VW Nivus tem preço novamente reajustado e já passa de R$ 110 mil
Quem acompanha a Mobiauto já viu que - muitas vezes - o Volkswagen Nivus tem um valor mais salgado no mercado de seminovos do que comprando como zero-quilômetro.
Mas, se só os apressados estavam abrindo a carteira para ter o SUV cupê a pronta entrega, mesmo que pagando mais caro por uma unidade usada, é hora de os demais interessados também se prepararem para os novos preços.
Isso porque a Volkswagen reajustou novamente o valor sugerido de seus veículos no configurador online para o mês de abril. Agora, o Nivus não sai da loja por menos de R$ 96.160 na versão Comfortline, chegando a R$ 110.160 na de topo, Highline.
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Em março, as versões custavam R$ 94.290 e R$ 107.990, respectivamente, e no período de um mês registraram uma alta de 1,9% e 2%, na mesma ordem, para chegarem aos valores atuais.
O Nivus foi apresentado oficialmente em maio do ano passado, mas teve pré-venda e preços divulgados só em junho. Vale lembrar que, na época, a configuração de entrada custava R$ 85.890 e a mais cara, R$ 98.290.
Comparando com o cenário atual, o aumento acumulado nos últimos 10 meses já chega a R$ 10.270 e R$ 11.870, em valores absolutos, o que percentualmente representa 11,9% para o Nivus Comfortline e 12% para o Highline.
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Porque os preços aumentam tanto?
Assim como outras marcas, a Volkswagen sofre com a alta do dólar e com a escassez de peças e outros componentes que são matérias-primas primordiais para a fabricação de veículos - e que já foram explicados pela Mobiauto.
Sem uma previsão de melhora no cenário econômico, por conta dos efeitos da nova onda de proliferação do coronavírus no país, e também na normalização da produção, o reajuste de preços mês a mês deve se tornar (infelizmente) comum.
Quem mora no estado de São Paulo tem mais um agravante: o aumento do ICMS sobre a compra e venda de veículos.
Antes do aumento praticado em janeiro deste ano, a porcentagem de ICMS cobrada no estado era de 1,8%, mas passou para 5,53% até abril. Neste mês, a previsão é de que o imposto caia para 3,9%, o que, ainda assim, é mais que o dobro do cobrado anteriormente (reajuste de 116%).
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Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.