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Configuração de 185 cv marca volta da divisão ao Brasil em grande estilo, como prêmio do vencedor do BBB e chegada prevista para o fim do ano

A Abarth possui mais de 70 anos de história e sempre teve o nome vinculado às pistas e carros de performance. No Brasil, tivemos uma pitada desse veneno italiano com Fiat Stilo Abarth 2.4 20V, no início do século, e mais recentemente com Fiat 500 Abarth 1.4 T-Jet turbo, em 2014.
O retorno da divisão esportiva ao Brasil foi anunciado no BBB22, no último domingo (13). A fabricante aproveitou o reality show para mostrar o tão aguardado Pulse Abarth, seu primeiro produto nesta retomada ao mercado nacional, com status de “submarca” esportiva da Fiat.
A escolha do Big Brother Brasil mostra que a Abarth não voltou para brincar. Afinal, a Stellantis adotou a mesma estratégia usada com as versões civilizadas do Pulse no ano passado, tendo no programa o principal meio de divulgação de seu mais novo produto.&nbsp;
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Inclusive, o Pulse Abarth será um dos prêmios do vencedor desta edição,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-abarth-pulse-deve-ser-o-premio-de-185-cv-do-vencedor-do-bbb22/1690"> como a Mobiauto contou em primeira mão neste outro artigo.</a>
Para se diferenciar das demais versões do Pulse, a divisão esportiva deve colocar no cofre do motor o 1.3 GSE T4, de 180/185 cv de potência (G/E) e 27,5 kgfm de torque (qualquer combustível). Seu bloco de quatro cilindros é o mesmo do 1.3 Firefly aspirado, igualmente flex, porém com turbo, 16V (quatro por cilindro e não apenas duas), injeção direta de combustível e sistema MultiAir III.
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O trem de força é o mesmo da <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro">Toro </a>Turbo 270 e dos <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass">Jeep Compass</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade">Renegade </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/commander">Commander</a> T270. Isso significa que o Pulse Abarth será gerenciado por um câmbio automático de seis marchas da Aisin e terá tração dianteira, mas a calibração de propulsor, câmbio e diferencial será exclusiva.
O “hot SUV” também deve contar com suspensões recalibradas, freios redimensionados (será que teremos, enfim, discos nas rodas traseiras?) e assistência de direção mais rígida. Os detalhes só devem ser divulgados pela Fiat mais perto do lançamento.
Além disso, Pulse Abarth caprichou na cara de mal. Na dianteira, o pára-choque é mais robusto, diferente das versões vendidas sob a alcunha Fiat. Traz, ainda, um filete vermelho na parte inferior. Os faróis de neblina estão posicionados também na parte de baixo da peça, próximos à tomada de ar.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estes-sao-os-mais-de-50-carros-que-stellantis-lancara-no-brasil-ate-2025/1693" target="_blank">Estes são os mais de 50 carros que Stellantis lançará no Brasil até 2025</a>
A grande é exclusiva, com divisórias em cascata e tom preto. Ela carrega o logotipo Abarth no lugar do da Fiat e ainda recebe acabamento em preto brilhante nas extremidades.
Na lateral, o destaque vai para as inéditas rodas de liga leve de 17 polegadas com estilo retrô, pintadas de preto com acabamento vermelho mais ao centro.&nbsp;
O detalhe é que a rodagem possui cinco furos em vez de quatro, como nas demais versões do Pulse. Tudo para por conta das suspensões mais robustas e dos 55 cv a mais de potência, sendo 7,1 kgfm extras de torque.
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As capas dos retrovisores também são pintadas de vermelho. Já a traseira ganhou lanternas escurecidas e um pára-choque todo remodelado, com direito a ponteira dupla de escape e moldura em preto com linhas parecidas, como as do finado e saudoso 500 Abarth.
