Fiat Pulse e Fastback híbridos: por que item polêmico não pode ser desligado

SUVs têm melhor economia por outro importante sistema, que é do tipo “ame ou odeie”
Diego Dias
Por
11.11.2024 às 21:44
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SUVs têm melhor economia por outro importante sistema, que é do tipo “ame ou odeie”

O ano de 2024 está chegando ao fim, mas mesmo assim tivemos dois grandes lançamentos recentes à emplo do Fiat Pulse e Fastback 2025 com motorização híbrida-leve. Ambos trazem o mesmo conjunto, que combina o motor turbo 1.0 GSE a um pequeno motor-gerador de 12V que substitui o motor de partida e o alternador. Junto desse sistema, está presente um item polêmico que não pode ser desligado.

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Antes de detalharmos isso, vale lembrar que os novos Pulse e Fastback T200 Hybrid 2025 têm o mesmo motor 1.0 turbo flex de três cilindros, que hoje rende até 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. Ambos também trazem um pequeno motor elétrico de 12V, que gera potência de até 3 kW (4 cv) e 1 kgfm de torque, sistema esse que substitui tanto o alternador quanto o motor de partida.

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Junto desse sistema híbrido-leve, que tem como premissa reduzir o consumo de combustível e não dar um maior desempenho a dupla de SUVs, está o famoso sistema start-stop. É um recurso que desliga e liga o carro automaticamente em paradas de semáforo ou durante um trânsito mais travado, por exemplo, tudo para reduzir o consumo de combustível num cenário em que o motor está trabalhando à toa sem movimentar o carro, ou seja, quando se “desperdiça” combustível.

A questão é que o sistema start-stop do Pulse T200 Hybrid e Fastback T200 Hybrid não pode ser desligado. Não há qualquer botão presente na cabine para desativar o recurso, que está diretamente integrado ao sistema híbrido-leve. Isso porque tal sistema está ligado diretamente na atuação do motor híbrido-leve, que tem toda uma forma de operação.

E se por um lado o start-stop não pode ser desativado, por outro seu funcionamento está muito mais suave do que um start-stop atrelado a um motor de partida/alternador convencional. Isso porque o 1.0 turbo dá a partida com pouca vibração muito o carro, sem aquele ruído de partida em carro com motor somente a combustão.

Além do sistema híbrido-leve, que gera torque adicional para o motor 1.0 turbo durante acelerações e retomadas (desonerando o conjunto a combustão), sem dúvidas o start-stop contribui para os SUVs terem melhores médias de consumo. De acordo com a Fiat, na cidade o Fastback baixou seu consumo de combustível em 11,5% na gasolina (9,8% no etanol), enquanto no Pulse a redução foi de 10,7% tanto com gasolina quanto com etanol.

Vale lembrar que o motor 1.0 turbo T200 Hybrid traz duas baterias de 12V: uma tradicional de 68Ah localizada dentro do cofre do motor, sendo de chumbo-ácido; e outra de íon de lítio de 11Ah, que fica instalada debaixo do banco do motorista. Sem depender de recarga externa, o conjunto de baterias é recarregado por meio do motor 1.0 turbo durante desacelerações e frenagens.

Os novos SUVs trazem o sistema DBSM (Dual-Battery Switch Module ou Módulo de Comutação de Duas Baterias), que tem a função de conectar, separar ou controlar as duas baterias conforme gerenciamento da central eletrônica. Esse sistema que garante uma maior eficiência da operação e a carga adequada das baterias.

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