Placas voltam a ter fundo preto em carros antigos, mas cuidado aonde vai
Fim da novela para os colecionadores. O Contran (Conselho Nacional de Trânsito) publicou na última semana, no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 887 que retoma o uso da placa preta para carros colecionáveis, agora no padrão Mercosul.
Desde que entrou em vigor, no início de 2020, o novo padrão de placas do bloco econômico é alvo de uma série de críticas. A principal delas está relacionada ao novo design da identificação de veículo de coleção, que trocava o tradicional fundo preto com letras prateadas pela com fundo branco e letras prateadas.
Como o visual era parecido com o de veículos convencionais (fundo branco e letras pretas), os colecionadores torceram o nariz para o novo padrão. Afinal, o grande diferencial estético de seus carros antigos, conservados à base de muito esforço, deixaria de ser tão notório assim.
A nova publicação do Contran retoma uma combinação bem parecida com a anterior no padrão Mercosul. Agora, as placas de veículos colecionáveis terão fundo preto, sem efeito reflexivo, e letras brancas.
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O detalhe é que essa configuração será liberada apenas para uso nacional e poderá ser instalada a partir de 1º de junho de 2022. Isso significa que, para visitar outros países do Mercosul, o veículo deverá estar equipado com o padrão branco e prata.
Vale lembrar que a mudança é somente estética e não obrigatória. Além disso, para ter as placas pretas, o veículo deverá seguir as regras habituais os 30 anos ou mais de uso, preservando mais de 80% de suas características originais.
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Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.