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Alterações tecnológicas obrigatórias pela legislação de emissões Proconve L8 puxam preços para cima

Leia a coluna de Observatório Automotivo

Observatório Automotivo

Para quem concorda que o preço
médio de venda de um carro zero-quilômetro na casa dos R$ 150 mil é uma cifra
muito elevada, para os padrões de renda no Brasil, tem tudo para ficar mais
espantado em 2025, quando o avanço da legislação de emissões para veículos
leves deverá puxar ainda mais para o alto os valores das tabelas dos
fabricantes, especialmente com o lançamento dos chamados híbridos leves, de
benefício questionável.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-chineses-lotam-portos-e-atrasam-entregas-de-outras-marcas/6870">Carros chineses lotam portos e atrasam entregas de outras marcas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/juro-alto-pode-atrapalhar-meta-de-vendas-de-carros-para-2024/6763" target="_blank">Juro alto pode atrapalhar meta de vendas de carros para 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasil-tem-pior-carro-mais-caro-do-mundo-e-motor-1-0-turbo-amplia-lucros/6653">Brasil tem pior carro mais caro do mundo e motor 1.0 turbo amplia lucros</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hibrido-flex-nacional-e-prejudicado-pela-falta-de-estimulo-ao-etanol/6508" target="_blank">Híbrido flex nacional é prejudicado pela falta de estímulo ao etanol</a></li></ul>
A partir de janeiro próximo entra
em vigor o primeiro ciclo do Proconve L8, etapa da legislação brasileira que
traz limites mais restritivos de emissões de poluentes, o que obriga os
fabricantes a aposentar motores e modelos mais antigos e adotar novas
tecnologias para ficar dentro de normas mais rígidas, que ainda vão passar por
mais dois apertos já programados para 2027 e 2029.
Para se ter ideia do quanto essa
evolução representa, levando-se em conta somente as emissões combinadas dos
gases poluentes NOx e NMOG, respectivamente óxidos de nitrogênio e gases
orgânicos não-metano, em janeiro próximo o limite máximo de emissão cai das 80 mg/km
estabelecidas na fase L7 para 50 mg/km no primeiro ciclo da L8, descendo a 40
mg/km em 2027 e 30 mg/km em 2029 nos demais dois ciclos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431880426" width="250px">
Além da grande redução nos limites
de poluentes a grande diferença da fase L7 para a L8 é que as emissões não
serão medidas mais individualmente por modelo, mas pela média de todos os
carros vendidos por cada fabricante – o que permite a produção e venda de veículos
acima do limite que serão compensados por outros que emitem menos.
É por este motivo, menos vistoso do
que qualquer boa intenção de gestão socioambiental, que os fabricantes estão
correndo para lançar carros eletrificados no País, especialmente os híbridos
com níveis variados de eletrificação. Sem eles, dizem os especialistas, será
impossível cumprir com os limites corporativos do L8. 

<h2>Eletrificação baixa e preço alto</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431880462" width="250px">
Até aí tudo certo, o problema é o quanto
isso custa e qual o benefícios real de cada tecnologia híbrida. 
Já dá para ter uma ideia do aumento
de custo mínimo possível: com o recente lançamento dos primeiros <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat">Fiat</a> que
adotam o nível mais baixo de eletrificação possível da arquitetura Bio-Hybrid
da Stellantis, a fabricante informa que aumentou “em apenas R$ 2 mil” os preços
das versões Audace e Impetus dos SUVs <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/pulse/2025">Pulse </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/fastback/2025">Fastback </a>T200 Hybrid, para cobrir
o custo extra de uma bateria de lítio de 12V e um gerador/alternador que ajuda
o motor a combustão a gastar menos com potência adicional de 3 kW, sem tração
elétrica direta nas rodas.
Podem parecer pequenas as majorações
de 1,25% a 1,61% nos preços de carros que, segundo promete a Stellantis, garantem
economia de 10% no consumo. Mas não dá para considerar baixos valores que
partem de R$ 126 mil, caso do Pulse Audace T200 Hybrid, e chegam a R$ 162 mil
no Fastback Impetus.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431880501" width="250px">
Nada, portanto, que seja próximo
da também prometida “democratização” da eletrificação dos veículos no Brasil. 
São preços parecidos ou até mais
altos do que carros 100% elétricos já disponíveis no Brasil, caso do<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/byd/dolphin/2025"> BYD
Dolphin</a> que sai por R$ 160 mil, ou mesmo do híbrido leve de 48V <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-5x-pro/2025/max-drive-1-5-tb-hibrido">Caoa Chery
Tiggo 5x Hybrid Max Drive</a>, vendido a R$ 156 mil e R$ 15 mil mais caro do que a
versão equivalente só com motor a combustão.
Segundo o fabricante Pulse e
Fastback híbridos leves atendem aos limites deste primeiro ciclo do Proconve L8,
justamente por isto vão substituir as versões equipadas somente com o motor 1.0
turboflex de 130 cavalos. Também por isto a Stellantis aplicará a mesma
tecnologia a versões modelos <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/citroen">Citroën </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/peugeot">Peugeot</a>. Portanto o encarecimento será
geral e para várias marcas do grupo.

<h2>Eletrificação ultraleve</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431880649" width="250px">
Enquadrados na categoria de eletrificação
MHEV, mild hybrid electric vehicles – em tradução livre veículos meio-híbridos
–, aqui estes veículos estão sendo chamados de híbridos leves ou micro-híbridos,
ou nem isso, posto que os dois Fiat ostentam na propaganda deles e na
carroceria apenas que são híbridos, sem revelar o grau desta eletrificação.
Como estão no nível mais baixo e
barato possível da eletrificação, talvez seja mais apropriado chamá-los de
híbridos ultraleves, para que não sejam confundidos com os MHEV com circuito de
48V, também previsto em uma das quatro possibilidades da arquitetura Bio-Hybrid,
com potência elétrica maior para sustentar a partida e impulso inercial sem
auxílio do motor a combustão.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431880683" width="250px">
Segundo estudo encomendado pela
Anfavea à consultoria BCG esta é a escolha preferencial para eletrificação dos
veículos no Brasil e, a partir de 2025 e nos anos seguintes, muitos novos
modelos MHEV serão lançados. 
Com dados da S&amp;P Global a
consultoria aponta que, no cenário mais atrasado de conversão os MHEVs
representarão 4% das vendas de automóveis no Brasil em 2025 e 14% em 2030,
porcentuais que sobem para 5% e 17%, respectivamente, caso o País adote passo
mais acelerado de eletrificação. Em ambos os casos o volume de híbridos leves,
ou ultraleves, será maior do que o de híbridos fechados, plug-ins e elétricos
puros, segundo o BCG.

