Com morte do Fox, Gol volta a ser VW de entrada custando até R$ 90.000
A Volkswagen confirmou nesta semana o fim de produção do Fox, após 18 anos de mercado sempre mantendo a carroceria original. A Mobiauto já contou a trajetória do modelo, que nasceu do projeto Tupi com a missão de suceder o Gol, mas acabou convivendo com o irmão durante todo o período e, ironicamente, morreu antes dele.
A última unidade foi produzida no fim de setembro em Sâo José dos Pinhais (PR). Imagens dela já vinham circulando pelas redes sociais, com um papel no para-brisa contendo a frase "parabéns a todos pelo trabalho!".
O motivo de sua extinção foi a nova legislação de emissões de poluentes que entrará em vigor no Brasil em 2022, Proconve L7. Oficilamente, porém, a VW informou ter tirado o Fox de cena para "dar mais espaço" ao SUV T-Cross na linha de produção.
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Em seus últimos meses de vida, o hatch altinho vinha sendo comercializado em duas versões, Connect e Xtreme, ambas com o veterano motor 1.6 8V de 101/104 cv (gasolina/etanol) da família EA111 (que também está com os dias contados). A primeira custava R$ 61.500 e a segunda, R$ 67.400.
Com a oficialização do fim de produção do Fox, o Gol volta a ser o modelo mais barato no catálogo da marca alemã, embora “barato” seja uma expressão muito forte para denominá-lo. Afinal, o subcompacto parte de R$ 65.590 em versão cinco-portas com motor 1.0 MPI três-cilindros de 75/84 cv e câmbio manual de cinco marchas.
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Gol, o novo VW de entrada, vai de R$ 65.000 a R$ 90.000
Por esse valor, o Gol de entrada traz de séria uma lista enxuta de equipamentos: chave canivete; travas elétricas; direção hidráulica; vidros elétricos dianteiros; alerta de frenagem emergencial no pisca-alerta; alerta de não uso do cinto do motorista; ar-condicionado; banco do motorista com regulagem de altura; rodas de aço com calota de 14”; suporte para celular.
Além, é claro, dos obrigatórios freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuição eletrônica de frenagem), airbags frontais, ganchos Isofix para cadeirinhas infantis e cintos de segurança de três pontos e encostos de cabeça em todas as posições.
Isso nas cores branca e preta sólidas. Se a escolha for pelo Vermelho Flash, igualmente sólido, haverá um acréscimo de R$ 500. Já as opções cinza e prata metálicas custam R$ 1.610, sempre com capas de retrovisores e maçanetas da porta em preto fosco.
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Opcionalmente, é possível inserir apenas alto-falantes para som (R$ 530), sistema de rádio com MP3 e Bluetooth Media Plus (R$ 1.400) ou ainda os pacotes Urban. O mais completo deles cobra R$ 7.190, elevando a etiqueta do Gol 1.0 MPI manual para um teto de R$ 74.390.
O pacote Urban Completo inclui: alarme; faróis de neblina; chave com comandos de abertura de portas e porta-malas; computador de bordo no quadro de instrumentos; alarme com comando na chave; luzes de leitura traseiras; para-sóis iluminados; quatro alto-falantes e dois tweeters; volante multifuncional com ajuste de altura e profundidade; retrovisores e maçanetas na cor do veículo; retrovisores externos com ajuste elétrico, luzes de seta integradas e tilt down no direito; rodas de liga leve aro 15”; sensores traseiros de estacionamento; central multimídia Composition Touch de 6,5” com Apple CarPlay e Android Auto via cabo; vidros traseiros elétricos.
No caso do Gol 1.6 manual 8V, também com 101/104 cv, o preço básico é R$ 72.790, chegando a R$ 81.590. Já a versão 1.6 MSI 16V automática de seis marchas, com 110/120 cv, o ponto de partida é o valor de R$ 80.690 e o topo, R$ 89.490. Em ambos os casos, tanto os itens de série quanto os opcionais e pinturas são os mesmos.
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Jornalista Automotivo