Jeep confirma Compass híbrido em 2022. Veja o que já sabemos sobre o SUV

Nova versão será lançada até junho e deve vir importada da Itália na versão de topo Serie S, com visual igual ao da nossa opção homônima

Renan Bandeira
Por
14.03.2022 às 19:35 • Atualizado em 29.05.2024

O Jeep Compass é um sucesso de vendas, e vai ganhar uma importante versão para expandir seus horizontes. Trata-se da configuração S 4xe, uma inédita opção híbrida do tipo plug-in (que vai a tomada) do SUV compacto-médio, confirmada em teaser pela Stellantis.

No pequeno vídeo, o grupo mostra que o painel de instrumentos do modelo será o responsável por mostrar o nível de carga e o tempo que levará para a bateria ser carregada em 100% de sua capacidade. Além disso, terá dados de autonomia total, autonomia no modo totalmente elétrico, entre outros dados. 

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Já a central multimídia levará as informações do uso da tecnologia híbrida, com um diagrama que aponta quando o sistema elétrico ou o térmico entram em ação. A tela ainda espelhará as imagens do sistema de câmeras externas, posicionadas nas laterais, frente e traseira do veículo - parecido com o sistema Multiview do Duster.

As rodas deram spoiler sobre a versão. Afinal, a Serie S tem essas peças com design exclusivo e acabamento escurecido, como as mostradas no teaser. A Mobiauto, inclusive, já havia antecipado essa informação no início deste ano.

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A data de lançamento ainda não foi divulgada, mas a Stellantis já demonstrou que deve ocorrer nos próximos meses. “A chegada da plataforma de veículos 4xe ao Brasil [acontecerá] ainda no primeiro semestre de 2022”, disse o grupo em material enviado à imprensa.

O que já sabemos sobre Compass 4xe 

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Vale ressaltar que “4xe” é um trocadilho usado pela Jeep para designar tração nas quatro rodas, usando o característico “4x4” e indicando o uso de um motor elétrico (por isso o uso da letra “e”) para movimentar as rodas traseiras.

Já dotada do facelift de meia vida que temos desde o ano passado, a variante híbrida virá importada da Itália, seguindo a mesma identidade visual do irmão nacional. A versão escolhida será a S, já oferecida com motor T270 (1.3 turboflex de 185 cv e 27,5 kgfm, com tração dianteira e câmbio automático de seis marchas).

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Isso significa que o Compass 4xe terá molduras das caixas de roda pintadas na cor da carroceria e rodas de liga leve aro 19. A única mudança na carroceria estará no para-lama traseiro esquerdo, que contará com uma portinhola extra para acesso ao bocal de recarga da bateria. Afinal, estamos falando de um híbrido com recarga externa.

Por dentro, o padrão de acabamento será também praticamente idêntico ao que temos no Compass nacional, acrescentando apenas uma régua de botões para os modos de combustão “Hybrid” (mesclando os dois motores), “Electric” (100% elétrico) e “E-Save” (traciona as rodas só com o motor térmico enquanto recarrega a bateria através das frenagens regenerativas e do propulsor a combustão).

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Motor GSE T4 híbrido

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Falando em motorização, o conjunto motriz do Compass 4xe é formado sempre pelo já conhecido motor 1.3 GSE T4, usado pelo SUV homônimo nacional. Ele tem quatro cilindros, 16 válvulas, turbo, injeção direta de combustível e sistema MultiAir III, mas, no caso do modelo importado, deve ser movido apenas a gasolina. Ou será que já virá flex?

Ele se alia a um propulsor elétrico traseiro, herdado da Chrysler Pacifica, que rende sempre 60 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. O que muda é a especificação do propulsor térmico. Ele pode ter 130 cv e 25,5 kgfm, perfazendo 190 cv de potência combinada, ou 180 cv e 27,5 kgfm, alcançando 240 cv combinados. O câmbio é sempre automático de seis marchas.

Na configuração mais forte, o 0 a 100 km/h acontece em menos de 7,5 segundos, segundo a fabricante. Ao mesmo tempo, o banco de baterias tem 11,4 kWh de capacidade e permite rodar até 50 km em modo puramente elétrico, além de um consumo que pode chegar a 50 km/l.

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Aqui temos a grande diferença do Compass 4xe para o Toyota Corolla Cross Hybrid, seu rival mais direto: a bateria maior e a possibilidade de recarga externa. Só que, por ser importado e mais forte, o Jeep provavelmente será mais caro, custando perto de R$ 250.000. Assim, dificilmente ameaçará de fato a liderança do carro híbrido mais vendido no Brasil. 

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Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.

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