<h2>Encarecimento desnecessário?</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431880946" width="250px">
O principal questionamento sobre o
sistema híbrido ultraleve com circuito de 12V é se ele é realmente necessário e
eficiente ou uma elevação desnecessária de custos, somente mais um argumento de
marketing para cobrar mais caro.
No caso dos Pulse e Fastback T200
Hybrid já foram feitas comparações que colocam ambos atrás de modelos disponíveis
no mercado brasileiro com consumo muito parecido ou até melhor e preços mais
baixos, como é o caso do <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/renault/kardian/2025">Renault Kardian</a> que parte de R$ 118 mil – para
comparar com concorrente direto do Pulse que também utiliza motor 1.0 turboflex
– ou do recém-lançado <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/basalt/2025">Citroën Basalt</a> com o econômico motor 1.0 aspirado da Stellantis
que sai por R$ 90 mil, ou R$ 97 mil na versão turboflex mais barata.
Ao que se apresenta até o momento
o sistema híbrido ultraleve acrescenta muito custo para pouco benefício. Para
efeito de redução de emissões e descarbonização faz mais sentido um motor 100%
a etanol mais eficiente – algo que também já está pronto na prateleira da
Stellantis – mas o charme de marketing é bem menor.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431880982" width="250px">
Quem vai decidir se aceita pagar o
custo extra da baixa eletrificação será o consumidor, mas vale discutir se este
tipo de tecnologia, em comparação com outras mais eficientes, merece receber os
mesmos benefícios, como é o caso dos incentivos tributários direcionado a
pesquisa e desenvolvimento desses sistemas e do IPI Verde, ambos criados pelo
Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação. 
Também é necessário discutir se
vale a pena aumentar preços com tecnologias de baixo benefício e, com isto,
fatalmente reduzir vendas e tornar o mercado de carros zero-quilômetro cada vez
mais elitista, destinado aos poucos que podem e querem pagar mais por tão
pouco.

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/74tryRaz-j8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Carros ficam ainda mais caros com eletrificação questionável

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

SUV acompanhou o irmão King em desconto agressivo durante a campanha Black dos Super Híbridos

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/byd">BYD </a>está aproveitando o
clima de Black Friday com descontos agressivos para emplacar contra a concorrência,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-fica-mais-barato-que-vw-virtus-exclusive-com-desconto-de-r-36-mil/7056" target="_blank"> a Mobiauto já havia informado sobre o desconto de R$ 36 mil no BYD King</a>, agora
é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-pro/2025">Song Pro</a> ofertado por R$ 20 mil a menos.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-shark-vende-mais-que-silverado-ram-e-f-150-em-apenas-duas-semanas/6973">BYD Shark vende mais que Silverado, Ram e F-150 em apenas duas semanas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-convoca-recall-de-quase-100-000-veiculos-por-risco-de-incendio/6703">BYD convoca recall de quase 100.000 veículos por risco de incêndio</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-song-pro-motivos-para-comprar-e-para-nao-comprar-o-suv/6745" target="_blank">Novo BYD Song Pro: motivos para comprar e para não comprar o SUV</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marca-de-eletricos-que-vem-ao-brasil-usa-truque-de-byd-para-dominar-mercado/7004">Marca de elétricos que vem ao Brasil usa truque de BYD para dominar mercado</a></li></ul>
Dessa forma, durante a
campanha Black dos Super Híbridos, o SUV da marca está sendo
comercializado de R$ 189.990 por R$ 169.990, deixando o modelo até R$ 42.900
mais barato que seu principal rival, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla-cross/2024/xrx-hybrid-1-8">Corolla Cross híbrido</a> que na versão de
topo XRX está disponível por R$ 212.890<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431828225" width="250px">
A campanha é válida até o
dia 30 de novembro ou enquanto durarem os estoques.
O SUV híbrido é equipado
com motor 1.5 aspirado a gasolina de 98 cv de potência e 12,4 kgfm de torque. Somado
ao conjunto elétrico de 197 cv e 30,6 kgfm. Dessa forma, o Song Pro entrega até
235 cv de potência e 43 kgfm de torque.
A bateria de 18,3 kWh,
entrega até 68 km de autonomia somente no modo elétrico, segundo dados do Inmetro.
Utilizando os dois motores, o Song Pro pode entregar até 44,2 km/l na cidade e
36,7 km/l na estrada com gasolina.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431828024" width="250px">
Quando o assunto é
equipamentos, o Song Pro entrega faróis e lanternas de LED, central multimídia
de 12,8” e cluster digital de 8,8”, além do SUV ter faróis automáticos, piloto
automático simples e seis airbags. Porém, assistentes do sistema ADAS no modelo
são ausentes.
Um outro destaque está no
interior do SUV, com bom nível de acabamento, o SUV tem painel macio ao toque,
oferta um encaixe de peças preciso e espaço interno que não <a>deixa a desejar</a>. Com porte médio, o Song Pro conta com
4,738 mm de comprimento; 1,860 mm de largura; 1,710 mm de altura e 2,712 mm de
entre-eixos; além do porta-malas de 520 litros
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CmFNFoCn-KI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Song Pro ganha promoção e fica R$ 40.000 mais barato que Corolla Cross

Lançado na China no início do mês, o novo Chery Tiggo 7 traz nova calibração de motor

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery">Chery </a>lançou neste início de novembro o novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/caoa-chery/tiggo-7/2025">Chery Tiggo 7</a>
para o mercado chinês. Nomeado de Tiggo 7 Plus, o SUV atualizado é mais potente
e tem traseira diferente do modelo que temos aqui no Brasil.
<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-kp11-e-picape-hibrida-que-promete-dar-trabalho-para-a-toyota-hilux/6838">Chery KP11 é picape híbrida que promete dar trabalho para a Toyota Hilux</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-se-prepara-para-fabricar-mais-dois-carros-no-brasil/6444" target="_blank">Caoa Chery se prepara para fabricar mais dois carros no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-fulwin-t9-e-suv-que-faz-74-km-l-e-custa-o-mesmo-que-um-fiat-pulse/6805">Chery Fulwin T9 é SUV que faz 74 km/l e custa o mesmo que um Fiat Pulse</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-chery-fulwin-t8-pode-antecipar-motor-hibrido-do-tiggo-8/6839" target="_blank">Novo Chery Fulwin T8 pode antecipar motor híbrido do Tiggo 8</a></li></ul>
Durante o evento que comemorou a exportação da
milionésima unidade de um Chery Tiggo 7 fabricado na China, o modelo foi
renovado em duas linhas: a Tiggo 7 Plus, que este artigo trata, e a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-caoa-chery-tiggo-7-sera-lancado-com-visual-de-evoque-vem-ao-brasil/6932">Tiggo 7 </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-caoa-chery-tiggo-7-sera-lancado-com-visual-de-evoque-vem-ao-brasil/6932">High-Energy Edition, que recentemente chamou atenção por
aqui graças a sua semelhança com a Ranger Rover Evoque. </a>
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431528057" width="250px">
Na parte mecânica, o modelo deixou de lado o motor 1.5
turbo para oferecer somente o 1.6 turbo, que equipa o nosso <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/caoa-chery/tiggo-7-pro/2025/max-drive-1-6">Caoa Chery Tiggo 7 Pro
Max Drive</a>, versão de ponta do SUV por aqui. A diferença está na calibração da
usina. 

