Chevrolet Vectra GSi batia os 200 km/h e era o mais rápido do país há 30 anos
A década de 90 é lembrada com saudade pelos fãs da linha
Chevrolet. Naquele período e, na verdade até alguns anos antes, a marca trazia
a sua linha Opel para o nosso mercado. Nos anos 80 com alguma defasagem
mecânica e de tecnologia. Mas a reabertura das importações também abriu novas
possibilidades.Você pode se interessar por:
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A partir daquele momento a Chevrolet tinha oportunidade de trazer os modelos da subsidiária europeia com tecnologia de primeiro mundo. E o mercado estava ávido por novidades tanto em termos de design quanto mecanicamente falando. Isso incluía as injeções eletrônicas monoposto também.
O Vectra foi lançado no velho continente em 1988. Ele chegou por aqui em três versões: GLS, CD e a esportiva GSi. Sem dúvida nenhuma esta última conseguia reunir um conjunto mecânico excepcional, com lendário C20XE, além de um design que foi referência em termos de coeficiente aerodinâmico.
A versão GSi trazia as rodas de 15 polegadas com desenho muito próprio. Além disso o aerofólio discreto na tampa traseira e um padrão de adesivos que fez história. O seu estilo até um pouco discreto escondia um desempenho avassalador para os anos 90.
Uma de suas características mais interessantes era o seu motor C20XE, ao qual me referi dois parágrafos acima. Ele também é usado por outros esportivos e sangue quente da Opel, como o Calibra. Com seus 150 cv aspirado entregava força e subia de giro rapidamente trabalhando em conjunto com um excelente câmbio de cinco velocidades.
Essa combinação explosiva, no melhor sentido da palavra, fez dele o carro mais rápido do Brasil em 1993 atingindo quase 200 km/h, uma barreira transponível somente para supercarros como Porsche e Ferrari. Um sedã acessível, mesmo caro para os nossos padrões, chegar perto disso era algo fora do comum.
O exemplar da matéria é de 1993, primeiro ano desta versão esportiva. Ele ainda não traz algumas características que ficaram famosas no modelo, tais como teto solar e o computador de bordo. Por outro lado, a diversão é garantida com esse conjunto mecânico singular que fez história aqui e lá fora.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.