Os sinais de que a bateria do seu carro está acabando
Você se prepara para ir ao trabalho ou dar um passeio, entra no carro, dá partida e... nada de ele pegar. Muitas vezes o problema é mais simples do que parece: basta trocar a bateria e a vida volta ao normal.
Mas como evitar esse tipo de situação? É isso que a Mobiauto conta no primeiro episódio do quadro Mobidicas, no Youtube. Veja aqui:
Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto
Quando a bateria pode te deixar na mão
Os carros evoluíram e estão cobertos por tecnologias embarcadas, desde sistemas que facilitam a vida do motorista até outros que entretêm os passageiros. No entanto, de nada adianta ter tanto avanço se não há uma bateria saudável para alimentar a ignição e, consequentemente, todos esses circuitos.
As baterias de um automóvel não têm prazo de validade. Portanto, se a do seu carro estiver funcionando normalmente, não é necessário realizar a sua troca.
Mesmo assim, é importante saber que o componente tem uma vida útil média de dois ou três anos. Depois disso, aumentam muito as chances de o motorista ficar na mão se não souber detectar os sinais de desgaste do componente.
Para escapar de uma enrascada, fique atento ao “olho mágico” da bateria para saber o nível de carga e analise o quanto o veículo demora para dar partida. Esses são os primeiros sinais de que há algo de errado.
Leia também: Óleo de motor e câmbio: saiba a hora certa de fazer a troca
Agora, se o carro não dá partida e o painel de instrumentos não acende mais, é sinal de que a bateria simplesmente acabou. Neste caso, o ideal é chamar um mecânico de confiança para fazer a troca ou fazer a popular “chupeta” para ligá-lo e, aí, levá-lo até a oficina.
Atenção, não tente trocá-la sozinho: carros mais modernos necessitam de cuidado especial com a parte eletrônica, e uma substituição mal feita pode causar problemas ainda maiores.
Dica: o cabo de transferência de carga (conhecido popularmente como chupeta) é um item essencial para levar no carro. Ele pode te salvar em emergências do tipo e é fácil de usar.
Leia também: Os perrengues de viajar de carro elétrico em um Brasil sem infraestrutura
Cuidados com a bateria
1) Eita! Tá cheio de zinabre: o zinabre é uma oxidação que ocorre nos pólos da bateria, caracterizada pela sua cor azulada. Ele se forma a partir da reação química do ácido sulfúrico da bateria com o oxigênio e os metais do pólo.
Muitas vezes, cria-se uma crosta tão espessa que o conector não consegue contato com o metal do pólo e, consequentemente, não passa corrente elétrica e o veículo não tem ignição.
É importante manter a área do pólo limpa. Se o volume de zinabre for elevado, leve o veículo até uma oficina especializada.
Leia também: 12 vícios do motorista brasileiro que estragam o carro
2) Desliga o farol aí: antes de dar partida, é importante desligar todos os consumíveis. Então, apague os faróis, desligue o sistema multimídia ou o rádio, o ar-condicionado e, aí sim, vire a chave.
O ideal, no momento da ignição, é que a bateria seja responsável por fornecer energia elétrica apenas para este serviço.
Se outros itens que demandam energia elétrica estiverem ligados no momento da partida, a bateria terá de alimentá-los de maneira simultânea desnecessariamente, sem ter sido recarregada pelo alternador - que só trabalha quando o motor está funcionando. Assim, ela se sobrecarrega constantemente e sua vida útil é reduzida.
Leia também: Seis gambiarras que colocam em risco seu carro e sua segurança
3) Saúde do alternador: o alternador é quem carrega a bateria. Ele transforma o movimento do motor em energia elétrica para realizar o serviço, mas precisa estar saudável para efetuar o carregamento preciso.
Em uma oficina especializada você pode avaliar o componente, se ele ainda cria um campo magnético e como estão as bobinas. Muitas vezes a bateria acaba por não ser carregada corretamente e a troca só dela, mantendo o alternador problemático, resolverá o problema de forma momentânea. Fique atento.
Leia também: Postos ficarão livres para vender combustíveis de bandeiras diferentes
4) Falta corrente: instalar um novo rádio, um farol de neblina ou um alarme pode custar caro no longo prazo. Se o trabalho não for feito corretamente, as novas ligações de chicote podem roubar corrente e prejudicar a parte elétrica.
Além disso, as novas instalações podem exigir mais corrente elétrica do que o habitual, sobrecarregando assim toda a elétrica do veículo.
Imagens: Shutterstock
Talvez você também se interesse:
Direção elétrica, hidráulica e eletro-hidráulica: as diferenças entre elas
5 formas de economizar até 50% de combustível sem instalar nada no carro
Seis coisas que você não deve fazer com o carro em uma enchente
Como funciona a manutenção de um carro blindado
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.