Enquanto na China o modelo atualizado tem um rendimento
de 197 cavalos de potência e 29,5 kgfm de torque. No Brasil, o conjunto motriz
do Tiggo 7 Pro produz 187 cv e 28 kgfm, graças à diferença de calibração entre
ambos. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431528136" width="250px">
A transmissão também difere. O Tiggo 7 Plus foi lançado
na China com um câmbio automático de oito trocas. Por aqui, o SUV conta com uma
caixa DSG automatizada de dupla embreagem banhada a óleo com sete marchas.

Mas não foi só a mecânica que mudou. No exterior, a
traseira segue com as lanternas de LED inteiriças, agora, porém, a peça tem
aspecto mais robusto e uniforme. Atrás, no geral, as linhas se tornaram mais
quadradas e esportivas, além disso as saídas duplas de escapamentos não ficam
mais uma em cada lado. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431528171" width="250px">
De resto, o visual seguiu quase o mesmo que conhecemos.
A grade frontal se tornou maior, com contorno octogonal. Além disso, os faróis
são um pouco menos afilados e mais agressivos. As laterais seguem as mesmas. 

<h2>Mais sobre o novo Chery Tiggo 7</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431528262" width="250px">
Por dentro, destaca-se a presença de uma nova tela curva
de 24,6 polegadas, que abarca painel de instrumentos digital e central
multimídia. Também vale mencionar a alavanca de câmbio com acabamento que imita
o cristal e o teto solar panorâmico. 

Quanto a funcionalidades, o novo Tiggo 7 vem de série
com: sistema de direção assistida de nível L2, porta-malas elétrico,
rebatimento elétrico dos retrovisores, ar-condicionado elétrico, saídas de ar
traseiras, bancos integrados, volante multifuncional, apoio de braço central
traseiro e ajuste elétrico do banco do motorista. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431528309" width="250px">
Os preços do novo Chery Tiggo 7 partem de&nbsp; 99.900 yuans e
chegam a 129.900 yuans (R$ 79.282 e R$103.091 na conversão direta,
respectivamente). Para efeito de comparação, no mercado brasileiro o modelo tem
preços que partem de R$ 144.990.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/KNRdzOXbLWQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Chery Tiggo 7 chinês é mais potente que o nosso e tem traseira diferente

Variante é posicionada acima da de entrada e tem como destaque o porte, além de itens de conectividade

O Citroën C3 é o modelo
de entrada da marca do duplo chevron, o hatch é comercializado em quatro
versões diferentes, três lançadas na nova geração do modelo em 2022, mais a
versão YOU! de motor turbo que chegou ao mercado neste ano.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A Mobiauto pode circular
por mais de uma semana com a versão Live Pack, de R$ 85.390 e posicionada
apenas uma acima de entrada, a diferença entre ambas está na presença da central
multimídia de 10 polegadas, volante multifuncional e banco do motorista com
regulagem de altura.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-citroen-basalt-usa-na-argentina-motor-proibido-no-brasil/7027" target="_blank">Por que o Citröen Basalt usa na Argentina motor proibido no Brasil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-you-acelera-mais-que-up-tsi-e-perde-de-pouco-para-o-vw-polo-gts/6412" target="_blank">Citroën C3 YOU! acelera mais que Up! TSI e perde de pouco para o VW Polo GTS</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/teste-de-consumo-citroen-c3-you-surpreende-com-etanol-e-anda-muito/6778" target="_blank">Teste de consumo: Citroën C3 YOU! surpreende com etanol e anda muito</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-aircross-shine-2024-o-que-voce-deve-saber-antes-de-comprar-um/6830" target="_blank">Citroën C3 Aircross Shine 2024: o que você deve saber antes de comprar um</a></li></ul>
Para saber mais sobre o
C3 Live Pack, leia a matéria abaixo e confira o que mais a versão Live Pack
oferta.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431533685" width="250px">
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431534365" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431535700" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431539786" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431540237" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431540485" width="250px">A frente do hatch é
característica da marca, bem parecida com a do irmão bombado C3 AirCross. Na
parte dianteira, temos duas barras laminadas que percorrem toda a frente do
hatch e acabam formando o logo da fabricante na parte central.
No conjunto óptico, temos
DRL e faróis halógenos, com ausência da luz de neblina. No mais, o acabamento
do para-choque é simples em plástico rígido
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431540973" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431541341" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431541799" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431542063" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431542374" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431542881" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431559320" width="250px">Algo interessante sobre o
C3 está em suas dimensões, já que o hatch poderia ser considerado um SUV pelo
Inmetro, como a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-c3-you-e-o-suv-turbo-mais-barato-que-se-pode-comprar-no-brasil/6403" target="_blank">Mobiauto já explicou em outro artigo</a>. O Citroën C3 conta com
4.055 mm de comprimento; 2.538 mm de entre-eixos; 1.960 mm de largura; 1.453 mm
de altura. O porta-malas comporta até 315 litros.
Na traseira é possível
encontrar as lanternas halógenas, além da logo da Citroën no centro da tampa do
porta-malas. Importante ressaltar que a versão utiliza calotas, além de
retrovisores e maçanetas não são pintadas da cor do veículo.
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431544605" width="250px">Sob o capô, a versão
conta com o clássico motor 1.0 Firefly que rende até 71/75 cv de potência e
10/10,7 kgfm de torque, utilizando gasolina e etanol, respectivamente, além de
ser acoplado a uma transmissão manual de cinco marchas,
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431547388" width="250px">
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431548146" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431548877" width="250px">Por se tratar de uma
versão quase de entrada, o interior do C3 Live Pack é simples, ofertando um bom
espaço traseiro, o hatch acaba não tendo alguns acabamentos mais caprichados, o
banco é de tecido, e os tapetes são de borracha.
O acionamento dos bancos
traseiros é feito por manivelas e o ajuste dos espelhos retrovisores externos
ainda é manual.
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431549448" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431554492" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431550729" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431550054" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431551094" width="250px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431554593" width="250px">Na cabine temos os itens
que diferenciam a versão Live Pack da versão de entrada. Apesar da central multimidia
de 10 polegadas com Apple Car Play e Android Auto sem fio, o ar-condicionado é analógico,
o cluster é digital, mas não possui conta-giros, em compensação o indicador de
troca de marcha acaba auxiliando os motoristas mais inexperientes.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-92nly7Flxg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Citroën C3 Live Pack: confira detalhes da versão em 24 fotos exclusivas

Conceito foi apresentado durante o Salão de Milão e terá desempenho de média cilindrada

Agora você está entrando no mundo das motos para não perder nada sobre o que acontece sobre duas rodas. Novas tecnologias, novos modelos, novos motores e muito mais você encontra aqui. Fique ligado nas novidades!

