Como o Proconve L8 poderá afetar o rodízio de carros dentro de São Paulo

Crescimento das exigências e benefícios aos motoristas poderão causar mais trânsito nas cidades
LF
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26.06.2024 às 15:00
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Crescimento das exigências e benefícios aos motoristas poderão causar mais trânsito nas cidades

Cada dia mais a eletrificação vai avançando no nosso mercado, seja em modelos elétricos ou nos híbridos. Com o barateamento – até certo ponto – desses tipos de tecnologias e mais carros aderindo, por causa das normas de emissão mais arrochadas do Proconve, até mesmo o rodízio de carros em SP pode ser afetado.

O Proconve, vale lembrar, é o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores. Ele terá uma nova fase em 2025 que deixará o controle ainda mais rígido na questão de emissão de poluentes para os automóveis.

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Com isso, as empresas atuantes no Brasil já planejam diversos lançamentos com tecnologias hibridas para os próximos anos. A Stellantis, por exemplo, já confirmou o lançamento de um modelo híbrido-flex ainda para esse ano.

Segundo dados da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) em São Paulo (SP) de até maio de 2024 já emplacou 9.545 veículos eletrificados, e esse número deverá crescer ainda mais.

Todos esses veículos híbridos e elétricos emplacados na capital paulista, são isentos do rodízio, uma norma válida desde 2015 como forma de beneficiar motoristas que optam por carros considerados menos poluentes.

Mas a dúvida que acaba ficando é: com esse crescimento, como ficará o trânsito na cidade paulista? Vale lembrar que o rodízio é valido de segunda a sexta das 7h às 10h e das 17h às 20h.

A verdade é que o aumento de carros eletrificados rodando dentro de São Paulo pode causar duas situações. De acordo com a Bright Consulting, praticamente 50% dos carros novos vendidos no Brasil serão híbridos leves – tudo isso por causa das novas regras de emissão.

Caso a profecía se confirme, teremos um mar de carros isentos de rodízio para deixar o trânsito ainda mais caótico. E essa a primeira situação. Já a segunda é a administração pública rever seus conceitos sobre a isenção e colocar novas regras no rodízio de São Paulo.

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