Jeep Commander poderá ter motor a diesel híbrido leve
Tecnologia deve ficar disponível para os mercados europeu e asiático, mas chances de ser aplicada na derivação brasileira são baixas
A Jeep já revelou que seu SUV de 7 lugares vai se chamar Commander e a Mobiauto mostrou as projeções de como deve ser o visual do veículo. Ele tem previsão de chegada para o último trimestre deste ano e, aos poucos, deixa de ser um segredo.
Desta vez, um flagra do site indiano Autocar apontou para mais uma novidade do “SUVão”, e ela está localizada embaixo do capô. De acordo com o Autocar, o Commander deve ter um sistema híbrido-leve para os mercados asiático e europeu.
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Commander deve ser diferente na Índia
Por lá, o sistema híbrido será formado pela combinação do motor 2.0 Multijet turbodiesel de 170 cv, que equipa o Compass - de quem o Commander também herdará boa parte da carroceria e a plataforma Small Wide -, com um sistema elétrico moderado de 48V, que seria usado apenas nas partidas.
Ainda de acordo com o site indiano, o sistema é importante para aliviar o consumo de combustível e o nível de emissões do motor turbodiesel, que manteria a proposta viável para o mercado europeu, onde as normas de emissão são mais rigorosas.
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Mas a novidade não deve desembarcar por aqui - pelo menos não agora. Até o momento, sabe-se que o Jeep Commander terá duas motorizações: quatro-cilindros 1.3 GSE turboflex de 180/185 cv (gasolina/etanol) e 27,5 kgfm de torque e quatro-cilindros 2.0 Multijet turbodiesel de cerca de 200 cv e 40 kgfm.
Ambos os trens de força equipam o Compass vendido no Brasil, no entanto, para o irmão de 7 lugares, a Jeep vai calibrar o 2.0 Multijet de 170 cv e 35,7 kgfm para oferecer 200 cv e 51 kgfm.
E, assim como o Compass, para se enquadrar nas normas de emissão da fase 7 do Proconve, o Commander terá o sistema de retrabalho de gases Arla 32. Mas não há novidades sobre a tecnologia híbrida
Motores híbridos para Fiat e Jeep
Mas há esperanças para o futuro hibridizado e eletrificado de Fiat e Jeep no Brasil. De acordo com os colegas do site Autos Segredos, o grupo Stellantis já tem seu plano de eletrificação definido, e as novas tecnologias devem surgir ainda nesta década.
A previsão é de que a tecnologia híbrida seja a primeira a ser trabalhada e tem a chegada prevista para 2024 e 2025. A produção será feita em Betim (MG), onde a marca produz a nova família GSE de motores 1.0 e 1.3 turboflex, e esses são os propulsores que devem ter a incrementação do sistema elétrico.
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O sistema deve ser parecido com o 4xe já disponível para os Jeep Compass e Renegade na Europa, que casam o motor 1.3 Firefly turbo a gasolina de 130 ou 180 cv com um motor elétrico de 60 cv, deixando o convencional responsável pela tração do eixo dianteiro e o elétrico pelo traseiro.
Depois, o grupo vai trabalhar a produção de motores 100% elétricos. Mas esses devem ficar disponíveis apenas no final da década, já como parte da segunda etapa de eletrificação da marca.
No entanto, embora a Fiat tenha declarado que não terá mais veículos a combustão na Europa a partir de 2030, a realidade por aqui deve ser diferente, com a montadora mantendo os seus motores convencionais em linha de produção.
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