Novidades sobre motos: fique por dentro das atualizações

A Honda vai dar um passo maior em
direção à sua meta de eletrificação no ano que vem. De acordo com a fabricante,
o conceito EV Fun será lançado em 2025, após ser apresentado pela primeira vez
no Salão de Milão (Eicma) deste ano. Além do conceito elétrico da naked, a
marca ainda apresentou outro conceito elétrico de scooter, chamado de EV Urban.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

A EV Fun será a primeira moto
“esportiva” – conforme denominou a empresa – elétrica da marca e está prevista
para chegar às lojas em 2025. De acordo com as informações divulgadas no
evento, a EV Fun terá um desempenho similar ao de motos naked de média cilindrada
a combustão, mas não especificaram se trata-se de um parâmetro perto da CB 300F
Twister ou da CB 650R.Você também pode se interessa por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-anuncia-segunda-fabrica-em-manaus/7040" target="_blank">Royal Enfield anuncia segunda fábrica em Manaus</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/yamaha-atualiza-mt-03-la-fora-com-tecnologia-ja-disponivel-no-brasil/7024" target="_blank">Yamaha atualiza MT-03 lá fora com tecnologia já disponível no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/undefined/7022">Yamaha Ténéré 700 começará a ser vendida em março no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-classic-agora-tem-o-dobro-de-potencia-com-motor-650/7020">Royal Enfield Classic agora tem o dobro de potência com motor 650</a></li></ul>

De qualquer maneira, este será o
primeiro modelo elétrico da Honda a contar com um pack de bateria fixo.
Visualmente, o design é atraente, mais minimalista ao apostar em linhas mais
retas. Como se trata de um conceito, é provável que o visual passe por adaptações
em favor de mais praticidade, como um assento mais ergonômico.

Embora não tenha fornecido
previsão de potência e desempenho, a Honda afirma que a autonomia da EV Fun
será de mais de 100 km com carga completa. Além de prometer uma pilotagem
silenciosa e livre de vibrações.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431506886" width="250px">

Em adição à EV Fun, a Honda
aproveitou para mostrar o conceito EV Urban. Neste caso, o estudo é uma scooter
futurista, ainda sem previsão de lançamento, que promete “reconstruir a visão
da Honda sobre o que a mobilidade urbana elétrica deveria ser”. 

A Honda pretende atingir
neutralidade em emissões de carbono entre todas as suas atividades (não só com
relação à produção de motocicletas, mas automóveis e outros produtos inclusos)
até 2050. No que diz respeito exclusivamente ao braço de duas rodas da empresa,
esta meta deverá ser alcançada até 2040. Nos próximos seis anos, até o final
desta década, a Honda quer lançar 30 modelos elétricos de motos globalmente.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/74tryRaz-j8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda terá primeira moto elétrica estilo naked em 2025

Sistema mais barato não encarece carros e pode democratizar tecnologia em nosso mercado

Alta Roda

Batizado de Bio-Hybrid, trata-se de um recurso eficiente, ajuda a
economizar combustível e aumenta os preços dos SUVs compactos <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/pulse/2025">Pulse </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/fastback/2025">Fastback
</a>em apenas R$ 2.000, ou seja, menos de 2%. No caso da cidade São Paulo, maior
mercado de veículos do País e da América Latina, ambos ficam isentos do rodízio
pelo final de placa, o que eliminará este martírio dos motoristas há 27 anos.
Este tipo de rodízio só foi reproduzido por Bogotá há poucos anos e não existe
em nenhuma outra capital do Brasil ou do mundo. Na cidade do México, extremamente
poluída, é adotado apenas para veículos com mais de 20 anos.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-muda-de-visual-pela-primeira-vez-e-mantem-precos-do-ano-anterior/7023">Honda City muda de visual pela primeira vez e mantém preços do ano anterior</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-aposta-em-hibridos-e-tambem-investe-em-eletricos/6964" target="_blank">Toyota aposta em híbridos e também investe em elétricos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-oroch-aposta-no-motor-potente-entre-picapes-compactas/6917">Renault Oroch aposta no motor potente entre picapes compactas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-q8-custa-r-800-mil-pesa-2-340-kg-e-faz-0-a-100-km-h-em-5-6-segundos/6905">Audi Q8 custa R$ 800 mil, pesa 2.340 kg e faz 0 a 100 km/h em 5,6 segundos</a></li></ul>
A iniciativa da <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat">Fiat </a>é uma tecnologia de entrada e complementada por
mais três níveis até 2030, quando a Stellantis lançará seu primeiro modelo
elétrico fabricado no Brasil. Esta data deverá ser antecipada, caso a fabricação
de baterias aqui, recentemente anunciada por fornecedores, se concretize (ler
abaixo). Bio-Hybrid mostra-se eficiente como primeiro passo na ampla combinação
de motores térmicos e elétricos em harmonia. Tecnicamente classificável como semi-híbrido,
atende a legislação nacional pertinente. Tendência é de rápida disseminação
porque menor consumo representa também menos emissões, em especial de CO2.
O sistema tem bateria adicional de 12 V de íon de lítio, sob o banco do
motorista, mais um motor elétrico multifuncional reversível (partida e
alternador), de 4 cv (3 kW), com funcionamento silencioso porque usa correia.
Isso faz diferença em relação ao liga-desliga tradicional. BSG, sigla em inglês
para Belt Start Generator (Partida e Alternador
por Correia, em tradução livre), foi utilizado pela primeira vez no sedã <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota">Toyota
</a>Crown Royal, nos EUA, em 2001. Hoje está na terceira geração, vários
fabricantes o utilizam e a bateria adicional pode ter 12 ou 48 V. A engenharia
brasileira aperfeiçoou o BSG para oferecer preço atraente.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431561770" width="250px">
Em teste nas ruas de Belo Horizonte (MG) foi possível comparar a
diferença de consumo entre um Pulse convencional e outro com Bio-Hybrid básico.
Percurso urbano, repetido com um carro de cada vez, sempre apresenta variações.
Economia média de etanol, entre 18 jornalistas, foi de 19%, o que considero
muito bom e melhor que o padrão oficial Inmetro (indica ganho de 10%). No uso rodoviário,
não há diferença.
Preços: R$ 125.990 a R$ 140.990 (Pulse) e R$ 151.990 a R$ 161.990
(Fastback).

