Placa Mercosul: quando entra em vigor, quem precisa trocar e preço
Quando começa a valer a placa Mercosul?
Depois de vários adiamentos, as Placas de Identificação Veicular (PIV), que seguem o padrão estabelecido pelo Mercosul, finalmente entram em vigor nessa sexta-feira 31 de janeiro de 2020.
É interessante relembrar que as primeiras tratativas para unificar as placas de carro entre os países que fazem parte do Mercosul começaram em 2010 durante o governo Lula da Silva, foram efetivamente criadas em 2014 durante a presidência da Dilma Rousseff e entraram em vigor após algumas alterações já no governo de Jair Bolsonaro.
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Quem precisa trocar de placa?
A adoção da placa Mercosul é obrigatória somente para quem comprar um veículo 0km ou tiver o carro furtado, extraviado e roubado a partir a partir da data de 31 de janeiro de 2020. A mudança também é obrigatória para pessoas que mudarem de município ou Estado.
De acordo com o Detran, outros casos que também entram na obrigatoriedade são: “veículo reprovado em vistoria veicular nos procedimentos de transferência com observações sobre a placa e/ou lacre (exemplo: placa não refletiva), avaria à tarjeta e rompimento do lacre da placa traseira padrão cinza, necessidade de instalação de placa adicional traseira e mudança de categoria do veículo”.
Antes das mudanças do governo Bolsonaro, a troca da placa cinza pela placa Mercosul seria obrigatória para todos. Mas os que não estão nos grupos que devem fazer a mudança, podem se assim desejarem, aderir a nova placa.
Quanto custa?
Não foi estabelecido um valor para a placa padrão Mercosul, o que torna o valor variável não apenas de Estado para Estado, como de uma empresa que realizará o emplacamento para outra, sendo necessário que o proprietário do veículo faça uma pesquisa para saber onde encontrar o menor valor. No Estado de São Paulo, o Detran sugeriu o custo máximo de R$ 138,24 paras carros, ônibus e caminhões e R$ 114,86 para motos. Mas a mesma recomendação não foi feita em outros Estados, tornando o valor praticado em alguns exorbitante, como no Amapá, que chega a R$ 500,00.
O governo Bolsonaro fez alterações na placa Mercosul, retirando a exigência do chip e dispositivos reflexivos com a justificativa de diminuir o custo. O que não agradou muito a Associação Nacional dos Fabricantes de Placas (Anfapv) e o Detran, ambos afirmam que as mudanças desconfiguraram a placa e a deixaram menos segura. Entretanto o governo nega e afirma que o QR Code será o suficiente para rastrear o veículo e dificultar clonagens e falsificações, o que diminui os riscos em comparação com a placa a cinza.
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A faculdade me fez jornalista, a vida me fez aficionada por carros esportivos e adrenalina. Unindo paixão e profissão, realizo a missão de conectar pessoas com o universo automotivo, mas confesso que já tentei pilotar um kart e não deu muito certo.