Embora tenha sido apresentada no último fim de semana, a novidade só estará disponível nas lojas no último trimestre deste ano. Os preços ainda não foram divulgados, mas a Mobiauto acredita que fique entre R$ 140.000 e R$ 150.000.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-jeep-renegade-4x4-flex-sera-tao-bom-quanto-era-o-diesel/1477">Avaliação: novo Jeep Renegade 4x4 flex será tão bom quanto era o diesel?</a> &nbsp;
<h2>Mais modelos Abarth no Brasil</h2>
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Esta é a primeira vez que um SUV ganha os aprimoramentos e a roupagem da Abarth no mundo. Com o destaque de ter sido um produto desenvolvido diretamente no Brasil. Mas o Pulse não será o único modelo a ser picado e envenenado pela grife por aqui.
Durante coletiva de imprensa na última sexta-feira (11) com jornalistas, o diretor de operações comerciais da Fiat no Brasil, Herlander Zola, confirmou que a Abarth terá mais modelos em nosso mercado.
Naquele momento, um slide mostrava três carros cobertos, indicando que a divisão esportiva terá pelo menos outros dois modelos no país. Zola não confirmou quais serão, mas antecipou que “nenhum Abarth existe sem um Fiat por trás”. Ou seja, a chance de aplicação da submarca em modelos da Jeep é zero.&nbsp;
Por isso, a Mobiauto aposta que os escolhidos serão o Fastback, ainda a ser lançado entre este ano e 2023, usando o mesmo trem de força Turbo 270 do Pulse Abarth, e o Argo, quem sabe na configuração Turbo 200 (1.0 três-cilindros 12V turboflex de 130 cv e 20,4 kgfm, com câmbio CVT). Aguardemos.&nbsp;
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<h2>Alas dedicadas dentro de concessionárias Fiat</h2>
A Abarth terá ainda centros especializados por aqui. De acordo com Zola, a Stellantis abrirá entre 25 e 50 pontos de venda pelo Brasil, dentro de concessionárias Fiat. Eles serão caracterizados com as cores e emblema da divisão esportiva tanto no interior quanto na fachada.
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Assim será o Fiat Pulse Abarth, 1º SUV esportivo da marca no mundo

Inédita versão esportiva do SUV marcará o retorno da divisão ao país, com status de marca e motor 1.3 turboflex herdado da Jeep

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A Abarth, divisão esportiva da Fiat, vai mesmo voltar ao Brasil. Conforme <a href="https://autopapo.uol.com.br/curta/abarth-brasil-retorno-stellantis/">o atento relato dos parceiros do Auto Papo</a>, o COO da Stellantis na América Latina, Antonio Filosa, não fez muita questão de esconder que a grife será relançada no país não apenas como um selo esportivo, mas com status de marca.
Nesta quinta-feira (10), a fabricante confirmou esse direcionamento ao divulgar um teaser contendo a insígnia do escorpião e a promessa de, “muito em breve”, revelar “como a Fiat pretende ‘envenenar’ a sua rede de concessionárias com um veículo (...) para quem (...) não abre mão de uma experiência única que somente a ‘picada’ de uma marca provocante poderia proporcionar...”. Não precisamos dizer mais nada.
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O modelo <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-abarth-o-suv-venenoso-de-185-cv-que-o-nivus-gts-nao-quis-ser/1463">escolhido para a reestreia da Abarth será o Pulse</a>, utilizando o trem de força Turbo 270 AT6 da prima <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro">Toro</a> e dos <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/renegade">Jeep Renegade</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass">Compass</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/commander">Commander</a>. Ele reúne o propulsor 1.3 GSE T4 (quatro-cilindros, 16V, flex, com injeção direta de combustível e sistema MultiAir III), de 180/185 cv de potência (G/E) e 27,5 kgfm de torque (qualquer combustível) a um câmbio automático de seis marchas da Aisin.
Flagra divulgado <a href="https://www.autossegredos.com.br/marcas/fiat-marcas/abarth-pulse-2023-e-flagrado-e-confirmado-em-teaser/">também nesta quinta pelo Autos Segredos</a> mostra em detalhes as excentricidades da configuração: grade (tipo colmeia), rodas aro 17 com cinco furos, pneus Pirelli Cinturato P7, para-choques exclusivos e dupla saída de escapamento, além de diversos brasões, decalques, plaquetas e outros elementos que devem diferenciar o visual exterior e o acabamento interno.