<h2>Produção de veículos aumenta,
mas há ainda incertezas</h2>
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431562587" width="250px"> 
Embora outubro último tenha sido um mês bom e as exportações puxando
para cima a produção, ainda não há sinais claros de uma recomposição no ritmo
considerado ideal pela Anfavea. Vendas no mercado interno seguiram em alta.
Especificamente no mês passado, o Brasil subiu para sexto maior mercado mundial
ao ultrapassar a Alemanha. Um ótimo resultado, porém não se trata de
consolidação.
Basta lembrar que o País já esteve na posição de quarto maior mercado
mundial. Com a ascensão da China e depois da Índia (os mais populosos), o
máximo que se pode almejar hoje é justamente a quinta posição. E ainda distante
do quarto colocado, o Japão, que no ano passado ocupou a quarta colocação, com
o dobro do volume do Brasil.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431562643" width="250px">
Segundo o presidente da Anfavea, Márcio Leite, “no acumulado de
2024, as vendas cresceram 15%, enquanto a produção subiu 8,9%”. Significa forte
volume de importações e maior protagonismo das marcas chinesas. Todavia, a
partir do próximo ano, as chinesas <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/byd">BYD </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/gwm" target="_blank">GWM </a>começarão a produzir na Bahia e em
São Paulo, respectivamente.
Leite também previu que haverá montagem
de baterias para carros elétricos no Brasil, contudo com baixo conteúdo local.
Não dá para fazer previsões, pois uma única fábrica de baterias na China
inaugurada recentemente custou nada menos que US$ 7 bilhões (R$ 40 bilhões).
Enquanto isso, um estudo da
consultoria britânica PwC apontou alta de 492% na venda de modelos elétricos no
Brasil até setembro deste ano, óbvia disfunção estatística. ABVE (Associação
Brasileira do Veículo Elétrico) informa 107%, isso somando híbridos. Fato é a
participação meramente simbólica de elétricos, até o mês passado: 2,6%
(elétricos), 2,1% (híbridos), 2,2% (híbridos plugáveis), 4,1% (gasolina), 9,8%
(Diesel) e 79,2% (flex).

<h2>Panamera tem
suspensão inteligente de verdade</h2>
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431562962" width="250px"> 
Terceira geração do
sedã-cupê grande da <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/porsche">Porsche</a>&nbsp;evoluiu
bastante sem desdenhar do motor a combustão, inclusive uma versão híbrida
plugável que pôde ser avaliada no autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu (SP). A
carroceria toda nova, à exceção das quatro portas, tem linhas mais enxutas e
para-choque dianteiro com entradas de ar extras.
Entre-eixos de 2.950
mm garante ótimo espaço para quatro ocupantes, com limitações naturais para as
cabeças no banco traseiro para passageiros mais altos. As demais dimensões:
comprimento, 5.052 mm; largura, 1.937 mm; altura, 1,423 mm. Porta-malas de 430
L não é um ponto forte, mas abriga um estepe convencional.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431563076" width="250px">
Trata-se de um
híbrido plugável com motor V-6, 353 cv, 51 kgf·m, mais um motor elétrico de 190
cv, 45,9 kgf·m. Combinados os números sobem para 544 cv e 76,5 kgf·m. Caixa de
câmbio automatizada, oito marchas e duas embreagens. Este conjunto libera
aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 s para uma massa total de 2.225 kg.
Alcance no modo elétrico, 63 km. 
O ponto alto do
<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/porsche/panamera/2023">Panamera </a>é a suspensão ativa opcional, que custa R$ 54.494, e demonstrou
eficiência surpreendente nas curvas. Compensa automaticamente as inclinações da
carroceria, tanto laterais como longitudinais, e ainda oferece um conforto
extra ao elevar a carroceria em 5,5 cm ao entrar ou ao sair do carro.
Preços: R$ 803.000 a
922.000.

<h2>Potência e bela silhueta destacam-se no Q6
e-tron</h2>
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431563632" width="250px"> 
A segunda geração de
elétricos da <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/audi">Audi </a>mostra evolução rápida desde a estreia da marca neste
segmento, três anos atrás. O SUV divide a mesma arquitetura com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/porsche/macan/2024">Porsche Macan</a>
e tem dois motores, um em cada eixo, totalizando 387 cv e 54,5 kgf·m.
Aceleração de 0 a 100 km/h, informa a marca alemã, em 5,9 s. Um bom tempo,
considerando que sua massa em ordem de marcha alcança 2.325 kg.
Arquitetura de 800 V
permite recargas mais rápidas da bateria de 100 kWh: entre 10% e 80%, 22
minutos. Sempre bom lembrar: de 80% até 100%, como todos os modelos desse tipo,
o tempo é desproporcionalmente muito mais alto. Com carregador comum leva nove
horas, de 10% até 100%. Alcance médio (cidade/estrada) de 411 km, padrão
Inmetro. Um ponto de destaque, sua bela silhueta, soma-se ao espaço no porta-malas
de 526 litros, mais 64 litros na parte da frente. Outro destaque é a combinação
de 61 luzes de lanternas programáveis, segundo o gosto do motorista.
No interior,
destacam-se o vistoso display panorâmico curvo formado três telas de 11,9
pol.,14,5 pol. e 10,9 pol. (esta para o acompanhante), além do projetor de
dados no para-brisa com realidade aumentada.
Preços: R$ 529.990,00 a 569.990,00.

<h2>Ram completa e atualiza linha da picape Rampage</h2>
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431564577" width="250px"> 
Agora são três versões, todas com capota marítima de série. A de
acesso, Big Horn exclusivamente a diesel, traz entre outros destaques grade
e para-choque traseiro cromado, luzes de direção dinâmicas, bancos com misto de
tecido e couro, tela multimídia de 12.3 pol., Apple CarPlay e Android Auto sem
fio e GPS, carregador por indução, freio de estacionamento eletromecânico com
imobilização automática, sistema ADAS de auxílio ao motorista e freios a disco
nas quatro rodas. 

Primeiro contato, no Circuito
Panamericano, em Elias Fausto (SP), foi com a versão Laramie em traçado travado.
Destaques: boa posição de dirigir, nível de ruído aceitável mesmo em altas
rotações e modulação de freio correta. Aceleração melhorou (0 a 100 km/h, em
9,9 s), contudo não se tornou empolgante.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431564603" width="250px">
Já a Rebel, em pista fora de
estrada, destacou-se pela suspensão de comportamento superior a outras picapes
do segmento (raspou só em obstáculos de maior dimensão; com pneus para fora de
estrada iria melhor) e apresentou controle de tração bem calibrado.

