5 Carros que são casamento para a vida toda
Para quem é entusiasta no mundo automotivo, sempre tem aqueles carros que despertam curiosidade, seja por um design diferente do usual ou mesmo porque se veem poucos deles nas ruas. A lista a seguir inclui 5 carros que são considerados casamento para a vida e os motivos são um tanto diversos.
Você pode se interessar por:
- Volkswagen Nivus: 5 coisas que queríamos no SUV brasileiro que o irmão europeu tem
- 10 carros que prometeram esportividade e ficaram só na promessa
- 5 picapes compactas para trabalho até R$ 30 mil
- 10 carros inimigos do posto de combustível por até R$ 15 mil
Elencamos nada menos do que 5 modelos, que vai desde um hatch compacto premium do final da década passada com estilo esportivo e nome de personagem de game até uma picape média que passou por um escândalo complicado no que tange a emissões. Sem mais delongas, vamos a lista de 5 carros que certamente você terá dificuldades de vender depois.
Citroën C4 Pallas
Lançado em 2007 no mercado brasileiro, o Citroën C4 Pallas estreou na época com visual um tanto ousado do que se via no mercado, sendo tão futurista quanto o HondaCivic mas de uma forma menos esportiva. Tinha porte além dos sedans médios da época com seus 4,77 metros e um gigante porta-malas de 580 litros, além do famoso volante de cubo fixo e faróis de xenônio (este último algo chamativo tanto quanto os LEDs atualmente).
Sempre equipado com motor 2.0, estreou com potência de 143 cv e chegou aos 151 cv na versão flex, saindo de linha em 2013. Hoje pouco se vê o sedan francês nas ruas e basta uma pesquisa para ver que o modelo pode ser comprado por R$ 20.000, tamanha sua desvalorização no mercado.
Chevrolet Sonic
Pode falar a verdade, o Chevrolet Sonic traz até hoje um design esportivo agradável e o passar dos anos até lhe fez bem. Seu azar foi ter surgido em 2012, mesma época em que a marca já contava com outros hatches como o Agile e o recém-lançado Onix que estreou meses depois no Salão do Automóvel.
Equipado com motor 1.6 Ecotec de até 120 cv de potência, um tanto moderno na época, podia ter câmbio manual ou automático de seis marchas. A questão é que o modelo, que foi vendido como hatch e sedan, não vingou por não ter preço competitivo (era importado da Coreia do Sul) e mal durou no mercado, saindo de linha em 2014.
Fiat Linea
Temos na lista mais um carro de uma marca representativa no país: o Fiat Linea. Quem não lembra do sedan que em meados de 2008 chegou ao mercado para tentar fisgar uma fatia do lucrativo segmento de sedans médios. Mas a questão era que o Linea tinha a mesma base do Punto, assim, com seus 4,56 metros de comprimento e 2,60 m de entre-eixos não convenceu o segmento, que tinha como principais modelos o Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Vectra.
Teve versões com motor 1.9 aspirado flex de até 132 cv e a variante esportiva T-Jet com 1.4 turbo de 152 cv e 21,1 kgfm de torque, mas isso não foi o suficiente para o conservador publicar migrar para a marca.
Ford Ecosport Powershift
Vendido entre 2013 e 2017, o Ford Ecosport equipado com transmissão Powershift até hoje é motivo de torcer o nariz para quem ouve o nome do SUV dessa fase. Ficou conhecido nacionalmente os problemas da caixa automatizada de dupla embreagem, que sofreu com trepidações, travamentos e causava até perda de potência na época. Então por isso vale ficar longe dessa primeira fase da segunda geração do Ecosport.
Em 2017 o SUV sofreu uma reestilização e troca do câmbio, que passou a ser um automático convencional livre de problemas. Só buscar as unidades do Ecosport Powershift e notar o quão desvalorizados são no mercado.
VW Amarok 2.0 TDI
Por fim ela, a Volkswagen Amarok. Mas não estamos falando da Amarok V6, que se apoia na fama de ser uma das picapes mais dinâmicas e rápidas do Brasil, mas sim da primeira safra da picape média que chegou em 2010. Fora de linha desde 2022, tempos em que a versão 2.0 TDI era oferecida somente em vendas diretas, a Amarok 2.0 TDI teve a mancha de ser envolvida no famoso escândalo do dieselgate, no qual a VW foi acusada de fraudar testes de emissões do motor 2.0 turbodiesel em laboratório.
Além disso, o motor 2.0 TDI não tem boa fama no mercado nacional de caminhonetes médias, principalmente por conta do problema com correia dentada, sem contar que a usina tem menos força do que o atual V6 3.0 TDI.
Repórter
Entusiasta de carros desde criança, achou no jornalismo uma forma de combinar paixão e profissão. É jornalista formado pela faculdade FIAM-FAAM e atua no setor automotivo desde 2014, com passagens por Auto+, Quatro Rodas e Motor1 Brasil.