Toyota Prius é mostrado no Brasil e pode antecipar novo motor do Corolla

Nova geração do híbrido apresentada em evento do G20 antecipa tecnologia movida a etanol que será empregada no sedan

GS
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20.10.2024 às 21:50
Nova geração do híbrido apresentada em evento do G20 antecipa tecnologia movida a etanol que será empregada no sedan

A Toyota aproveitou a reunião do G20 (grupo que reúne as maiores economias mundiais), realizada no começo de outubro em Foz do Iguaçu (PR), para apresentar algumas de suas tecnologias que combinam o uso de biocombustíveis e eletrificação para reduzir as emissões de carbono.

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Dentre as novidades apresentadas estava um exemplar da nova geração do Prius, lançada recentemente no exterior com visual futurista e sistema híbrido aprimorado. Embora o Prius não esteja nos planos da marca para o Brasil, ele revela que o Corolla está prestes a sofrer uma importante atualização.

Trata-se do novo motor 2.0 aspirado de 152 cv e 19,4 kgfm de torque, associado a um propulsor elétrico de 163 cv para entregar 223 cv de potência combinada. Para comparar, o atual conjunto híbrido (motor 1.8 aspirado + elétrico) do Corolla gera parcos 122 cv.

O Prius ainda conta com uma bateria de íons de lítio de 13,6 kWh de capacidade, capaz de ser recarregada em fontes externas para fornecer 70 km de autonomia sem gastar uma gota de gasolina. Nos Estados Unidos, o híbrido atingiu média de consumo de impressionantes 48,5 km/l.

A nacionalização do motor 2.0 do Prius ainda seria viável, pois esse propulsor é da mesma família do 2.0 flex fabricado em Porto Feliz (SP) para ser utilizado pelo Corolla produzido em Indaiatuba (SP) e o SUV Corolla Cross feito em Sorocaba (SP).

Hilux movida a biometano

Além do Prius, a Toyota também mostrou o protótipo de uma Hilux equipada com motor movido a biometano. A fabricante não detalhou essa tecnologia, mas destacou que o combustível renovável - que pode ser produzido a partir de matérias orgânicas, como a da cana-de-açúcar – tem potencial para ser utilizado por veículos comerciais, uma vez que reduz em 95% as emissões de carbono em relação ao diesel e pode ser gerado em biodigestores em áreas rurais ou usinas de açúcar e etanol.

Por ora, a Toyota não comenta sobre o lançamento dessas tecnologias, embora tenha anunciado que investirá R$ 11 bilhões no país até 2030 para promover a descarbonização de seus modelos.

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