No total há três versões a
gasolina e três a diesel. Os preços vão de R$ 229.990 a 295.990.
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Carros híbridos flex da Fiat abrem horizonte de crescimento da tecnologia no Brasil

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Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

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Depois de R$ 1 trilhão em investimentos, tecnologia esbarra na falta de ordenamento legal coeso; Drive Pilot, da Mercedes-Benz, promete liberar condutor para “atividades secundárias”

Homero Gottardello

Quem
tem mais de 50 anos de “quilometragem” sabe que o carro sem motorista é um
sonho antigo, uma promessa que vem sendo renovada desde os anos 30, quando
muita gente acreditava que, na virada do milênio, os automóveis seriam capazes
até mesmo de voar, como no desenho animado dos “Jetsons”. Independentemente
do enorme atraso, a Mercedes-Benz acaba de dar o maior passo no campo da
condução autônoma com a oferta do Drive Pilot, primeiro sistema de Nível 3
aprovado por agências reguladoras da Europa (Alemanha) e dos Estados Unidos
(Estados de Nevada e Califórnia), que já está disponível nos mercados alemão e
norte-americano para as versões 2024 do Classe S e do EQS Sedan. A
tecnologia é um opcional e, na Alemanha, acresce 5.000 euros (o equivalente a
R$ 26.260) ao preço do modelo executivo e 7.430 euros (o equivalente a R$ 38.880)
ao do novo sedã de luxo 100% elétrico, respectivamente. As entregas começam no
último trimestre deste ano, mas o que era para ser a materialização de um ideal
pode se tornar em pesadelo por conta de dissonâncias legislativas. Afinal,
a partir da efetiva chegada do Nível 3 às ruas, o ser humano será – ou não –
considerado motorista e, em decorrência disso, responsável civil e
criminalmente pela condução?Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-novos-e-inesperados-obstaculos-para-implantacao-do-carro-autonomo/2225" target="_blank">Os novos e inesperados obstáculos para implantação do carro autônomo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-autonomo-nao-passa-de-lenda-ou-sera-mesmo-viavel/2302" target="_blank">Carro autônomo não passa de lenda ou será mesmo viável?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-os-5-niveis-de-conducao-autonoma-de-um-carro/2246" target="_blank">Entenda os 5 níveis de condução autônoma de um carro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-os-carros-autonomos-vao-modificar-o-semaforo-que-conhecemos/3070" target="_blank">Como os carros autônomos vão modificar o semáforo que conhecemos</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Carros+autonomos/AutoPilot-Tesla.jpg" alt="" width="300px">Antes de mais nada, é importante relembrar o leitor sobre a classificação da
Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE International), que define os
Níveis 0, 1, 2 e 3: O Nível 0 se resume a alertas, sem interferência autônoma
na condução do veículo. O Nível 1 (“hands on” ou ‘mãos a postos’) obriga o
motorista a manter atenção à direção, já que ele deve estar pronto para retomar
o controle do automóvel a qualquer momento, apesar de o piloto automático
adaptativo (ACC), o sensor de estacionamento que faz balizas (Park Assist)
sozinho e frenagem automática de emergência (AEB) serem auxílios importantíssimos.
O Nível 2 (“hands off” ou ‘mãos livres’) é bastante conhecido pelo sistema
AutoPilot, da Tesla, que acelera, freia e esterça o volante sozinho.

Aqui, apesar da expressão “hands off” sugerir que o motorista não precisa se
preocupar com a condução, mas isso não é verdade, já que sua atenção é
monitorada por sensores e câmeras, que vão “dedurar” se ele foi negligente em
um eventual acidente, o responsabilizando civil e criminalmente. Há,
ainda, o “Nível 2.5”, assim chamado informalmente (o Super Cruiser, da
Cadillac, e o BlueCruise, da Ford), que incorpora as funções mais avançadas
desta classificação. “Na Alemanha, por exemplo, o Tribunal de Justiça condenou
a Tesla por propaganda enganosa sobre as capacidades reais do AutoPilot”, conta
o presidente da Kraftfahrt-Bundesamt (KBA), a autoridade de tráfego alemã,
Richard Damm. “Com base na classificação da SAE, estamos estabelecendo padrões
regulatórios nacional, europeu e internacional para a direção autônoma”.O
Nível 3 é, teoricamente, o primeiro que dispensa a atenção do motorista, que
pode enviar mensagens de texto e até mesmo ver um filme, enquanto o veículo
segue sua rota, autonomamente. Mas é aqui – portanto, bem abaixo dos Níveis 4 e
5, que nem vamos especificar – que a coisa começa a complicar, já que, nem nos
Estados Unidos, nenhuma tecnologia de condução autônoma, do AutoPilot da Tesla
ao Super Cruise da Cadillac, pode ser usada em todas as rodovias sem
restrições.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>“O Estado de Michigan acaba de publicar uma lei que proíbe o motorista de enviar
e receber mensagens de texto, acessar ou postar qualquer conteúdo em redes
sociais enquanto ‘dirige’. Em Nova York, a legislação é ainda mais rigorosa e
proíbe que os condutores tirem as mãos do volante, mesmo quando operam funções
por comando de voz”, conta a advogada Jennifer Dukarski, do Butzel Attorneys
and Counselors, especialista em segurança veicular. “Os
legisladores estão muito preocupados com a condução autônoma e as leis variam
de Estado para Estado. A incerteza vai gerar muitos problemas para os
motoristas e muito trabalho, para seus advogados”, avalia Jennifer.

<h2>Pagar caro

</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Carros+autonomos/Jaguar-I-pace_destruido_longe.jpg" alt="" width="300px">A falta de um ordenamento legal coeso é encarada de forma diferente por
fabricantes europeus e norte-americanos que, juntos, já investiram US$ 200
bilhões (o equivalente a R$ 1 trilhão) neste tipo de tecnologia. Bem
ao estilo do Tio Sam, o presidente-executivo (CEO) da Ford, Jim Farley, não
esconde que a marca que preferiu matar seus clientes queimados, na década de
70, a fazer um recall do compacto Pinto, segue fiel à inescrupulosa cartilha
neoliberal: “As pessoas estão dispostas a pagar caro para tirarem as mãos do
volante e se libertarem do estresse do trânsito”, diz ele. “Ninguém
imagina o poder de precificação da condução autônoma de Nível 3. Nunca mais
veremos algo deste tipo”, acrescenta Farley, sem esconder de ninguém que a
tecnologia é, na verdade, uma oportunidade sem igual para incrementar os lucros
– e o consumidor que se dane ou, como já ocorreu num passado não muito
distante, que morra. Na contramão do sincericídio da Ford, as montadoras
europeias adotam uma postura mais conservadora, antevendo litígios e até mesmo
indenizações.

A Volvo, por exemplo, encerrou o projeto Drive Me, lançado em 2016, após
analisar a interação entre motoristas e sistemas autônomos em rodovias próximas
de Gotemburgo, na Suécia, ao mesmo tempo em que a Audi, que chegou a comemorar
o “lançamento” do primeiro sistema de Nìvel 3 no A8 de 2018, desistiu do
programa em 2020 – no caso da marca das quatro argolas, o sedã executivo já vinha
equipado com o hardware para a ativação do sistema de Nível 3, por meio de
atualizações over-the-air do software original.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/industria-vive-impasse-apos-investir-trilhoes-em-carros-autonomos/1604" target="_blank">Indústria vive impasse após investir trilhões em carros autônomos</a>“Ambas
as marcas esperavam que uma regulação global se ordenasse, mas isso não
aconteceu”, comenta o professor Philip Koopman, coordenador do Departamento de
Eletrônica Embarcada e Segurança de Veículos Autônomos da Universidade de
Carnegie Mellon (Pittsburgh) e coautor, junto ao catedrático de Direito da
Universidade de Miami, William Widen, de “The AwkwarMiddle Mile For Automated Vehicles.

