Por que o BMW i7 é o carro mais absurdo que temos no Brasil hoje

Novo sedan elétrico da marca bávara é cheio de superlativos, desde uma tela de 31 polegadas e 8k que sai do teto até um sistema de som com 1.865 Watts
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04.09.2023 às 16:34 • Atualizado em 12.11.2024
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Novo sedan elétrico da marca bávara é cheio de superlativos, desde uma tela de 31 polegadas e 8k que sai do teto até um sistema de som com 1.865 Watts

O BMW i7, novo modelo de topo da marca alemã, é recheado de superlativos. A começar, desta vez, por quem senta no banco traseiro, que dispõe de uma inédita tela de 31 polegadas que se desloca do teto, com resolução 8K, além de 36 alto-falantes e 1.865 W de potência sonora.

O passageiro do lado direito do banco do novo i7 conta com a função “primeira classe”: pode esticar as pernas à vontade com avanço elétrico do banco do passageiro dianteiro. Pacote de streaming de 20 GB/mês por um ano, com conexão 5G, é da Amazon Fire TV.

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Todas as portas têm abertura elétrica, que pode ser completa ou parcial, se os ocupantes preferirem. Quem está ao volante também conta com alto nível de tecnologia e duas telas conjugadas de 12,3 e 14,9 polegadas.

As dimensões do i7 impressionam: 5.390 mm de comprimento, 1.950 mm de largura e entre-eixos de 3.210 mm. Porta-malas segue o tom com volume de 500 litros. O sedã tem sistema de estacionamento totalmente automático.

Também oferece direção autônoma de Nível 3: o motorista não precisa tocar no volante, mas deve supervisionar o tráfego. Oque, porém, só se aplica a algumas regiões da Alemanha, EUA e Japão.

Essa versão elétrica do sedan BMW de topo Série 7 conta com um motor em cada eixo, potência total de 544 cv e torque imediato de 77 kgfm. A bateria de 101,7 kWh permite até 479 km de alcance, ciclo Inmetro. Apesar de massa total de 2.595 kg, acelera de 0 a 100 km/h em impressionantes 4,5 s.

Preço é tão superlativo quanto o carro: R$ 1.282.950. Este ano a marca alemã pretende dobrar as vendas de modelos híbridos e elétricos.

Ford Territory agora oferece mais por preço menor

Desde 1965 quando lançou o Bronco nos EUA como ano-modelo 1966 a Ford acumulou experiência no segmento de SUVs. Aqui foi responsável pelo primeiro utilitário esporte compacto, o EcoSport em 2003, que ficou sem concorrentes diretos até 2011 quando o Renault Duster estreou.

Encerrada a produção do EcoSport no Brasil, começou a importar o Territory do seu parceiro da China JMC, mas o produto apresentava limitações. Essa nova geração mostra uma evolução bem marcante a começar pelo estilo. Chama atenção a carroceria mais larga e alta do que a do Jeep Compass e pouco menor que o Commander de sete lugares. Porém a distância entre eixos (2.720 mm) cresceu apenas 10 mm.

Ainda assim quem viaja atrás ganhou espaço e assoalho plano. Os bancos dianteiros elétricos são confortáveis e ventilados, com 10 regulagens para o motorista e 4 para o passageiro. Há duas telas geminadas de 12,3 pol. para quadro de instrumentos e sistema multimídia com carregador por indução e conexões Android Auto e Apple CarPlay sem fio, além de quatro portas USB. Todo o interior tem acabamento e materiais muito bons.

Porta-malas agora com 448 litros (100 a mais). Há um convincente pacote de segurança que inclui câmera 360°, sensores de obstáculos traseiro e dianteiro, frenagem autônoma de emergência (porém sem detectar pedestre e bicicleta), entre outros.

Motor 1.5 turbo a gasolina ganhou vida – 169 cv de potência e 25,5 kgfm de torque – e na viagem de avaliação foi rápido nas ultrapassagens, facilitadas pelo novo câmbio automatizado com duas embreagens banhadas a óleo e sete marchas. Em uso urbano tem o indispensável freio eletrônico de imobilização e ótima dirigibilidade.

