Picapes podem ser usadas como táxi no Brasil? Entenda
Quando falamos em táxi, é comum que logo vem à cabeça carros com a clássica carroceria sedan, além de modelos como SUV ou minivan, isso devido a todos pertencerem a categorias que priorizam o espaço interno. Porém, na cidade de São Paulo estão surgindo picapes para serem o carro da “praça” dos taxistas.
A medida é recente, e entrou em vigor em maio deste ano. Os táxis desse tipo de categoria têm por objetivo atender passageiros que trazem consigo grande quantidade de bagagens, algo comum em aeroportos, rodoviárias ou até mesmo em centros de compras da capital paulista.
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Segundo o decreto 63.354 da Prefeitura de São Paulo, não são todas as picapes que podem oferecer o serviço na cidade. Os modelos têm que seguir diversas obrigatoriedades: devem ser cabine dupla, ter quatro portas, potência mínima de 100 cv, capacidade mínima de 680 litros na caçamba, além da utilização de capota impermeável respeitando o limite de fechamento e uso da rede de fixação que impossibilite a movimentação da carga/bagagem. Além do mais, é proibido a instalação do kit gás na caçamba do modelo.
Importante ressaltar que os motoristas não devem cobrar valor adicional pelos itens transportados na caçamba do veículo. O valor cobrado na corrida é o determinado de acordo com a categoria do taxi (Comum, Comum Rádio, ou Executivo ou Especial), tudo indicado através do taxímetro.
Segundo o Departamento de Transporte Públicos, o interessado em adquirir uma picape para ser utilizada como táxi deve verificar se o modelo obedece aos critérios para ser homologado na categoria pretendida. Caso não esteja, os próprios taxistas podem solicitar a homologação de picapes, desde que os veículos atendam os requisitos mínimos que você pode conferir clicando aqui.
Jornalista Automotivo