Jeep Wrangler Rubicon: 5 coisas que o Renegade tem e o jipão ainda não
O Jeep Wrangler é um dos modelos mais caros vendidos pela marca no Brasil. Com visual que mantém as linhas de seus antepassados, o jipão tem na versão Rubicon, mais completa da gama e que custa R$ 481.834, a configuração mais fora de estrada.
Embaixo do capô, temos um 2.0 turbo a gasolina de 272 cv de potência e 40,8 kgfm de torque, gerenciado sempre por uma caixa automática de oito marchas, com seletor de tração em 4x2, 4x4 e 4x4 com reduzida. O conjunto dá bastante fôlego para o veículo fora dos asfalto.
Mesmo com preço elevado, o modelo peca por não oferecer algumas novidades e até mesmo comodidades aos seus usuários. Algumas delas, outras opções da própria Jeep já carregam, mesmo custando menos da metade do que o Wrangler cobra.
E esse é o assunto do texto de hoje, em que vamos mostrar 5 itens que vemos no Jeep Renegade - que, inclusive, você pode conhecer todas as versões e equipamentos nesse outro artigo -, e que não será encontrado no Wrangler Rubicon 2022.
5 coisas que o Renegade tem o Wrangler não
1. Freio de estacionamento eletrônico
Sabemos que o Wrangler é um carro rústico, mas certas comodidades não fazem mal a ninguém. Um item que tem se tornado comum em carros de valor mais elevado é justamente o freio de estacionamento eletrônico, seja pela facilidade de acionamento/desacionamento ou por ocupar menos espaço no console central. O Jeep Renegade é um dos SUVs compactos que tem o sistema, e o Wrangler carrega alavanca.
2. Painel de instrumentos digital
O cluster do Wrangler Rubicon é grande e até tem uma tela para o computador de bordo no centro, mas os mostradores analógicos são maioria. No Renegade, a partir da versão Longitude, intermediária, temos o cluster em tela digital de 7 polegadas com informações de computador de bordo, velocímetro e conta-giros.
3. Teto solar panorâmico e elétrico
Sim, o Wrangler pode ficar sem teto e desmontar quase que por completo. No entanto, a experiência é diferente de ter um teto solar panorâmico e elétrico, até pela facilidade de acionar um botão e abrir parte do vidro. No jipão, você terá de tirar as peças uma a uma para pegar um sol.
4. Controle dos vidros laterais nas portas
A Jeep posicionou os comandos dos vidros no console central do Wrangler. Mas isso é pouco prático, já que no tato você pode confundir os botões de acionamento com vários outros posicionados no mesmo local.O melhor era tê-los nas portas como a maioria dos veículos, e como o próprio Renegade carrega.
E o fato de as portas desmontarem nem é um fator determinante para eles serem reposicionados no console central, já que temos as máquinas para o vidro subir e descer nelas, com todo o chicote elétrico.
5. Novo volante da Jeep
Os Jeep Renegade, Compass e Commander já são equipados com o novo volante da marca, que troca a medalha circular por uma peça retangular posicionada na horizontal com o nome da montadora. O Wrangler segue com a peça antiga.
Bônus: Renegade não chove dentro
Com teto e portas removíveis, não há milagre, e o sistema de vedação não é capaz de segurar chuvas mais fortes, mesmo estando bem preso. Com estrutura em monobloco e convencional, no Jeep Renegade o habitáculo segue seco.
Vale dar um desconto para Wrangler e sua picape, Gladiator, por serem modelos projetados para o fora de estrada, abdicando um pouco de alguns mimos e confortos para serem mais aventureiros. Para esse tipo de público, talvez não seja um problema pingar dentro.
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.