Para esta sexta-feira (11), uma coletiva de imprensa virtual da Fiat deve servir para a confirmação do regresso da Abarth ao país. O que ainda não foi divulgado, mas a Mobiauto já apurou junto a fontes da rede concessionária que tiveram acesso ao projeto, é que o Abarth Pulse deve ser o prêmio do vencedor do BBB22.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-pulse-1-3-cvt-o-suv-automatico-mais-barato-do-brasil/1686" target="_blank">Avaliação: Fiat Pulse 1.3 CVT, o SUV automático mais barato do Brasil</a>
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No ano passado, o Pulse Turbo 200 <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-tuo-ou-domo-como-sera-o-suv-que-juliette-ganhou-no-bbb-2021/790">foi o carro oferecido a Juliette, vencedora do reality show</a> na ocasião. A Stellantis, inclusive, usou o programa para revelar em rede nacional o visual do SUV. Por isso, soou com tom frustrante a notícia de que a fabricante repetiria a dose este ano e daria outro Pulse e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-fiat-fastback-deve-ser-o-nome-do-suv-cupe-376/1227">não um Fastback</a> ao vencedor da edição 2022.
Com a chegada do Abarth Pulse, tudo faz mais sentido. O visual e talvez até o interior do SUV esportivo devem ser revelados, de fato, no final do reality, trazendo o toque de novidade que a Fiat precisa para gerar burburinho em cima de seu patrocínio milionário ao programa.
Porém, assim como aconteceu com Juliette no BBB21, o vencedor da atual edição terá de esperar alguns meses até receber o carro. Segundo o Autos Segredos, o lançamento da variante envenenada do Pulse só deve ocorrer em outubro.
A grande questão agora é: Juliette preferiu dar seu Pulse Impetus Turbo 200 ao irmão em vez de ficar com o veículo que ganhou. Será que o ganhador do Abarth Pulse de 185 cv no BBB22 terá coragem de também se desfazer de seu novo brinquedo?
Projeções: Kleber Silva
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Exclusivo: Abarth Pulse deve ser o prêmio de 185 cv do vencedor do BBB22

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Elasticidade e maior capacidade cúbica ainda podem falar a favor dos propulsores aspirados, mas estilo de condução também conta muito 

Com Camila Torres
Os debates em grupos de Facebook e WhatsApp parecem sem fim quando o assunto é “qual o motor é mais econômico: turbo ou aspirado?”. O Inmetro muitas vezes aponta os propulsores turbinados com menor capacidade cúbica como os mais eficientes, mas alguns donos dizem o contrário.&nbsp;
A explicação para os dados conflitantes pode estar no estilo de condução. A indústria automotiva deu o nome de downsizing para os novos motores que têm um deslocamento menor, mas tecnologias que os deixam mais potentes até que motores de capacidade cúbica bem maior. Um desses é o famoso motor 1.0 turbo.
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Eles chegaram prometendo duas coisas que mexem com o coração de qualquer consumidor: mais desempenho e economia de combustível.&nbsp;
Mas os proprietários têm colocado isso em xeque depois de experimentarem os motores turbinados de fábrica. Não é difícil ver alguns afirmando que seu antigo carro com uma usina aspirada 1.5 ou 1.6 era mais eficiente. E isso foge à teoria.
Investigamos o caso e, de fato, esses motoristas podem estar certos! Tudo depende da forma como dirigem o veículo. Pegamos dois modelos como exemplo nesta matéria: <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/pulse">Fiat Pulse</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/hyundai/creta">Hyundai Creta</a>.&nbsp;
O primeiro traz um motor 1.3 quatro-cilindros 8V aspirado nas versões mais baratas e um 1.0 três-cilindros turbo 12V nas de topo, ambos flex. O segundo é ainda mais radical: contrasta um 1.0 turbo 12V com um 2.0 aspirado 16V.
