Jeep Commander terá painel do Compass com mais toques de requinte
Em novo teaser, SUV de sete lugares exibe interior com muitos elementos herdados do irmão, porém com materiais mais refinados no acabamento
Com Leonardo Felix
A Jeep divulgou um novo teaser com mais detalhes do seu novo produto, o Commander. Depois de revelar o nome do SUV de sete lugares no final de maio, a fabricante mostrou, nesta terça-feira (6), como será o interior do modelo, e confirmou que ele terá motor 2.0 turbodiesel e tração 4x4, pelo menos nas versões de topo.
O vídeo mostra que o envolvente do painel do Commander será o mesmo do Compass, com desenho de cascata, assim como o volante, a central multimídia de 10,1 polegadas em tela flutuante, compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, e o quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas.
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A diferença é que o acabamento do Commander é um pouco mais sofisticado que o do irmão, com faixa central do painel em alcântara.
O SUV de sete lugares também herdará do Compass: o teto solar elétrico e panorâmico; o ar-condicionado digital e automático de duas zonas; o console central com descansa-braço - com a inscrição “Jeep 1941” em baixo relevo no couro que reveste o apoio de braço acolchoado; os dutos de ventilação do ar para a segunda fileira de assentos; as portas USB de carga lenta para a segunda fileira.
Os bancos terão revestimento em couro marrom, seguindo o mesmo tom das faixas contrastantes de acabamento em console, painel e guarnições das portas. Ainda de acordo com as imagens, o acabamento contará com diversos filetes cromados e também em preto brilhante.
Ao mostrar do interior, o teaser ainda entregou que o novo SUV terá tração 4x4 com opção de reduzida e controle de descida, que deve estar presente nas versões 2.0 Multijet turbodiesel.
Tal motor já equipa Compass e Renegade vendidos no Brasil, mas no Commander ele deve receber uma nova calibração para entregar 200 cv e 40 kgfm de torque, acoplado à caixa automática de nove marchas da ZF.
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Na Índia, tal propulsor contará inclusive com auxílio de um sistema híbrido leve para aumentar a potência. Resta saber se a mesma tecnologia será também aplicada ao Commander brasileiro.
O que mais terá o Jeep Commander
Construído sobre a plataforma Small Wide de Jeep Compass, Jeep Renegade e Fiat Toro, o novo Commander aproveitará boa parte da carroceria do próprio Compass, herdando do irmão menor para-brisa, colunas A e B, portas laterais dianteiras, suspensão dianteira e para-lamas dianteiros.
A suspensão traseira, mais robusta, para aguentar o peso extra da terceira fileira de assentos, deve ser multilink e vir da Toro, deixando de lado a arquitetura McPherson, mais simples, de Compass e Renegade.
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A Jeep ainda não confirmou as dimensões do seu mais novo SUV, mas o Commander deve medir aproximadamente 4,70 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos. A carroceria esticada servirá para comportar a fileira de assentos extra e ainda oferecer um bagageiro.
O volume do porta-malas tampouco foi revelado, mas, assim como a maioria dos carros deste segmento, não deve oferecer mais que 200 litros com os sete bancos ocupados, ficando generoso só quando a terceira fileira de assentos é rebatida.
Com um teto que se prolonga quase sempre paralelamente ao solo, a fim de aumentar o espaço para cabeça nos dois bancos de trás, o Commander deve ser ligeiramente mais alto do que os 1,65 m do Compass. Já a largura deve ser praticamente a mesma, 1,82 m.
As versões de entrada do Commander devem ser empurradas pelo motor T270 ou GSE T3, um 1.3 quatro-cilindros turboflex de 180/185 cv (gasolina/etanol) e 27,5 kgfm (qualquer combustível), munido de injeção direta de combustivel e sistema MultiAir, que promove a variação inteligente dos comandos de válvula de admissão. Nesta opção, o câmbio será sempre automático de seis marchas da ZF.
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Visualmente, as linhas do Commander serão um pouco menos arredondadas que as do Compass. O maior SUV da família terá faróis em formato retangular com contorno cromado, grade com estilo um pouco mais vertical e duas lâminas horizontais de LED encravadas no para-choque formando as luzes diurnas.
As laterais seguirão o estilo mais retilíneo, por conta do caimento do teto e também pelas portas laterais traseiras exclusivas, enquanto a traseira chamará a atenção pela enorme tampa do porta-malas, além do design igualmente mais chapado e menos curvilíneo.
De onde vem o nome Commander
O novo Commander já teve uma história no mundo automotivo. Como SUV médio de sete lugares, o modelo foi vendido pela Chrysler, sob a marca Jeep, nos Estados Unidos de 2006 a 2010. O Commander usava a plataforma do Grand Cherokee e mirava um público mais familiar e urbano.
Naquela época, porém, a proposta mais arrumadinha e não tão off-road não conquistou os consumidores, tanto que o primeiro Commander morreu prematuramente, com cinco anos de mercado, para dar lugar ao seu substituto Dodge Durango.
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Na China, a Stellantis vende outro SUV de sete lugares chamado Grand Commander, um pouco maior do que o nosso Commander. Será que, 12 anos depois, o novíssimo Commander conseguirá corrigir os erros do passado e finalmente cair nas graças do público?
O SUV, que antes estava previsto para chegar no último quarto do ano, agora deve ser lançado no Brasil em meados do terceiro trimestre.
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