Novo Chery Tiggo 7 tem grade de Mercedes e menu de fragrâncias a bordo
É difícil para nós, a tantos milhares de quilômetros de distância, acompanharmos e entendermos a lógica dos chineses com seus carros. As mudanças são constantes e muito mais rápidas do que estamos acostumados a ver em fabricantes mais maduras, como as europeias, japonesas e americanas.
Vejamos o caso da Chery. No Brasil, a Caoa tem sua gama definida para os produtos da marca chinesa – e olha que eles também passam por constantes atualizações –, mas quase sempre o que chega aqui já está ficando defasado em relação ao que é apresentado na terra de Mao Tse Tung.
A bola da vez é o Chery Tiggo 7 Plus. Recentemente renovado no Brasil, com direito à adoção de uma versão híbrida leve flex neste ano, o SUV médio passou por mais um facelift na China, desta vez alterando radicalmente sua identidade visual – outra particularidade das marcas de lá.
O novo Tiggo 7 Plus trocou a grade hexagonal com divisórias tipo cascata por outra com o mesmo número de lados, porém ainda maior e filetada verticalmente, ao estilo dos mais novos SUVs da Mercedes-Benz.
Já o para-choque dianteiro ganhou um recorte gigante em formato de osso de cachorro, incluindo faróis de neblina em LED em barras verticais. Os faróis ficaram bem parecidos com os do Tiggo 8 Pro Hybrid, com iluminação inteligente (ajuste automático de altura do faixo e farol alto automático), projetores e dupla lâmina de LED atuando como DRL.
Atrás, o formato interligado das lanternas segue igual, porém com máscara fumê. Já o para-choque traseiro passa a ostentar duas falsas saídas duplas trapezoidais de escape de cada lado da peça. As rodas diamantadas de liga leve também trazem um desenho inédito.
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Por dentro, painel e console central mais uma vez foram renovados. O primeiro ganhou a régua flutuante gigante em preto brilhante, que armazena o quadro de instrumentos e a central multimídia, ambos em telas digitais de 12,3 polegadas.
A parte de entretenimento, em específico, conta com o sistema operacional Lion 5.0, da própria Chery, e com sistema de som Sony formado por oito alto-falantes. O mais curioso, porém, é a possibilidade de escolher um entre três diferentes tipos de fragrância disponibilizados pela empresa para o cheiro do carro quando ele for entregue ao novo dono.
Já o console central recebeu um compartimento de objetos fechado por uma tampa que simula madeira e nova manopla de câmbio mais próxima dos BMW que da Volvo. Na parte de segurança, são seis airbags e um cardápio vasto de assistências ativas de condução.
O motor é o mesmo 1.6 TGDi (quatro-cilindros 16V turbo com injeção direta, a gasolina) que equipa nosso Tiggo 7 Pro atual, porém calibrado para entregar 197 cv de potência e 29,6 kgfm de torque. Já o câmbio segue sendo automatizado de dupla embreagem com sete marchas e caixa banhada a óleo. Haverá versões híbridas lançadas nos próximos meses.
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Jornalista Automotivo