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Para esclarecer o que conta a favor de cada tipo de propulsor, conversamos com Erwin Franiek, engenheiro mecânico da AEA (Associação Brasileira Engenharia Automotiva). A resposta é mais intrigante e, ao mesmo tempo, lógica do que você imagina. Entenda:&nbsp;
 
<h2>Quando um motor aspirado gasta menos que um turbo</h2>
Depende. O engenheiro esclarece que o motor turbo tem potencial para ser mais econômico que o motor aspirado. Afinal, ele é menor e tem torque constante em rotações baixas. Mas o estilo de condução é um dos fatores determinantes para o turbo ser mais econômico ou mais gastão:&nbsp;
“Um motor turbo já entrega seu torque total em 1.500 rpm e, depois, se mantém constante, enquanto o aspirado só atingirá o pico mais à frente, geralmente entre 3.500 e 4.500 rotações”, explica o especialista.
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“Se o motorista dirigir tanto um carro turbinado quanto um aspirado de forma mais nervosa, o turbo terá um desempenho melhor. Mas será menos econômico que o aspirado”, exemplifica.
O engenheiro segue: “O motor turbo tem uma variação [de consumo] muito maior que o aspirado. Com base em testes que já realizei, comparando uma direção mais agressiva com uma mais mansa, o motor turbo pode ser até 50% mais econômico, quanto o aspirado tem uma variação de até 30%.”, afirma o engenheiro.&nbsp;
Nós já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-estilo-de-conducao-afeta-e-muito-o-consumo-de-combustivel/492">fizemos o teste de consumo com o Renault Duster 1.6 e tivemos números até maiores que os citados pelo engenheiro, e vocês podem conferir detalhes da experiência aqui</a>.&nbsp;
Quando mencionamos os dados de potência e torque de um motor, estamos nos referindo aos números máximos dele, não necessariamente do que está disponível em cada faixa de rotação.&nbsp;
Como o torque do motor turbo já é total a rotações mais baixas, sua potência também cresce de maneira mais acelerada a giros mais baixos. Por isso, uma usina turbinada tende a alcançar picos de potência mais altos do que um aspirado, segundo o especialista.&nbsp;
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“O motor turbo é mais potente que o aspirado em quase todas as faixas de rotação. Eles vão ficar parecidos só em uma rotação alta. Por isso [o turbo] pode gastar mais, pois ele tem uma potência maior. Essa é a diferença. Sempre que for requisitado, o turbo entregará mais potência em baixas rotações” discorreu Freniek.
“Ele [turbo] vai consumir mais [combustível] para isso. Mas, usando como referência o quilowatt gerado, a eficiência [térmica] do motor turbo ainda é maior. Ele gera mais energia [que um motor aspirado] e uma coisa compensa a outra. Portanto, por energia entregue, o turbo gasta menos”, concluiu.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-fiat-fastback-tera-o-interior-que-o-irmao-pulse-sempre-quis-ter/1676">Flagra: Fiat Fastback terá o interior que o irmão Pulse sempre quis ter</a>
 
<h2>Creta e Pulse: dois casos de aspirado vs turbo</h2>
Vamos partir do princípio de que estamos falando de dois motores, um aspirado e um turbo, e que, apesar de terem uma diferença de deslocamento, ambos têm uma potência muito parecida. O novo Hyundai Creta é um bom exemplo, já que tem versões com o motor 1.0 turbo e com o motor 1.6 aspirado. Observe os dados técnicos abaixo:
Hyundai Creta Action 1.6 AT
Consumo: 7,1 km/litro na cidade e 8,2 km/litro na estrada com etanol / 10,1 km/litro na cidade e 11,3 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 130/123 cv (E/G) a 6.000 rpm e 16,5/16 kgfm de torque (E/G) a 4.500 rpm / 0 a 100 km/h em 12 segundos / Velocidade máxima: 172 km/h
Novo Hyundai Creta 1.0 TGDi AT
Consumo: 8,3 km/litro na cidade e 8,7 km/litro na estrada com etanol / 11,6 km/litro na cidade e 12 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 120 cv (E/G) a 6.000 rpm e 17,5 kgfm de torque (E/G) a 1.500 rpm / 0 a 100 km/h em 11,5 segundos / Velocidade máxima: 180 km/h
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-fiat-pulse-tem-requisitos-para-fazer-o-mesmo-sucesso-do-uno-/1320">Avaliação: Fiat Pulse tem requisitos para fazer o mesmo sucesso do Uno?</a>
A configuração 1.0 turbo tem mais torque e uma diferença de apenas 3 cv para o aspirado se abastecido com gasolina. Mesmo assim, o motor turbinado deixou o Hyundai Creta levemente mais ligeiro que com o propulsor aspirado.&nbsp;
Assim, se o motorista rodar com cautela, o SUV turbinado será mais econômico, segundo os dados do Inmetro. No dia a dia, caso o condutor fique instigado a pisar sem dó no acelerador, aí o 1.6 pode se mostrar mais econômico.
