Chevrolet S10 Max: como é a picape "prima" da nossa S10 com DNA chinês
A Chevrolet S10 foi recentemente reestilizada, assim ganhando sua maior atualização desde que foi lançada no Brasil em 2012 nesta atual geração. Em terras tupiniquins a picape média atende diversos nichos, de modelo de trabalho até as mais requintadas, à exemplo da S10 High Country. Mas no México a Chevrolet S10 Max, como é conhecida, é bem diferente da nossa.
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Lançada em 2022 no México, a Chevrolet S10 Max fica na linha de entrada de picapes médias da fabricante no país mexicano, que conta com uma gama extensa formada ainda por outros modelos de maior porte como Colorado, Silverado e Cheyenne. No entanto, embora a S10 Max divida o mesmo nome, ela nada tem a ver com a picape da GM fabricada em São José dos Campos.
Como é a Chevrolet S10 Max?
Enquanto nossa Chevrolet S10 tem muito em comum com a Colorado vendida no México e nos Estados Unidos, a S10 Max mexicana é na verdade uma Maxus T70, picape chinesa que é fruto de uma aliança da General Motors com a SAIC Motors. No mercado mexicano, a S10 Max acabou substituindo a antiga Chevrolet D-Max, que também tinha raízes orientais através da marca Isuzu.
Em dimensões, a S10 Max é um pouco menor do que a nossa S10, assim mede seus 5.365 milímetros de comprimento, 1.900 mm de largura, 1.809 mm de altura e 3.155 mm de entre-eixos. Para comparação, a nova Chevrolet S10 2025 recentemente lançada em terras tupiniquins tem 5.408 mm de comprimento, 1.874 mm de largura, 1.839 de altura e 3.096 mm de entre-eixos.
A picape média de entrada mexicana tem basicamente o mesmo desenho da sua irmã gêmea Maxus T70, contando com faróis halógenos de visual bem simples, enquanto o para-choque dianteiro traz mais vincos para trazer um sopro de modernidade. Na lateral temos apenas um vinco na porção inferior das portas, enquanto a janela da porta traseira tem uma linha ascendente.
De perfil temos ainda o tradicional adesivo 4x4, enquanto a traseira até que é mais interessante com a tampa da caçamba mais vincada. Mas é inevitável: a Chevrolet S10 Max não esconde as origens modestas e ainda parece uma picape do início dos anos 2000. De diferente mesmo da sua gêmea Maxus F70, a S10 Max tem apenas a grade trocada com a gravata da Chevrolet.
Com o interior da caminhonete não é diferente e temos um estilo mais simples: tem painel de instrumentos analógico de grafismo que remete a S10 brasileira de 12 anos atrás, enquanto a central multimídia tem display abaixo da linha de visão e o volante parece dos primeiros Onix.
No México, ela é vendida nas versões chassi cabine 4x2, cabine simples 4x2, cabine dupla e cabine dupla turbo 4x4. A capacidade de carga fica em 911 kg, 1.031 kg e 1.000 kg para as duas últimas. Entre os equipamentos, temos direção hidráulica e rodas de liga-leve aro 16 para todas as versões, enquanto as demais têm itens como assistente a estabilidade do reboque, sensor de estacionamento e assistente de partida em rampas.
O motor da Chevrolet S10 Max
Embora a nova S10 2025 brasileira tenha mantido o motor 2.8 turbodiesel, ele ainda se mantém bem competente para os padrões atuais e também é mais moderno do que o propulsor oferecido no México. Prova disso é que a atualização trouxe ao propulsor o ganho de sete cavalos e 1 kg de torque a mais, ou seja, agora são 207 cv de potência e 52 kgfm de torque.
No caso da S10 Max comercializada no México, ela é oferecida com dois motores. O propulsor mais básico dela é o 2.4 naturalmente aspirado a gasolina que entrega 143 cv de potência e 20,5 kgfm de torque, esta opção sempre com câmbio manual de cinco marchas e tração 4x2. Já a versão topo de linha é equipado com um 2.0 turbo também a gasolina que neste caso rende 221 cv e 35,7 kgfm de torque, aqui com uma transmissão manual de seis velocidades.
Repórter
Entusiasta de carros desde criança, achou no jornalismo uma forma de combinar paixão e profissão. É jornalista formado pela faculdade FIAM-FAAM e atua no setor automotivo desde 2014, com passagens por Auto+, Quatro Rodas e Motor1 Brasil.