Koopman é o criador da expressão “negligência contributiva” e do conceito de
“zona de deformação moral”, que delineia um cenário em que, no futuro,
motoristas humanos serão culpados por erros ou limitações dos sistemas
autônomos. “Há uma expectativa de que o sistema de Nível 3 possa, algum dia,
até mesmo aumentar a segurança viária ao mesmo tempo em que oferece
conveniência aos motoristas, mas as questões sobre responsabilidades civil e
criminal, bem como em que ponto o controle do veículo será cambiado, têm que
ser respondidas”, pontua o professor.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Carros+autonomos/Jaguar-I-pace_destruido_traseira.jpg" alt="" width="300px">“Essa
desconexão entre o mundo legal e o transporte autônomo é um tema que juristas e
desenvolvedores discutirão nos próximos dez anos, até chegarmos a um veículo
que, legalmente, responda por suas funções autônomas como se fosse o próprio
motorista”, acrescentou.

Para o cientista, pesquisador e líder do Advanced Vehicle Technology Consortium
do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Bryan Reimer, o sistema de
Nível 3 é, ao mesmo tempo, o sonho de um engenheiro automotivo e o pesadelo de
uma montadora.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>“Examinamos,
exaustivamente, a forma com que os motoristas usam sistemas automatizados e
posso assegurar que, só acionando o modo autônomo, o condutor está assumindo um
risco legal”, avalia o especialista. “O
tempo médio que o motorista leva para recobrar a atenção na via, após ser
alertado pelo sistema, é de 6,1 segundos e, isso, no Nível 2. Mesmo que
utilizem esta tecnologia estritamente conforme as instruções, eles assumirão o
risco de enfrentarem processos criminais”, acrescentou Reimer.

<h2>Atividades secundárias

</h2>De volta ao Drive Pilot, que a Mercedes-Benz já está ofertando para seus sedãs
mais sofisticados, a homologação alemã autoriza seu uso em 13 mil quilômetros
de malha rodoviária. “Assim
que a legislação chinesa permitir nosso sistema de Nível 3, ele também será
ofertado naquele mercado”, disse o diretor de tecnologia da marca, Markus
Schaefer que, no entanto, desconversou quando indagado se o motorista pode ler
um livro, assistir à Netflix ou enviar mensagens de texto durante os trajetos.“O Drive Pilot permite que o condutor se
afaste do tráfego e se concentre em certas atividades secundárias, mas cada
jurisdição tem sua regulação e aguardamos novas aprovações”, disse ele, desviando
o foco da conversa para o futuro. “Nosso próximo avanço, na condução autônoma,
será a pré-instalação do Intelligent Park Pilot (IPP), que permite
estacionamento sem motorista”.Leia também:&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/icar-o-carro-da-apple-custa-r-5-bilhoes-por-ano-e-ainda-esta-atrasado/2423" target="_blank">iCar, o carro da Apple, custa R$ 5 bilhões por ano e ainda está atrasado</a>Há um ano, a Tesla foi condenada pelo Tribunal Regional bávaro a reembolsar um
cliente de Munique, dono de um Model X, em 112 mil euros (o equivalente a R$
585 mil), devido a falhas do AutoPilot e pelo sistema semiautônomo ser
considerado um “perigo maciço”. Na
Flórida, um júri federal de Fort Lauderdale atribui 1% de culpa à marca pela
morte de um jovem, logo após ele desabilitar o limitador de velocidade do Model
S de seu pai – a indenização ficará entre US$ 4 milhões e US$ 6,5 milhões
(entre o equivalente a R$ 19 milhões e R$ 31 milhões).Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-tuZ1C7jEPU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Quem vai pagar por acidentes com carro autônomo será você

Modelo já é realidade no mercado asiático, e chegará ao Brasil com motorização inédita para nosso mercado e bem eficiente

O Toyota Yaris Cross chegará ao Brasil nos próximos anos e pretende
mexer com o segmento de entrada dos SUVs. O modelo terá fabricação nacional,
nas instalações de Sorocaba (SP), e para a sua produção a marca japonesa fez um
aporte de R$ 1,7 bilhão - como a Mobiauto já contou nesse outro artigo.
Em alguns países do oriente, o Yaris Cross já foi revelado e
é justamente o visual apresentado na Indonésia que será usado na versão
brasileira do SUV. Tanto que a marca já roda com protótipos em nosso país e,
mesmo sobre forte camuflagem, a unidade não escondeu esse design.Você pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-cross-pode-reviver-drama-de-donos-do-honda-fit/2971" target="_blank">Toyota Yaris Cross pode reviver drama de donos do Honda Fit</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-cross-tera-item-de-luxo-que-faltou-no-corolla-cross/3097" target="_blank">Toyota Yaris Cross terá item de luxo que faltou no Corolla Cross</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-toyota-yaris-cross-tera-motor-hibrido-flex-inedito-de-113-cv/3078" target="_blank">Exclusivo: Toyota Yaris Cross terá motor híbrido flex inédito de 113 cv</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-toyota-yaris-cross-nacional-sai-da-toca-e-visual-nem-e-tao-segredo/3036" target="_blank">Flagra: Toyota Yaris Cross nacional sai da toca e visual nem é tão segredo</a></li></ul>
Nesses países, o modelo utiliza um motor 1.5 aspirado
desenvolvido pela Daihatsu, subsidiaria de baixo custo da Toyota. O propulsor é
uma evolução do 1.5 presente nos <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris/2023" target="_blank">Toyota Yaris Hatch</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/yaris-sedan/2023" target="_blank">Sedan</a> do mercado
brasileiro, tem quatro cilindros, 16 válvulas, bloco e cabeçote de
alumínio, e transmissão por corrente e é aspirado naturalmente.
Lançado em 2015, esse motor vem sendo adaptado pela Daihatsu
para todos os produtos compactos da plataforma DNGA, uma simplificação da base
TNGA dos irmãos <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2023" target="_blank">Corolla</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2023" target="_blank">Corolla Cross</a>. Suas válvulas de admissão e escape
sempre contam com o sistema Dual VVT-i de variação dos tempos de admissão e
escape. Já a taxa de compressão é de 10,5:1 quando adaptada a ciclos mais
eficientes de consumo.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/Toyota+Yaris+Cross+Hybrid+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Devido ao ciclo Atkinson, a potência é de apenas 91 cv e o
torque, de 12,3 kgfm. Mas ele contará com um motor elétrico de 80 cv –
curiosamente, 5 cv mais potente do que o motor elétrico dos irmãos Corolla – e
14,4 kgfm. A potência combinada com gasolina é de 111 cv e o torque combinado, como
de praxe na Toyota, não é divulgado. Com etanol, a expectativa é que o número
suba para 113 cv.
O câmbio é o mesmo de Corolla e Corolla Cross híbridos, do tipo
transeixo, assim como a PCU (unidade de controle de potência), ambos&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-e-corolla-cross-entenda-como-funciona-o-sistema-hibrido-flex/2076">explicados detalhadamente neste outro artigo</a>. As baterias têm capacidade menor, de apenas 0,7 kWh,
praticamente a metade do 1,3 kWh oferecido pelo conjunto dos primos maiores,
porém, são de íons de lítio.
E esse será o conjunto responsável para cumprir a
meta da fabricante japonesa, que é de passar dos 20 km/l na cidade utilizando
gasolina.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a><h2>Motor 1.5 flex convencional</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/Indonesia/Toyota+Yaris+Cross+motor.jpg" alt="" width="300px">