Para ajudar a acompanhar o raciocínio, vamos analisar o Fiat Pulse. Tanto o SUV da Hyundai como o da Fiat entregam o torque total a menos de 2.000 rpm com o motor turbo. Já com o aspirado, nos dois casos, o pico é atingido em 4.000 rpm ou mais.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-itens-que-e-sempre-bom-ter-no-carro-na-hora-do-aperto/959">10 itens que é sempre bom ter no carro na hora do aperto</a>
No caso do Pulse, porém, a configuração Turbo 200 é significativamente mais potente que a 1.3: são 23 cv a mais e quase 7 kgfm a mais de torque. Seguindo a lógica do especialista, a potência extra o deixará menos econômico em relação ao 1.3 aspirado.&nbsp;
Porém, se você observar os números, perceberá que a autonomia dos dois motores ainda assim está muito próxima e que o motor turbinado chega até a ser mais econômico na estrada com gasolina.
Afinal, é quando ele consegue entregar potência para manter o veículo a velocidades mais altas sem subir tanto os giros. Na conta, entra ainda o fato de estar usando gasolina, um combustível de maior poder calorífico do que o etanol.
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Como, porém, a maioria das pessoas utiliza o carro na cidade, quem não tem dó de pisar no acelerador a cada aceleração e retomada vai gastar mais combustível dirigindo o Pulse 1.0 turbo do que o Pulse 1.3 aspirado, mesmo que ambos utilizem a mesma caixa CVT dotada da mesma relação das sete marchas simuladas.
Fiat Pulse 1.3 Aspirado CVT
Consumo: 9,2 km/litro na cidade e 10,4 km/litro na estrada com etanol / 12,9 km/litro na cidade e 14,3 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 107/98 cv (E/G) a 6.250 rpm e 13,7/13,2 kgfm de torque a 4.000 rpm / 0 a 100 km/h em 11,4 segundos / Velocidade máxima: 177 km/h
Fiat Pulse 1.0 Turbo CVT
Consumo: 8,5 km/litro na cidade e 10,2 km/litro na estrada com etanol / 12 km/litro na cidade e 14,6 km/litro na estrada com gasolina
Desempenho: 130/125 cv (E/G) a 5.750 rpm e 20,4 kgfm de torque (E/G) a 1.700 rpm/ 0 a 100 km/h em 9,4 segundos / Velocidade máxima: 189 km/litro
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<h2>Turbo vs aspirado, qual motor é mais econômico?</h2>
“Se você pegar o mesmo carro e entregar um para uma pessoa que dirige tranquilamente, sem grandes variações de aceleração em frenagem, e entregar o outro para uma pessoa que faz totalmente o contrário, freia em cima do outro carro no farol, estica muito a marcha, acelera demais na saída, a variação de consumo entre um e outro será significativa”, explica Erwin Franiek, da AEA.
Sendo assim, a resposta para a pergunta se o motor turbo é mais econômico que o aspirado é: “Em uma direção tranquila, com o pé leve, o motor turbo será o mais econômico, considerando motores de gerações próximas e com desempenho similar. Já em uma direção agressiva, a vantagem é do motor aspirado”, finaliza o engenheiro.
Dessa forma, um fator totalmente determinante para saber qual o motor mais econômico é o seu estilo de condução.&nbsp;
Imagens: Renan Bandeira/Mobiauto &nbsp;
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