Toyota Hilux 2026: como será sistema híbrido de mais de 300 cv da nova geração
A Toyota Hilux tem uma nova geração prometida há tempos, e nunca saiu de fato do papel. No entanto, parece que o jogo vai virar de uma vez por todas com os portais do outro lado do mundo falando mais sobre o assunto. A ideia da renovação é bater de frente com a Ford Ranger, e ser híbrida será necessário.
Atualmente, a Toyota Hilux é a mais vendida da categoria, em que compete com Ford Ranger, Chevrolet S10, Fiat Titano, Mitsubishi L200, Nissan Frontier e VW Amarok. E também é a que mais precisa de atualização, já que todas as suas rivais já estão com visual e lista de equipamentos renovados.
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E isso deve acontecer em 2025, de acordo Sean Hanley, que é vice-presidente de vendas, marketing e operações da Toyota Austrália, em entrevista ao portal CarsGuide, ainda em março deste ano. Mas como será a picape?
Seu visual ainda não foi confirmado, mas a expectativa é de que a Toyota fique com visual mais próximo ao da Tacoma, que bebe bastante da fonte da Tundra – ambas picapes, uma média e outra grande, respectivamente. Com isso, teria um visual mais robusto e bem diferente do que vemos atualmente.
Ao que tudo indica, a Toyota Hilux oferecerá mundialmente versões elétrica, híbrida leve, híbrida plug-in e até mesmo com célula de hidrogênio. Na Austrália, o conjunto deve ser o mesmo de LandCruiser Prado, que junto o 2.4 i-Force Max a gasolina com um elétrico de 36 kW. Juntos, entregam uma potência de 326 cv de potência e 64,2 kgfm de torque.
Outra opção estudada é a de um conjunto híbrido plug-in. Ainda que não tenham especificado qual seria a junção de motores e tamanho da bateria para o trabalho, a ideia da marca é ter uma picape rodando cerca de 200 km em modo só elétrico.
Na Austrália ainda é reforçado que o movimento de eletrificação da Hilux é robusto, e que o sistema 48V não será o responsável por tornar apta a rodar com os novos padrões de emissões de poluentes.
Girando o globo e chegando ao Brasil, a realidade é um tanto diferente nesse sentido. A nova geração da Toyota Hilux é bastante esperada e há expectativa de que ela venha para o Brasil pouco depois de ser apresentada na Austrália, mas quanto a eletrificação não há tantas informações.
Afinal, a motorização esperada para a picape na Austrália não deve ser aplicada aqui, já que a montadora desistiu do uso de motores flex ou a gasolina nas versões da Hilux. A aplicação mais esperada para o nosso mercado é uma micro-híbrida, que une o 2.8 turbo diesel atual a um sistema elétrico de 48 volts.
O consumo de combustível não é tão baixo quanto ao de um sistema convencional ou plug-in, mas alivia um pouco o gasto e também as emissões de poluentes. Ainda assim, é uma solução temporária, já que as novas regras de emissão vão cobrar que motores a diesel poluam menos.
Resta saber se a Toyota apresentará no Brasil uma solução mais rebuscada e híbrida de fato para a Hilux ou se teremos uma nova geração com solução temporária para as emissões.
Projeção: Kleber Silva/KdesingAG
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.