O preço ficou menor: R$ 209.990 (R$ 10.000 a menos que o Territory anterior). Também é mais barato que Jeep Compass e VW Taos.

Queda nos juros de financiamento, segundo o BC

Em julho, o Banco Central informou que os juros para financiamento de carros novos (CDC) caíram para 26,1% ao ano. Isso ainda sem os reflexos da redução da taxa básica Selic em agosto e pode indicar uma tendência de redução mais acelerada nos próximos meses.

As concessionárias de veículos estão ansiosas para que a normalização chegue o quanto antes. Na semana passada o 31º Congresso & Expo Fenabrave, realizado no São Paulo Expo, atingiu os objetivos com sucesso. Ao fazer um balanço do evento o presidente da entidade, José Maurício Andreta Jr, ressaltou a importância do mercado de carros usados que se reflete no comércio de veículos novos.

“Ideal seria dinamizar o Renave – Registro Nacional de Veículos em Estoque. Aplicado também aos usados garantiria mais segurança às transações. Bancos e financeiras estão sofrendo com a inadimplência e isso pesa muito na formação das taxas de financiamento”, concluiu.

VW Saveiro 2024 tem novo visual e equipamentos


São 41 anos de mercado – a mais longeva picape compacta – e 1,6 milhão de unidades vendidas. A VW Saveiro 2024 continua com quatro versões e o mesmo motor EA211 flex 1.6 de 116 cv de potência e 16,1 kgfm de torque com etanol, sendo 106 cv e 15,4 kgfm com gasolina, além do câmbio manual de seis marchas.

No entanto, a revitalização de suas linhas chega em um momento no qual as picapes chamam mais atenção de compradores como modelos da moda nas versões de quatro portas e cabine dupla.


Capô mais alto, grade de linhas marcantes, para-choque de aspecto mais robusto e reposicionamento dos faróis de neblina, além de retoques nas lanternas traseiras e para-choque completam o visual. A versão de topo, Extreme, recebeu novas rodas de liga leve de 15 pol. e desenho de belo visual.

No entanto, câmbio automático e motor turbo continuam de fora das mudanças mecânicas que lhe dariam mais competitividade. Devem surgir somente quando sua arquitetura for a mesma do Polo, ainda sem previsão.


A impressão de alta robustez se confirmou tanto no asfalto quanto na terra com caçamba vazia e também lastreada com sacos de areia em viagem de testes de mais de 200 quilômetros. Os preços vão de R$ 95.770 a R$ 114.850.

GWM confirma elétrico Ora 03 por R$ 150.000


Nada de preço com os enganosos decimais quebrados. A GWM confirmou R$ 150.000 para o Ora 03, na versão Skin e R$ 184.000, na GT para os hatches elétricos de entrada da marca. Haverá ainda uma série especial Skin Copacabana (200 unidades) pelos mesmos R$ 150.000 e com opcional de teto solar por exatos R$ 10.000. Ambos estão em pré-venda, porém as entregas só no final de novembro ou começo de dezembro próximos.

A principal diferença da versão GT, que tem o mesmo desempenho apesar da sigla inadequada, é uma bateria de maior capacidade: 48 kWh na Skin e 63 kWh, respectivamente. O alcance ainda não foi homologado pelo Inmetro, mas deverá ser 30% maior que o Skin.

Potência de 171 cv, 25,5 kgfm de torque e aceleração de 0 a 100 km/h em 8,2 s, bem mais rápido que o BYD Dolphin, de dimensões maiores e apenas 95 cv, 18,3 kgfm e 10,9 s, respectivamente, com preço de R$ 149.800. Ainda não foi possível avaliar o desempenho no dia a dia do compacto da GWM.

O Ora 03 mostra um estilo mais jovial que seu rival direto e destaca-se pelo pacote de segurança passiva e ativa. Foi muito bem avaliado pelo Euro NCAP e é o primeiro compacto com airbag central entre os dois bancos dianteiros.

Ressalva: O preço do Fiat 500e avaliado na coluna anterior foi reduzido para R$ 214.990 em junho, embora o site da marca informasse R$ 224.990 na semana passada. Agora está atualizado.

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