Volvo EX30 recebe quase 500 tiros em teste de blindagem
A compra de um veículo de marca premium passa também pela preocupação com a segurança, principalmente com a questão da blindagem. Pensando nisso, a Volvo, em parceria com a Carbon e a EDAG, realizou um teste balístico para provar a eficiência da blindagem em um Volvo EX30, que foi lançado este ano, mas chega ao Brasil em 2024.
Especializada em blindagem, a Carbon é homologada pela Volvo como empresa capaz de realizar a proteção dos veículos da marca sem que o veículo perca a garantia de fábrica. Ou seja, caso tenha acabado de comprar um veículo blindá-lo, a instalação pode comprometer a garantia do carro, caso não escolha uma blindadora certificada pela fabricante.
Você também pode se interessar:
- Fiat Pulse vai mal em teste do Latin NCAP e Stellantis contesta resultado
- VW Virtus 2023 garante cinco estrelas em teste de colisão do Latin NCap
- O país que permite usar um lança-chamas para carbonizar ladrões de carro
- Chevrolet Montana blindada vira arma da PM de MG nas estradas
Para realizar o teste, a Carbon escolheu um local na Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) em Ribeirão Pires (SP), com supervisão da EDAG, empresa especializada em engenharia automotiva e terceirizada pela Volvo. Durante a avaliação, os profissionais realizaram cerca de 500 tiros em um EX30 pré-série. Os disparos foram efetuados em pontos de intersecção do SUV, considerados mais vulneráveis, assim como na lataria e vidros.
A etapa final do processo, somente com disparos em locais específicos, foi acompanhada pela Mobiauto. A munição utilizada foi de projéteis 9 mm e calibre 44. Os ângulos dos disparos foram de 45° e 90°, a uma distância de cinco metros. Ao final da prova, foi possível perceber que nenhum projétil atingiu a parte interna da cabine.
O nível de blindagem utilizado no EX30 foi o III-A, o máximo permitido por lei. Acima disso, a blindagem é de uso exclusivo das Forças Armadas. Por se tratar de um carro elétrico, há preocupação com as baterias.
Entretanto, a Carbon revelou que as baterias foram retiradas para realização do teste. Nesse sentido, a empresa também esclareceu que a blindagem não foi testada com armas de assalto, como fuzis.
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.