VW Taro foi picape média antes da Amarok, com base na Hilux e potência de 1.0

Antes de lançar a Amarok, em 2010, a Volkswagen contou com a colaboração da Toyota para atuar no segmento de picapes médias na Europa. As duas marcas formaram uma parceria no final da década de 1980 para montar, na Alemanha, a quinta geração da Hilux rebatizada como Volkswagen Taro.

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Pelo acordo firmado em 1988, a Toyota enviava as peças da picape do Japão para a fábrica da Volkswagen em Hannover, onde o veículo era montado e recebia os logotipos da marca alemã.

Apesar da fama de robustez da Hilux, a variante vendida pela Volkswagen não vendeu bem no mercado europeu, obrigando as marcas a encerrarem a parceria em 1997.

A Volkswagen Taro foi vendida com três opções de motores a gasolina: 1.8 litro de 83 cv de potência, 2.2 de 94 cv e 2.4 de 114 cv. Somente as duas últimas tinham tração 4x4.

Havia também o 2.4 turbodiesel de 82 cv, com tração apenas traseira ou sistema 4x4 com reduzida. É curioso notar que, atualmente, um motor 1.0 aspirado de três cilindros rende potência similar a algumas das configurações usadas em uma picape média.

Diferentemente das picapes médias atuais, vendidas majoritariamente em configuração de cabine dupla e repletas de equipamentos de conforto, conveniência e segurança, a Taro era um veículo dedicado ao uso comercial. A picape era montada pela Volkswagen somente em versões de cabines simples ou estendida.

Curiosamente, o nome Taro remete à Tarok, a picape conceito mostrada no Salão do Automóvel de São Paulo de 2018 como futura rival da Fiat Toro. Baseada na plataforma MQB, a Tarok ainda não saiu do papel. No entanto, a Volkswagen vem trabalhando no projeto de uma picape intermediária de concepção mais simples, derivada da arquitetura do T-Cross.

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