A Toyota deve aproveitar a produção nacional do produto ainda
para equipar suas versões de entrada com motor 1.5 apenas flex. Com adoção de
ciclo Otto, a potência sobe para 106 cv com gasolina (a 6.200 rpm) e o torque,
para 14,3 kgfm. Quando alimentado com etanol, deve chegar a 111 cv e 15 kgfm.<h2>Toyota Yaris Cross – o que já sabemos</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Yaris+Cross/Indonesia/Toyota+Yaris+Cross+interior.jpg" alt="" width="300px">
No interior do veículo, teremos central de
multimidia flutuante, acabamento rebuscado, banco do motorista com ajuste
elétrico na versão de topo e até freio de estacionamento eletrônico. Em
tecnologia, o veículo deverá contar com o conhecido Toyota Safety Sense, já
presente em Corolla e Corolla Cross, e que entrega assistências de segurança e
condução, como controle de cruzeiro adaptativo, assistente de permanência em
faixa, entre outros.


As dimensões são 4,31 m de comprimento, 2,62 m de entre-eixos,
1,77 m de largura e 1,62 m de altura. Números próximos aos de <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2023" target="_blank">VolkswagenT-Cross</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/creta/2023" target="_blank">Hyundai Creta</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade/2023" target="_blank">Jeep Renegade</a>, entre outros SUVs compactos.
A faixa de preço ficará entre R$ 130 e R$ 160 mil. Assim, o
Yaris Cross roubaria o título de SUV híbrido mais barato do mercado do <a href="https://www.mobiauto.com.br/kia/stonic/2022" target="_blank">Kia Stonic</a>. Gostou e quer saber mais? Confira tudo sobre o novo Yaris Cross no
quadro O Que Vem pra Pista:<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VV9V4hfHQ-k?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Toyota Yaris Cross: segredos do motor 1.5 híbrido flex que fará 20 km/l

Concessionários só vendem por R$ 58.990 as unidades do subcompacto que estão em estoque

A Renault perdeu,&nbsp;na última quinta-feira (22), o incentivo do Governo Federal para carros
fabricados no Brasil com preços até R$ 120.000. Com isso, automaticamente o Kwid
voltou ao preço antigo de R$ 68.990 – acréscimo de R$ 10 mil em relação a
etiqueta com benefício.Vale lembrar que incentivo foi anunciado no fim de maio, mas que a medida começou a valer
efetivamente a partir de 5 de junho. Ela aqueceu o mercado, mas parece que os dias de glória estão acabando para pessoas físicas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-que-vem-ao-brasil-reboca-ate-3-montana-de-uma-vez/3107" target="_blank">Chevrolet Silverado que vem ao Brasil reboca até 3 Montana de uma vez</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-dura-verdade-sobre-carro-popular-escancarada-em-programa-do-governo/3091" target="_blank">A dura verdade sobre carro popular escancarada em programa do governo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gol-e-o-vw-com-maior-desconto-do-governo-mesmo-fora-de-linha/3086" target="_blank">Gol é o VW com maior desconto do governo, mesmo fora de linha</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-pcd-com-desconto-do-governo-chegam-a-r-49-mil-veja-opcoes/3093" target="_blank">Carros PCD com desconto do governo chegam a R$ 49 mil: veja opções</a></li></ul>

Em contato com a rede de
concessionárias, a Mobiauto apurou que os recursos liberados pelo governo para
a marca se&nbsp;esgotaram.&nbsp;Vendedores
explicaram que há ainda unidades à venda com o preço mais baixo disponíveis no
estoque da concessionária. Realmente é possível encontrar unidades do <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2023" target="_blank">Kwid </a>Zen
por R$ 58.990, versão de entrada do subcompacto.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/kwid+NOVO/Interior+Kwid+Zen/Renault-Kwid-Zen-2023-painel-2.jpg" alt="" width="300px">Apenas uma das lojas
consultadas tinham o Kwid Intense e Kwid Outsider em estoque com o desconto,
saindo assim por R$ 66.090 e R$ 69.490, respectivamente. 
No
entanto, não há como fazer um pedido específico com escolha de cores ou
opcionais, por exemplo. O mais curioso é que a maioria das lojas consultadas
contavam somente com a versão mais barata do hatch no pátio, e na cor branca –
tom que normalmente é escolha de grandes frotas em compras via CNPJ.
“Por exemplo, se algum
cliente está com um carro preto encomendado na fábrica, mas que não foi
faturado, temos que ligar para o cliente escolher outro do estoque [de outra
cor] para ele conseguir levar o carro com desconto”, disse um dos vendedores. 
Isso
significa que as pessoas que encomendaram qualquer carro da Renault com
incentivo do Governo, mas ainda não tiveram a nota fiscal do veículo emitida,
terão que pagar o valor de tabela do carro sem o desconto. 
Por
isso que alguns vendedores vão oferecer modelos em estoque de qualquer cor para
o cliente conseguir fechar negócio no preço mais barato almejado.
A
boa notícia é que as unidades de Kwid, Duster e qualquer outro modelo da marca,
faturadas pela concessionária e, que estão a caminho das lojas, mantêm a tabela
do incentivo do Governo.
<h2>84% dos créditos para
descontos já foram usados</h2>
Desde
o anúncio do Governo Federal foi estipulado o teto de R$ 500 milhões em
créditos tributários para que as montadoras no Brasil reduzissem o preço dos
carros. Como adiantamos no início desta matéria, a medida entrou em vigor em 5
de junho para pessoas físicas.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/kwid+NOVO/Exclusivas/Renault-Kwid-Zen-2023-traseira.jpg" alt="" width="300px">
Já
as chamadas vendas diretas, aquelas para quem tem CNPJ, mas que em grande
volume são representadas por frotistas e grandes empresas locadoras, tiveram
início no último dia 20 deste mês.
Até
a publicação desta matéria, o Governo Federal concedeu R$ 420 milhões em
créditos tributários para as montadoras ofertarem veículos com desconto que, em
regra, tinham bônus oferecidos pelas próprias fabricantes também. A Renault
sozinha obteve R$ 50 milhões em incentivos, valor abaixo por exemplo de Fiat e
Jeep, que juntas somaram R$ 190 milhões. 
A
reportagem da Mobiauto entrou em contato com a Renault para obter um
posicionamento oficial, mas a marca não respondeu até a publicação da
reportagem. Publicaremos a resposta assim que for enviada.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/ISpw3-VT2uQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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