um motor 1.6 aspirado a gasolina de até 140 cv de potência, que trabalha junto de dois motores elétricos, os quais são abastecidos por uma bateria de 1,2 KWh.
Para se ter uma ideia, o SUV trafega 80% do percurso urbano com a motorização elétrica. Resta saber quais são os planos de Renault para o Brasil, e como será, de fato, o sucessor do Duster.
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